quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Capítulo 24 - O RETROCESSO RUMO AO EGITO

O Êxodo e os Movimentos do Advento

em Tipo e Antítipo, por Taylor G. Bunch, escrito em 1937

Capítulo 24—O Retrocesso Rumo ao Egito.

Pág. 171 {112} O Recuo. Deuteronômio 2:1. Segundo os versos 14 e 15, os “muitos dias” que os israelitas acamparam em torno do Monte Seir no deserto de Zin foram quase 38 anos. Durante esse tempo “foi contra eles a mão do Senhor, para os destruir do meio do arraial”. Isto naturalmente se refere àqueles que se rebelaram e “provocaram o Senhor” em Cades. Durante o período inteiro do seu jornadear pelo deserto estiveram sob o desfavor de Deus. Um estudo do mapa revela o fato de que as hostes de Israel praticamente refizeram o seu mesmo caminho até o Golfo Elanítico1, o braço ocidental do Mar Vermelho. Esse regresso ao deserto de Cades foi um recuo, sendo assim considerado pelas nações de Canaã que tinham tremido ante a aproximação deles.

Andaram Para Trás. Jeremias 7:22-24. No próprio limiar de sua meta os israelitas recusaram ouvir o conselho divino, e caminharam “no propósito do seu coração malvado; e andaram para trás, e não para diante”. A rebelião em Cades tornou necessário que dessem as costas à terra prometida e encarassem novamente a terra da sua escravidão. “Nos seus corações” eles tinham “voltado atrás novamente ao Egito”, e tinham até “estabelecido um capitão para voltar à sua escravidão”, e agora foram compelidos a começar um recuo ignominioso em direção ao lugar do desejo do seu coração, onde podiam obter as coisas que suas almas almejavam. Eles não retornaram todo o trajeto até o Egito. Os próximos 38 anos foram passados perambulando pelo deserto de Zin. Eles não voltaram para o Egito, nem avançaram para a terra prometida. Praticamente ficaram como num ponto morto.

O Jornadear no Deserto. Números 14:32-34; 32:13. O jornadear de Israel no deserto foi o cumprimento de um decreto ou sentença divina porque em Cades eles “fizeram mal aos olhos do Senhor” e tinham acendido a Sua ira. Salmo 107:40. Não havia sequer uma estrada por onde viajar, mas ficaram à deriva ou vagaram sem rumo num deserto (172) de desolação (num “lugar vazio,” KJV, à margem). “Andaram desgarrados pelo deserto, por caminhos solitários; não acharam cidade para habitarem. Famintos e sedentos, a sua alma neles desfalecia” (Salmo 107:4, 5). Aquele foi de fato um caminho solitário e desolado pelo qual viajaram durante o seu vaguear no deserto. “Vaguear” significa “andar para cá e para lá, sem qualquer roteiro certo ou objetivo em vista; andar errante, percorrer incertamente sem rumo definido, ou desviado de qualquer percurso certo”. Durante esse período eles não fizeram qualquer progresso em direção ao seu alvo final. A sua punição foi muito severa, mas o seu pecado em Cades fora muito sério. Eles deviam aprender lições de fé e obediência na difícil escola da experiência. O Senhor não podia levar rebeldes para a terra prometida. “Gostaram de andar errantes” (Jeremias 14:10).

Prosperidade Material. “Também os abençoa, de modo que se multiplicam muito; e o seu gado não diminui” (Salmo 107:38). Embora isto foi decerto dito da experiência dos israelitas no Egito, não pode haver dúvida nenhuma de que o Movimento do Êxodo continuou aumentando de membresia durante o percurso inteiro de seu jornadear, ver Neemias 9:23. A prosperidade material em números crescentes não cessou durante a sua peregrinação pelo deserto. Durante esse tempo eles certamente também aumentaram na eficiência de sua organização e de um ponto de vista material {113} pareciam ser um povo próspero. Este tipo da prosperidade, contudo, não os conduziu rumo à terra prometida. Aumento de equipamento e números não são a prosperidade que conta para com Deus. Somente progresso espiritual poderia trazer êxito ao movimento, e conduzi-los para fora do deserto e ingressarem na terra prometida.

Pág. 172 {113} O Movimento do Advento. Embora a mensagem de origem celestial que começou na Assembleia de Mineápolis em 1888 conduzisse o Movimento do Advento para fora do deserto do pecado, às fronteiras da Canaã celeste, a rejeição daquela mensagem resultou num retrocesso para o deserto novamente. O próprio movimento não seguiu todo o caminho de volta ao Egito ou ao mundo, mas, à semelhança de Israel do passado, apenas recuou “em direção ao Egito”. É verdade, contudo, que muitos milhares de membros individuais concluíram a viagem completa até o mundo. O recuo deles levou-os de volta a Babilônia, o lugar da sua antiga escravidão. É também verdade que milhares (173) de adventistas estão perigosamente perto do mundo e em breve cortarão todas as ligações com o povo de Deus, retornando ao Egito espiritual. Mas o próprio Movimento do Advento nunca concluiu o recuo e nunca o fará.2 O seu triunfo final é tão certo quanto foi o Movimento do Êxodo, e todos quantos permanecerem no movimento até o fim atingirão a meta celestial.

Corações no Egito. O longo atraso do Movimento do Êxodo foi devido a que os israelitas não cortaram todas as ligações com o Egito e as coisas no Egito. “Nos seus corações eles voltaram atrás novamente para o Egito”. Eles continuaram pensando nas coisas da terra da sua escravidão e por elas ansiando. Esta é também a causa do longo atraso do triunfo do Movimento do Advento. Aqueles cujos corações estão no mundo, e cujos afetos são postos sobre as coisas do mundo, finalmente seguirão os seus corações e voltarão para o mundo. Só aqueles que fizeram uma separação completa do mundo, e que “buscam as coisas que são do alto” e estabeleceram os seus afetos “nas coisas que são de cima, e não nas coisas que são da terra” (Colossenses 3:1, 2) triunfarão por fim com o Movimento do Advento. É perigoso recuar em direção ao mundo e ter nossos interesses centralizados nas coisas do mundo. Aqueles que estão vivendo nos limites do mundo estão cortejando o trágico fracasso e a ruína eterna. Eles constituem “a multidão mista” do Movimento do Advento.

Recuo Prévio. O recuo rumo ao mundo após a rejeição da mensagem de 1888 foi apenas a repetição de um retrocesso espiritual que tinha estado em progresso antes de ser dada aquela mensagem de origem celestial. De fato uma conformidade crescente com o mundo foi a razão por que o Senhor enviou a mensagem apelando a um reavivamento e reforma espiritual. O que se segue são algumas de muitas declarações que dizem respeito à condição espiritual do povo de Deus antes de 1888: “Muitos não fizeram por anos qualquer avanço em conhecimento e santidade verdadeira. São anões espirituais. Em vez de avançarem à perfeição, estão voltando às trevas e escravidão do Egito” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 2, pág. 124]. “Como um povo não estamos avançando na espiritualidade enquanto o fim se aproximar” [idem, vol. 5, pág. 11]. “O meu coração dói dia após (174) dia e noite após noite por nossas igrejas. Muitos estão avançando, mas num rumo contrário” [ibidem, pág. 93].

Pág. 174 {114} Recuo. “Encho-me de tristeza quando penso na nossa condição como um povo. O Senhor não nos fechou o céu, mas o nosso próprio curso de contínua apostasia nos tem separado de Deus. O orgulho, a cobiça e o amor do mundo têm perdurado no coração, sem temor de banimento ou condenação. Pecados sérios e presunçosos tem existido entre nós. Contudo, a opinião geral é de que a Igreja está florescendo, e que paz e prosperidade espiritual estão em todos os seus limites. A Igreja voltou atrás quanto a seguir a Cristo, o seu Líder, e está sempre batendo em retirada rumo ao Egito. Contudo, poucos estão alarmados e atônitos com a sua falta de poder espiritual” [ibidem, pág. 217]. Assim como os israelitas estiveram no deserto antes de alcançarem Cades, junto aos limites da terra prometida, também o povo do Advento esteve no deserto do pecado antes deles atingirem as fronteiras da Canaã celestial em 1888.

Um Recuo Pior. O pior recuo espiritual na história do Movimento do Advento se deu em resultado da rejeição da mensagem de 1888. “Desde o tempo da reunião de Mineápolis, tenho visto a condição da igreja laodiceana como nunca antes. Tenho ouvido a repreensão de Deus dirigida àqueles que se sentem por demais satisfeitos, que desconhecem o seu desamparo espiritual. … Como os judeus, muitos fecharam os olhos para não ver; mas há um grande perigo agora, em fechar os olhos para a luz, e caminhar à parte de Cristo, de nada sentindo necessidade, como ocorreu quando Ele esteve sobre a Terra. Tem-me sido mostradas muitas coisas que apresentei antes ao nosso povo em solenidade e ansiedade, mas aqueles cujos corações foram endurecidos por crítica, ciúmes, e más imaginações não sabiam que eram pobres, e miseráveis, e cegos, e nus. … Sinto-me triste quando penso como por tantos anos tem havido um rebaixamento do padrão. … Esta grande miséria espiritual não é causada por qualquer fracasso da parte de Cristo em fazer tudo que é possível pela Igreja” [Review and Herald, de 26 de agosto de 1890]. O movimento recuou ao terrível deserto laodiceano, fora do qual a mensagem de 1888 se empenhou em conduzi-los.

Pág. 175 {114} Fraqueza Espiritual. “O Senhor enviou uma mensagem para despertar o Seu povo a arrepender-se e fazer as primeiras obras; mas como Sua mensagem foi recebida? Embora alguns a ela atentaram, outros a lançaram ao desprezo e à reprovação sobre a mensagem e o mensageiro. Espiritualmente amortecidos, a humildade e a simplicidade de uma criança desaparecendo, uma profissão mecânica, formal da fé, tomou o lugar do amor e dedicação. Esta lamentável condição de coisas deve continuar?. … Por que tentareis reacender um mero fogo titubeante, e caminhar nas faíscas de vossas próprias chamas?. … A Igreja assemelha-se à árvore improdutiva que, recebendo o orvalho, a chuva e a luz solar, devia ter produzido abundante messe, mas nela o Divino Pesquisador descobre apenas folhas. Pensamento solene para nossas igrejas. Solene, deveras, para cada indivíduo. Maravilhosa é a paciência e longanimidade de Deus; pois ‘se não te arrependeres’ (*Apoc. 5:2) ela será esgotada. As igrejas e as nossas instituições irão de fraqueza em fraqueza, e do frio formalismo ao amortecimento, enquanto disserem, ‘rico sou e farto em mercadorias, e de nada tenho falta’. A Testemunha Verdadeira diz, ‘E não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu’ (*Apoc. 3:17, KJV). Irão jamais ver {115} claramente a sua verdadeira condição?” [Review and Herald, Extra, de 23 de dezembro de 1890). Republicado na mesma revista em 7 de novembro de 1918.

Pág. 175 {115} Experiência Destituída de Cristo. “Há muitos, muitos professos cristãos que estão esperando despreocupadamente pela vinda do Senhor. Não trajam as vestes da Sua justiça.3 Podem professar ser filhos de Deus, mas não são purificados do pecado. São egoístas e auto-suficientes. A sua experiência é destituída de Cristo. Eles nem amam a Deus supremamente, nem ao próximo como a si mesmos. Não têm qualquer ideia verdadeira do que constitui a santidade. Não vêem os defeitos neles. Tão cegados estão que não são capazes de descobrir a sutil obra do orgulho e iniquidade. Estão vestidos com os trapos da presunção, e atingidos com a cegueira espiritual. Satanás lançou a sua sombra entre eles e Cristo, e não têm nenhum desejo de estudar o caráter puro e santo do Salvador” [Review and Herald, de 26 de fevereiro de 1901].

Cristianismo meio morto. “Em muitos corações mal parece haver um alento de vida espiritual. Isto me torna muito triste. Temo que a guerra agressiva contra o mundo, a carne, e (176) o diabo não tenha sido mantida. Iremos nos alegrar com um cristianismo meio-morto, o espírito egoísta, cobiçoso do mundo, compartilhando a sua descrença e rindo quanto a sua falsidade? Não! … Deus traz contra ministros e povo a pesada acusação de debilidade espiritual, dizendo, ‘Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca’ 4 … Deus apela a um reavivamento espiritual e uma reforma espiritual. A menos que isto tenha lugar, os que são mornos continuarão tornando-se mais desprezíveis ao Senhor, até que Ele recuse reconhecê-los como filhos Seus” [Review and Herald, de 25 de fevereiro de 1902.

Igreja Convertida ao Mundo. “É uma verdade solene e terrível que muitos que foram zelosos na proclamação da mensagem do terceiro anjo estão ficando agora desatentos e indiferentes. A linha de demarcação entre mundanos e muitos professos cristãos é quase indistinguível. Muitos que outrora foram zelosos adventistas estão se conformando com o mundo—a suas práticas, a seus costumes, a seu egoísmo. Em vez de conduzir o mundo à obediência à lei de Deus, a Igreja está se unindo cada vez mais estreitamente com o mundo na transgressão. Diariamente a Igreja está se convertendo ao mundo”. – [Testemunhos Para a Igreja, vol. 8, págs. 118, 119, publicado em 1904]. Esta afirmação indica que não só muitos indivíduos, mas a Igreja inteira ou movimento fez um recuo rumo ao mundo. Há grande número de outras afirmações semelhantes que poderiam ser lidas.

Prosperidade Material. Tal como Israel aumentou em número e desfrutou de um grau de prosperidade material durante o seu recuo e jornada pelo deserto, assim o Movimento do Advento tem aumentado firmemente a sua membresia, aprimorado a sua organização, estendido a sua influência, expandido os limites de sua missão e multiplicado as suas instituições, (*seus) evangelistas e (*suas) finanças, mesmo enquanto recuando na direção do mundo e jornadeando no deserto do pecado. Mas a prosperidade material não é sempre evidência de progresso espiritual. É possível experimentar {116} o primeiro sem o último. Se o progresso material constituísse evidência segura da bênção e aprovação de Deus, a que conclusão inevitável (177) não se chegaria ante o crescimento do papado, do Islã, da Ciência Cristã, e tantas outras religiões falsas?

Pág. 177 {116} Retrocesso Espiritual. O retrocesso diz respeito a coisas espirituais, não materiais. “A Obra tem-se estendido a ponto de agora cobrir um vasto território, e o número de crentes aumentou. Contudo, há grande deficiência, já que uma obra mais ampla poderia ter sido realizada, tivesse o mesmo espírito missionário dos tempos pioneiros sido manifestado. Sem esse espírito o obreiro somente maculará e desfigurará a causa de Deus. A obra realmente está retrocedendo em vez de avançar como Deus determinou que deveria. Nosso presente número não se compara com o que se deu no início. Devemos considerar o que poderia ter sido feito se todo obreiro se consagrasse em alma, corpo, e espírito a Deus como deveria” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 6, pág. 420. Publicado em 1900. “Mas em alguns aspectos a obra deteriorou-se. Enquanto cresceu em extensão e instalações, minguou em piedade” [Idem, Vol. 7, pág. 217, publicado em 1902].

Verdadeira Prosperidade. “Se números fossem evidência de êxito, Satanás poderia reclamar a preeminência; pois neste mundo os seus seguidores estão amplamente na maioria. É o grau do poder moral que prevalece no colégio que é o teste de sua prosperidade. É a virtude, a inteligência, e a piedade das pessoas que compõem as nossas igrejas, não os seus números, que deve ser uma fonte de alegria e gratidão” [ìdem, vol 5, págs. 31 e 32]. Depois de uma descrição de prosperidade material e ostentação no culto religioso, quando a religiosidade está faltando, lemos: Mas em tudo disto Deus não é honrado. Ele avalia a Sua igreja, não pelas vantagens externas, mas pela sincera piedade que a distingue do mundo. Ele a estima de acordo com o crescimento dos seus membros no conhecimento de Cristo, segundo o seu progresso na experiência espiritual. Ele olha para os princípios de amor e bondade. ... Uma congregação pode ser a mais pobre da terra. Pode não ter as atrações de exibição exterior; mas se os seus membros possuem os princípios do caráter de Cristo, os anjos se unirão com eles em seu culto” [Profetas e Reis, págs. 565, 566].

Causa do Engano. Aqui está a razão para o engano laodiceano. A igreja tem confundido a prosperidade material com (178) progresso espiritual; como evidência da presença de Deus e favor do céu. O propósito da mensagem laodiceana é corrigir esta impressão falsa e mostrar que Deus leva em conta a prosperidade do ponto de vista da vida e crescimento espirituais. A prosperidade material seguir-se-á, sem dúvida, à presença e bênção de Deus como nos dias apostólicos, mas é o resultado e não a causa do Divino favor. A história de muitos movimentos religiosos, falsos, antigos e modernos, comprova que a prosperidade material por si mesma é sem sentido. Aprender esta lição é uma das maiores necessidades do povo do Advento pois disso depende o nosso destino eterno.


Notas do editor:


1) Golfo Elanítico, nome derivado da localidade de Elat, situada às margens do Mar Vermelho, junto à ponta norte do Golfo de Ácaba, ao sul do deserto de Zin. Atualmente é chamada de Ácaba.

2) Assim também o cremos, mesmo após 50 anos das heresias pregadas pelo livro Questões Sobre Doutrina, “o clássico mais polêmico da história da igreja,” ainda temos a garantia de que a igreja de Deus, a noiva, a esposa do Cordeiro, se aprontará, Apoc. 19:7, ú. P. Este aprontar-se significa: que ela voltará a recebê-Lo como um “Deus conosco”, à mão, isto é, com a nossa natureza caída, e que portanto nos entende, pode socorrer-nos, e não como os deuses babilônicos “cuja morada não é com a carne” (Dan. 2:11); também exigirá que ela creia na doutrina da purificação do santuário, e que a expiação começada no calvário está sendo completada no santíssimo do santuário celestial agora, desde 1844. (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 520; O Grande Conflito, págs. 421, 422, 427 – 429, 480 e "Vivemos Hoje no grande dia da expiação", Jesus Meu Modelo, MM. 2009, pág. 369), etc ...) Sem a compreensão desta doutrina ninguém tem como justificar a razão da existência da igreja adventista. Esta purificação do santuário, Dan. 8:14, a igreja deverá voltar a entender como sendo a interrupção do fluir dos pecados dos corações de cada crente, “um tempo especial de grande humilhação e confissão de pecados a Deus” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 520), para que o Cordeiro possa encerrar a Sua obra expiatória e regressar para buscá-la.

3) Esta frase não consta da edição de 1997, só na de 1937;

4) Esta tradução de Apoc. 3:15 e 16, tem dado margem para que muitos afirmem que a igreja Adventista é um Igreja vomitada, rejeitada. Entretanto se examinarmos o texto original vemos ali que a palavra usada é “méllou” e que literalmente se traduz por “estou a ponto de...” Esta igreja está satisfeita com seu estado de auto-suficiência e falsa confiança, e ao Jesus olhar para ela sente repulsas, como âncias de vômito, e vontade de expulsá-la de Sua Presença. Entretanto ela ainda é “a menina dos Seus olhos.” E Ele anseia recebê-la como Sua esposa.