segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Boas Novas, WAGGONER, Cap. 5, O Espírito Torna Fácil Ser Salvo


1 Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.
A relação entre o capítulo quarto e cinco é tão estreita, que custa imaginar a razão que levou a se dividir o texto nesse ponto.
A liberdade que Cristo oferece
Quando Cristo manifestou-se em carne, o trabalho dele consistiu em “proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos” (Isa. 61:1). Os milagres que realizou foram ilustrações práticas de sua obra, e bem podemos agora considerar um dos mais interessantes.
"Ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus” (Luc. 13:10-13).
Quando o hipócrita dirigente da sinagoga reclamou porque Jesus tinha feito esse milagre no sábado, Ele lembrou-lhe como cada um deixava livre a seu boi ou asno no sábado, a fim de que bebessem, e acrescentou dizendo: "Por que motivo não se devia livrar do cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?” (vers. 16).
Há dois aspectos dignos de menção: Satanás tinha amarrado a mulher, e esta estava “possessa de um espírito de enfermidade” que a incapacitava.
Note que esta descrição se ajusta bem à nossa condição, antes de encontrar a Cristo:
(1) Somos cativos de Satanás, estamos “cativos à vontade dele” (2 Tim. 2:26). “Todo o que comete pecado, é escravo do pecado” (João 8:34), e “o que pratica o pecado pertence ao diabo” (1 João 3:8). “Quanto ao perverso, as suas iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido” (Prov. 5:22). O pecado é a cadeia com que Satanás nos amarra.
(2) Estamos possessos “de um espírito de enfermidade”, e de nenhuma maneira possuímos a força para nos endireitar, nem para libertar-nos por nós mesmos das cadeias que nos amarram. Foi “quando ainda éramos fracos” que Cristo morreu por nós (Rom. 5:6). O termo que é traduzido por fracos em Romanos 5:6 é o mesmo que é traduzido por ”enfermidade” no relato de Lucas. A mulher estava enferma ou debilitada, e essa é também a nossa condição.
Que fez Jesus por nós? Toma nossa fraqueza, e nos dá em troca sua força. “Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas” (Heb. 4:15). “Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e levou nossas doenças” (Mat. 8:17). Ele se fez em tudo semelhante ao que nós somos, a fim de que possamos ser feitos em tudo ao que Ele é. Nasceu “debaixo da Lei para redimir os que estavam debaixo da Lei” (Gál. 4:4 e 5). Nos libertou da maldição, fazendo-se maldição por nós, para que nos fosse possível receber a bênção. Embora não conhecesse pecado, se tornou pecado por nós, “para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Cor. 5:21).
Para que Jesus livrou essa mulher de sua enfermidade? Para fazê-la caminhar em liberdade. Não foi certamente para que continuasse fazendo, por sua própria e livre vontade, as mesmas coisas que anteriormente tinha que fazer por obrigação, quando estava em seu estado de penosa escravidão. Com que propósito nos livra do pecado? Para que possamos viver livres do pecado. Devido a debilidade de nossa carne, somos incapazes de obrar a justiça da lei. Portanto, Cristo, que veio em carne, e que tem poder sobre a carne, nos fortalece. Nos provê seu poderoso Espírito para que a justiça da lei possa cumprir-se em nós. Em Cristo não andamos na carne, mas no Espírito. Não podemos saber de que maneira ele o faz. Só Ele o sabe, já que é Ele quem possui o poder. Mas nós podemos conhecer sua realidade.
Quando a mulher estava ainda presa e sem forças para endireitar-se, Jesus lhe disse: “Mulher, estás livre da tua enfermidade”. É um tempo verbal presente. Ele também diz isso à nós hoje. Proclama liberdade a todo cativo.
A mulher “andava encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se”, porém, ela endireitou-se imediatamente ante a palavra de Cristo. Fez o que “não podia” fazer. “O que é impossível para os homens, é possível para Deus” (Luc. 18:27). “O Eterno sustém a todos os que caem, e levanta a todos os oprimidos” (Sal. 145:14). Não é a fé que produz os atos, mas ela é que reconhece o que já é um fato. Não há sequer uma só alma encurvada debaixo do peso do pecado que Satanás encadeou, que Cristo não sustenha e endireite. A liberdade lhe pertence. Simplesmente, deve fazer uso dela. Que a mensagem ressoe em todos os lugares. Que toda alma saiba que Cristo dá liberdade ao cativo. A boa nova encherá de alegria a milhares.
Cristo veio resgatar o que se havia perdido. Nos redime da maldição. Nos redimiu. Nos tem redimido. Então, a liberdade com que nos faz livres é aquela que existia antes que viesse a maldição. Ao homem foi dado o domínio sobre a terra. Não meramente ao primeiro homem criado, mas a toda a humanidade. “No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados (Gên. 5:1 e 2). “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra“ (Gên. 1:26-28). Vemos que o domínio foi dado a todo o ser humano, macho ou fêmea.
Quando Deus fez o homem, “lhe sujeitou [sob seus pés] todas as coisas” (Heb. 2:8). É certo que agora não vemos que todas as coisas são sujeitas ao homem, “vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem” (vers. 9). Jesus redime a todo homem da maldição do domínio perdido. Uma coroa implica um Reino, e a coroa de Cristo é a mesma que foi dada ao homem, quando Deus o recomendou dominar sobre a obra de suas mãos. Como homem, estando na carne, depois de haver ressuscitado e estar a ponto de ascender, Cristo declarou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Portanto, ide” (Mat. 28:18 e 19). NEle nos é dado todo o poder que se perdeu pelo pecado.
Cristo – como homem – provou a morte para nós, e por meio da cruz nos redimiu da maldição. Se estamos crucificados com Ele, estamos igualmente ressuscitados e assentados com Ele nos lugares celestiais, com todas as coisas sob nossos pés. Se não sabemos isto, é porque não permitimos ao Espírito que nos revele. Os olhos de nosso coração têm que ser iluminados pelo Espírito, “para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos” (Efe. 1:18).
A exortação para os que morreram e ressuscitaram com Cristo, é: “Não reine o pecado em vosso corpo mortal, para obedecer a seus maus desejos” (Rom. 6:12). Em Cristo, temos autoridade sobre o pecado, de forma que não tenha qualquer domínio sobre nós.
Quando “nos libertou de nossos pecados com seu sangue ”nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai” (Apoc. 1:5 e 6). Glorioso domínio! Gloriosa liberdade! Libertação do poder da maldição, inclusive sendo rodeados dela! Libertação do presente século mau, da concupiscência da carne, da concupiscência dos olhos, e da arrogância da vida! Nem “o príncipe da potestade do ar” (Efe. 2:2), nem os “dominadores deste mundo tenebroso” (6:12) podem ter domínio algum sobre nós. É a liberdade e autoridade que teve Cristo quando ordenou: “Vai-te, Satanás” (Mat. 4:10). E o diabo o deixou imediatamente.
É uma tal liberdade que nada no céu nem na terra nos pode obrigar a proceder contra nossa eleição. Deus nunca nos obrigará, pois é quem nos dá a liberdade. E nenhum outro fora dEle pode obrigar-nos. É um poder sobre os elementos, de forma que sejam postos a nosso serviço, em vez de sermos controlados por eles. Aprenderemos a reconhecer Cristo e a cruz em todo o lugar, de forma que a maldição careça, para nós, de poder. Nossa saúde “apressadamente brotará” (Isa. 58:8), pois que a vida de Cristo se manifestará em nossa carne mortal. Uma liberdade gloriosa como nenhuma língua ou pena podem descrever.
"Permanecei, pois, firmes
"Pela palavra de Jeová foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito de sua boca”, “Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu” (Sal. 33:6, 9). A mesma palavra que criou o firmamento estrelado, nos fala assim: “Permanecei, pois, firmes”. Isto não é uma ordem que nos deixa no mesmo estado de impotência anterior, mas que leva em si mesma o cumprimento do fato. Os céus não se formaram por si mesmos, foram trazidos à existência pela palavra do Senhor. Permitamos-Lhe, pois, ser nosso instrutor. “Levantai vossos olhos para o alto, e vede quem criou estas coisas, quem criou seu exército de estrelas, quem a todas chama pelos seus nomes, por causa da grandeza de suas forças” (Isa. 40:26). “Ele dá energia ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Isa. 40:29).
1 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
É necessário compreender que isso envolve muito mais que o simples rito da circuncisão. O Senhor fez com que esta epístola, que tanto fala da circuncisão, fosse preservada para nosso benefício, porque contém a mensagem do evangelho para todas as épocas, até mesmo se a circuncisão como rito não é em nossos dias objeto de nenhuma polêmica.
A questão é como obter a justiça – a salvação do pecado – e a herança que isto envolve. E pode ser obtida somente pela fé, recebendo a Cristo no coração e lhe permitindo viver sua vida em nós. Abraão teve essa justiça de Deus pela fé de Jesus Cristo, e Deus lhe deu a circuncisão como sinal disto. Teve para Abraão um significado muito especial, lembrava-lhe constantemente sua derrota quando tentou cumprir a promessa de Deus por meio da carne. O registro deste fato, tem para nós idêntico propósito. Mostra que “a carne nada aproveita”, e que portanto, não é necessário depender dela. Não é que estar circuncidado faria que Cristo ficasse sem proveito, porque mesmo Paulo estava, e em certo momento considerou oportuno que Timóteo fosse circuncidado (Atos 16:1-3). Mas Paulo não dava valor algum a sua circuncisão, nem para qualquer outro sinal externo (Fil. 3:4-7), e quando lhe propuseram a circuncisão de Tito como condição necessária para a salvação, não consentiu (Gál. 2:3-5).
O que devia ter sido apenas um sinal indicativo de uma realidade preexistente, foi considerado pelas gerações subsequentes como o meio para estabelecer essa realidade. Portanto, a circuncisão é erguida nesta epístola como símbolo de todo tipo de “obra” que o homem possa fazer, esperando obter assim a justiça. São “as obras da carne”, postas em contraste com o Espírito.
É estabelecida esta verdade: se uma pessoa faz algo com a esperança de ser salvo por ela, quer dizer, de obter a salvação por suas próprias obras, “de nada lhe aproveitará Cristo”. Se não se aceita a Cristo como um Redentor pleno, não o aceitamos em nada. Quer dizer, ou aceita a Cristo tal qual é, ou o rejeita. Não pode ser de outro modo. Cristo não está dividido, e não compartilha com nenhuma outra pessoa ou coisa a honra de ser Salvador. Então é fácil ver que se alguém fosse circuncidado com a intenção de ser salvo deste modo, estaria manifestando falta de fé em Cristo como o pleno e único Salvador do homem.
Deus deu a circuncisão como um sinal da fé em Cristo. Os judeus a perverteram transformando-a em um substituto da fé. Quando um judeu se gloriava em sua circuncisão, ele estava gloriando-se de sua própria justiça. Assim mostra o versículo quatro: “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei: da graça tendes caído”. Paulo não estava de modo algum depreciando a lei, mas a capacidade do homem para obedecê-la. Tão santa e gloriosa é a lei, e tão grande suas exigências que nenhum homem pode alcançar a sua perfeição. Somente em Cristo se faz a nossa justiça da lei. A verdadeira circuncisão é adorar a Deus em Espírito, alegrar-se em Jesus Cristo, e não pôr a confiança na carne (Fil. 3:3).
2 E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
3 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei: da graça tendes caído.
‘Aí está!’, exclamará alguém, ‘isso demonstra que a lei é algo a evitar, já que Paulo afirma que os que são circuncidados estão obrigados a cumprir toda a lei, ao mesmo tempo que admoesta que ninguém se circuncide'.
Não tão depressa, amigo. Vejamos mais atentamente o texto. Observe o que Paulo diz, no original grego (vers. 3): “devedor é toda a lei a cumprir”. Você pode notar que o mal não é a lei, nem cumprir a lei, mas sim o estar em dívida com a lei. É importante apreciar a diferença. Ter comida e roupa é bom. Endividar-se para poder comer e vestir, é muito triste. E mais triste ainda é ter a dívida, e além disso faltar o necessário para comer e vestir.
Um devedor é aquele que deve algo. O que está em dívida com a lei, deve à justiça que a lei demanda. Então, todo aquele que está em dívida com a lei, está debaixo da maldição, “porque está escrito: 'Maldito todo aquele que não permanece em tudo o que está escrito no livro da Lei'“ (Gál. 3:10). Portanto, tentar obter justiça de qualquer outro modo que não seja pela fé em Cristo significa estar sob a maldição da dívida eterna. Está endividado pela eternidade, uma vez que não tem nada com que pagar. Porém, o fato de que seja devedor à lei – “devedor é toda a lei a cumprir” –, demonstra que deveria cumpri-la em sua totalidade. Como?: “Esta é a obra de Deus, que creiais nAquele a quem ele enviou” (João 6:29). Deixará de confiar em si mesmo e receberá e confessará a Cristo em sua carne, e então a justiça da lei se cumprirá nele, porque não andará de acordo com a carne, mas com o Espírito.
4 Porque nós pelo espírito da fé aguardamos a esperança da justiça.
Leia vários vezes este texto, mas leia-o detidamente. Não esqueça o que já estudamos a respeito da promessa do Espírito. Caso contrário, você corre o risco de equivocar seu significado.
Não suponhas que o texto significa que, tendo o Espírito, temos que esperar para obter a justiça. Não diz isso. O Espírito traz a justiça. “O espírito vive por causa da justiça” (Rom. 8:10). “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8). Todo o que recebe o Espírito, tem a convicção do pecado, e da justiça que o Espírito lhe fez ver que carece, e que somente o Espírito pode trazer-lhe.
Qual é a justiça que traz o Espírito? É a justiça da lei (Rom. 8:4). “Porque sabemos que a lei é espiritual” (Rom. 7:14).
O que há, então, sobre “a esperança da justiça” que aguardamos pelo Espírito? Note que não diz que por meio do Espírito aguardamos a justiça. O que diz é que “aguardamos a esperança da justiça que vem pela fé”, quer dizer, aguardamos a esperança que é dada ao possuirmos essa justiça. Refresquemos brevemente a memória a esse respeito:
(1) O Espírito de Deus é “o Espírito Santo da promessa”. A possessão do Espírito é o penhor ou garantia da promessa de Deus.
(2) O que Deus nos prometeu, como filhos de Abraão, foi uma herança. O Espírito Santo é a garantia daquela herança até que a possessão adquirida esteja redimida e nos seja entregue (Efe. 1:13 e 14).
(3) Essa herança prometida consiste nos novos céus e nova terra, nos quais mora a justiça (2 Ped. 3:13).
(4) O Espírito traz a justiça. É o representante de Cristo, a forma na qual Cristo, que é nossa justiça, vem morar em nossos corações (João 14:16-18).
(5) Portanto, a esperança que o Espírito traz é a esperança de uma herança no Reino de Deus, na nova terra.
(6) A justiça que o Espírito traz é a justiça da lei de Deus (Rom. 8:4; 7:14). O Espírito não a escreve em tábuas de pedra, mas em nossos corações (2 Cor. 3:3).
(7) Resumindo, podemos dizer que se em vez de crermos o suficiente para poder obedecer a lei, permitirmos que o Espírito faça morada em nosso coração e nos encha assim da justiça da lei, teremos a esperança viva em nosso interior. A esperança do Espírito – a esperança da justiça pela fé –, não contém elemento algum de incerteza. É algo positivamente seguro. Em nenhuma outra coisa há esperança. Quem não possui “a justiça que vem de Deus pela fé” (Fil. 3:9; Rom. 3:23), está privado de toda esperança. Somente Cristo em nós é “a esperança da glória” (Col. 1:27).
1 Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma; mas sim a fé que opera por caridade.
A palavra traduzida aqui como ”valor”, é a mesma traduzido por “poderão”, “podido” ou “puderam”, em Lucas 13:24; Atos 15:10 e 6:10, respectivamente. Em Filipenses 4:13, é traduzida a mesma palavra: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece". Então, é necessário entender o texto deste modo: 'A circuncisão não pode operar nada, nem a incircuncisão. Somente a fé que – obrando pelo amor –, pode fazê-lo'. E essa fé que obra pelo amor, se encontra somente em Jesus.
Mas o que nem a circuncisão ou a incircuncisão não podem cumprir? Nem mais, nem menos que a lei de Deus. Não está ao alcance de qualquer homem, seja qual seja o seu estado ou condição. O incircunciso carece de poder para guardar a lei, e a circuncisão em nada lhe pode ajudar a fazê-lo. Uma pessoa pode vangloriar-se de sua circuncisão, e outro de sua incircuncisão, mas ambos

Pág. 1130  A cruz é e sempre foi um símbolo de desgraça. ...
Tomar a cruz de Cristo, depender somente dEle para todas as coisas, é o que leva ao abatimento de todo orgulho humano. Os homens gostam de se sentirem independentes e autônomos. Mas pregando-se a cruz, finca manifesto que no homem não habita bem algum, e que tudo deve ser recebido como um dom, e imediatamente haverá alguém que se sinta ofendido
___________________