quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CAPÍTULO 25 — SOB A REPROVAÇÃO DIVINA

O Êxodo e os Movimentos do Advento

em Tipo e Antítipo, por Taylor G. Bunch, escrito em 1937.


CAPÍTULO 25 — SOB A REPROVAÇÃO DIVINA


Pág. 179 {117} Triste Condição Espiritual. Apesar do fato de que os filhos de Israel aumentassem em muito a sua membresia e aprimorassem a sua organização durante o seu jornadear pelo deserto, mantinham-se sob uma condição espiritual deplorável. Isto é evidente de muitas passagens dentre as quais estas servem de amostra: Deuteronômio 9:7, 8, 23, 24; Salmos 78:17, 18, 36-41. A jornada inteira deles foi assinalada por desobediência e rebelião. “Contudo, os únicos registros da vida deles no deserto são os casos de rebelião contra o Senhor. A revolta de Coré tinha resultado na destruição de quatorze mil israelitas. E houve casos isolados que mostram o mesmo espírito de desprezo à autoridade divina” [Patriarcas e Profetas, pág. 407].

Destituídos de Fé. Deuteronômio 31:27; 32:16-20. O segredo do seu estado espiritual apostatado é encontrado na afirmação que eram “filhos em quem não há fé” (*32:20, KJV, a Alm. Trinitária diz: “filhos em quem não há lealdade”). Em Hebreus 3:17-19 nos é dito que descrença e falta da fé foram a razão do seu fracasso de entrar em Canaã (*“vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade”, 32:20) e foi o fato que especialmente ofendeu e provocou a Deus. Entre a travessia do Mar Vermelho e a tomada de Jericó não ocorreu nenhuma demonstração de fé que fosse digna da menção no registro divino, Hebreus 11: 29, 30. O próprio objetivo da permanência no deserto foi ensinar-lhes lições de fé e obediência, mas eles se revelaram muito vagarosos para aprender.

Repreensão Divina. Durante o jornadear pelo deserto, Israel não só estava sob a repreensão divina, mas eram um povo parcialmente rejeitado, Números 32:13; Deuteronômio 2:14, 15. “Durante quase quarenta anos os filhos de Israel foram perdidos de vista na obscuridade do deserto. … Durante esses anos o povo era constantemente lembrado de que estava sob a repreensão divina. Na rebelião de Cades eles tinham rejeitado a Deus; e Deus, durante esse período os tinha rejeitado. Em vista de que tinham se revelado desleais ao Seu concerto eles não deveriam receber o sinal do concerto, o rito da circuncisão. O seu desejo de voltar à terra da escravidão tinha-lhes mostrado serem indignos da liberdade, e a ordenança da Páscoa, (180) instituída para comemorar a libertação da escravidão, não devia ser observada” [Patriarcas e Profetas, pág. 406].

Pág. 180 {117} Período de Rejeição. A repreensão divina ou rejeição parcial continuou até o cruzamento do Jordão no ingresso à terra prometida, Josué 5:7-10. Naquele dia “o opróbrio do Egito” foi retirado, a repreensão divina removida, o período de rejeição terminado, e o concerto de graça renovado. Aqui Josué “circuncidou os filhos de Israel”, ficaram “acampados em Gilgal, celebraram a Páscoa”. Desde a rebelião em Cades o Senhor tinha impedido aos israelitas o privilégio de celebrar essas duas ordenanças porque a sua rebelião os tinha tornado destituídos de significado. O seu desejo de voltar ao Egito e o fato de que em seus corações realmente retornaram para lá, tornou a Páscoa de nenhum efeito. A Páscoa dos judeus também apontava adiante para o Calvário e aquele evento também foi perdido de vista. A circuncisão era um símbolo de eliminação dos pecados do coração e era, por isso, um sinal da justificação pela fé, Rom. 2:28, 29; 4:11. Sem esta experiência interna a circuncisão era uma farsa. Jeremias 4:4; 9:26; Ezequiel 44:7.

Pág. 180 {118} Ordenanças sem sentido. A rejeição da liderança divina na pessoa do profeta do Movimento do Êxodo em conjunto com a abundância de evidência que os israelitas não estavam separados dos seus pecados, nada sabiam da justiça pela fé como uma experiência, e ainda ansiavam pelas coisas do Egito e, por isso, não libertos da sua antiga escravidão, tornou o rito da circuncisão e a ordenança da Páscoa sem sentido. “A interrupção do rito da circuncisão desde a rebelião em Cades tinha sido uma testemunha constante a Israel de que o seu concerto com Deus, de que era o símbolo designado, tinha sido quebrado. E a interrupção da Páscoa, memorial de sua libertação do Egito, tinha sido uma evidência do desagrado do Senhor pelo seu desejo de voltar à terra da escravidão. Agora, contudo, os anos da rejeição estavam terminados. Mais uma vez Deus reconheceu Israel como o Seu povo e o sinal do concerto foi restaurado” [Patriarcas e Profetas, pág. 485].

Lembrados dos Pecados. Há muitos textos que indicam que Moisés constantemente lembrava aos israelitas os seus pecados durante (181) o seu período de rejeição parcial e ele especialmente não lhes permitia esquecer da sua rebelião em Cades-Barneia. “Moisés apresentou diante deles os seus erros, e a transgressão dos seus pais. Eles muitas vezes sentiam-se impacientes e rebeldes por causa da sua longa peregrinação no deserto; mas o Senhor não tinha culpa por esse atraso de entrarem de posse de Canaã. Ele estava mais afligido do que eles porque não podia dar-lhes a posse imediata da terra prometida, e assim expor diante de todas as nações o Seu poder inigualável na libertação do Seu povo. … Tivessem seus pais se submetido com fé à direção de Deus, sendo governados por Seus juízos, e andado nas Suas ordenanças, teriam há muito sido estabelecidos em Canaã como um povo próspero, santo e feliz. O seu atraso em entrar na terra deleitosa desonrou a Deus, e fez Sua glória diminuir à vista das nações circundantes” [Patriarcas e Profetas, pág. 464].

Pág. 181 {118} Reprovação Desagradável. “Era desígnio de Deus que Moisés frequentemente lembrasse Israel das suas transgressões e rebelião, para que pudessem humilhar seus corações perante Deus em vista dos seus pecados. O Senhor não queria que eles se esquecessem dos erros e pecados que tinham provocado a Sua ira contra eles. A recapitulação das suas transgressões, e das misericórdias e bondade de Deus a eles, que eles não tinham apreciado, não era agradável a seus sentimentos. Contudo, Deus fez com que isto se passasse” [Testemunhos para a Igreja, vol. 3:, pág. 320]. É-nos dito que Coré lisonjeava o povo enquanto criticava a Moisés por ser demasiado pessimista. Ele declarava que o povo não devia ser constantemente lembrado de seus pecados porque era realmente um bom povo e que o seu líder devia falar de coragem e alegrá-los. Essa foi a razão do grande número de seguidores de Coré e seus aliados de rebelião.

Seus Inimigos Zombaram. Números 14:13-16. Isto é exatamente o que aconteceu quando Israel voltou atrás no deserto de Cades, a porta de entrada para a terra prometida. “As nações pagãs desprezaram ao Senhor e a Seu povo porque os hebreus não tinham conseguido tomar posse de Canaã, como esperavam, logo depois {119} de deixarem o Egito. Os seus inimigos triunfaram porque Israel tinha vagado tanto tempo no deserto, e eles zombeteiramente declaravam que (182) o Deus dos hebreus não era capaz de trazê-los para a terra prometida” [Patriarcas e Profetas, pág. 486]. “O atraso deles em entrar na terra deleitosa desonrou a Deus e diminuiu da Sua honra à vista das nações circundantes” [Idem, pág. 464]. Foi neste tempo que os ímpios perguntavam: “onde está o seu Deus?” (*Salmo 79:10 e 115:2).

Pág. 182 {119} O Movimento do Advento. Apesar do fato de que o Movimento do Advento aumentou firmemente a sua membresia, aprimorou a sua organização, estendeu a sua influência, e prosperou em coisas materiais em todos os sentidos, o povo remanescente de Deus está num triste estado espiritual. Perderam o seu primeiro amor e são mornos e espiritualmente miseráveis, pobres, cegos e nus, Apocalipse 2:1-5; 3:14-22. Diz-se que estamos embaixo da paciência divina. “Vi que no momento estamos debaixo da paciência divina; mas ninguém pode dizer quanto tempo isto continuará. Ninguém sabe quão grande é a misericórdia que tem sido exercida por nós. Mas poucos estão dedicados a Deus de coração. Há só alguns que, como as estrelas numa noite tempestuosa, brilham aqui e acolá entre as nuvens. Muitos que complacentemente ouvem a verdade da Palavra de Deus estão mortos espiritualmente, enquanto professam viver. Durante anos têm vindo e saído de nossas congregações, mas parecem cada vez menos sensíveis ao valor da verdade revelada. Eles não têm fome e sede de justiça. Não revelam qualquer gosto pelas coisas espirituais ou divinas. Concordam com a verdade, mas não são santificados por ela. Nem a Palavra de Deus nem os testemunhos do Seu Espírito causam qualquer impressão duradoura sobre eles. … Os rogos do Espírito de Deus, como melodia divina, as promessas da Sua palavra tão rica e abundante, suas ameaças contra a idolatria e a desobediência, — tudo isso revela-se insuficiente para derreter-lhes o coração endurecido pelo mundo” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 76].

A Repreensão Divina. Apocalipse 3:19. “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo”, indica que a igreja laodiceana está sob a repreensão divina por causa do seu estado espiritual. A mensagem laodiceana é uma divina repreensão. É evidência de uma rejeição ou separação parcial. A união entre Cristo e a Igreja não é completa, como se evidencia no fato de que Ele está fora da porta batendo e apelando para ser convidado a entrar. Ele não está no lugar santíssimo do santuário dos corações do Seu povo, e Ele não tem posse completa do Seu (183) templo da Igreja. “Desde o tempo da reunião de Mineápolis, tenho visto o estado da igreja laodiceana como nunca antes. Tenho ouvido a repreensão de Deus pronunciada àqueles que se sentem tão satisfeitos, que desconhecem a sua destituição espiritual. … Como os judeus, muitos fecharam os olhos para que não vejam; mas há um grande perigo agora, em fechar os olhos para a luz e caminhar à parte de Cristo, de nada sentindo necessidade, como ocorreu quando Ele esteve sobre a Terra” [Review and Herald de 26 de agosto de 1890]. A mensagem laodiceana é aqui chamada de “repreensão de Deus” e é dito que os laodiceanos estão caminhando “à parte de Cristo”.

Pág. 183 {119} A Repreensão de Deus. “A repreensão de Deus está sobre nós por causa da nossa negligência de responsabilidades solenes. Suas bênçãos foram {120} retiradas porque os testemunhos que Ele tem dado não têm sido acatados por aqueles que professam neles crer. Oh, quem dera haver um despertamento religioso! Os anjos de Deus estão indo de igreja em igreja, realizando o seu dever; e Cristo está batendo à porta dos seus corações pedindo entrada. Mas os meios que Deus planejou para despertar a Igreja a um senso de sua destituição espiritual não foram considerados. A voz da Testemunha Verdadeira foi ouvida em reprovação, mas não obedecida. Os homens têm decidido seguir os seus próprios caminhos, em vez do caminho de Deus, porque o eu não foi crucificado neles. Assim, a luz tem tido somente um pequeno efeito sobre as suas mentes e corações. … Se esperardes que luz venha numa forma que agrade a todos, esperareis em vão. Se esperardes por chamadas mais fortes ou oportunidades melhores, a luz será removida, e sereis abandonados na escuridão” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, págs. 719, 720].

Pág. 183 {120} Não no Meio. A declaração que se segue é um comentário de Apocalipse 3:20 e mostra que enquanto Cristo é mantido fora da porta, Ele não está no meio de Sião e é excluído do Seu próprio Templo: “A Igreja está no estado laodiceano. A presença de Deus não está no seu meio. … Que coisa terrível é excluir a Cristo do Seu próprio Templo! Que perda para a Igreja! O nosso Redentor manda os Seus mensageiros levar um testemunho a Seu povo. Ele diz, ‘Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele Comigo’. Mas muitos recusam recebê-Lo, porque temem que Ele lhes seja um hóspede caro. O Espírito Santo espera amolecer e subjugar os corações, mas eles não estão dispostos a abrir a porta e deixar entrar o Salvador, por temerem que Ele requeira algo deles. E assim Jesus de Nazaré segue adiante. Ele anela conceder-lhes as Suas ricas bênçãos e dons da graça, mas recusam aceitá-los” [Brown Leaflet Series, Série de Folhetos Marrons, Note-book Leaflets from the Elmshaven Library, vol. 1, pág. 99, “Educação,” nº. 6, 1898].

Pág. 184 {120} Causa da Fraqueza. Declara-se que a causa da fraqueza espiritual presente do povo remanescente de Deus seja a sua condição laodiceana que torna a Igreja “um lugar de onde a presença e glória divinas partiram! Por esta razão há fraqueza, e a força está faltando. A menos que a Igreja, que está sendo fermentada agora com a sua própria apostasia, se arrependa e se converta, ela comerá do fruto da sua própria ação, até que chegue a odiar-se” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 8, pág. 250]. Que a situação não é sem esperança fica indicado pela promessa de um reavivamento: “Quando a purificação tiver lugar em nossas fileiras, não descansaremos mais à vontade, jactando-nos de sermos ricos e enriquecidos, de nada tendo falta” (ibidem, *no início da página).

Vagando à Deriva. Tal como Israel do passado vagueou sem rumo no deserto durante o tempo da sua rejeição parcial enquanto esteve sob a repreensão divina, assim o Israel moderno é referido como “à deriva” como se estivesse “sem mapa ou bússola.” … “A solene pergunta deveria alcançar diretamente cada membro das nossas igrejas, Como nos apresentamos diante de Deus como professos seguidores de Jesus Cristo?. … Morte espiritual recaiu sobre o povo que devia estar manifestando vida e zelo, pureza e consagração pela mais decidida dedicação {121} à causa da verdade. Os fatos acerca da verdadeira condição do povo professo de Deus falam mais alto do que a sua profissão, e evidenciam que algum poder cortou o cabo que os ancorava à Rocha Eterna, e que está indo à deriva para longe no mar, sem mapa ou bússola” [Review and Herald, de 24 de julho de 1888].

Pág. 184 {121} Ministração Impedida. Enquanto estamos na condição laodiceana o ministério de Cristo no santuário celeste está sendo impedido e retardado. “Àqueles que estão indiferentes neste tempo a advertência de Cristo é, ‘porque és (185) morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca’ (*Apoc. 3:16) A figura de vomitar da Sua boca significa que Ele não pode oferecer vossas orações ou vossas expressões de amor a Deus. Ele não pode endossar vosso ensino da Sua palavra ou a vossa obra espiritual de qualquer modo. Ele não pode apresentar as vossas práticas religiosas com o pedido de que graça lhes seja dada” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 6, pág. 408]. A nossa atitude laodiceana trouxe o ministério sacerdotal de Cristo a praticamente uma paralização, o que tem atrasado o Seu regresso. O Noivo se demora enquanto a Igreja cochila e dorme.

Pág. 185 {121} Constantemente Lembrado. Pelo espírito de profecia o Senhor tem constantemente lembrado o povo do Advento de seus pecados e especialmente de sua condição laodiceana, e o grande pecado de rejeitar a mensagem de 1888. “O Senhor dirigiu Moisés para recordar aos filhos de Israel o Seu procedimento quanto a eles na sua libertação do Egito e a sua maravilhosa preservação no deserto. Ele devia trazer-lhes à mente sua descrença e murmuração quando postos à prova, e a grande misericórdia e bondade do Senhor, que nunca os havia abandonado. … É tão essencial que o povo do Deus tenha em mente hoje, como e quando eles foram provados, e onde a sua fé falhou; onde puseram em perigo a Sua causa por sua descrença, e também por sua autoconfiança. … Ao rever assim o passado, o povo de Deus deve ver que o Senhor está sempre repetindo o Seu procedimento. Eles devem entender as advertências dadas, e cuidar para não repetir os seus erros” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 7, pág. 210].

Reprovação Desagradável. Mas esta reprovação e recordação dos seus erros não tem sido mais aceitável ao moderno Israel durante o seu peregrinar pelo deserto do que ao Israel antigo enquanto estava sob a repreensão divina. “O apóstolo Paulo claramente afirma que a experiência dos israelitas nas suas viagens foi registrada em benefício dos que vivem nesta época da história do mundo, sobre quem os fins dos tempos são chegados (*1ª Cor. 10: 11). Não consideramos que os nossos perigos são em qualquer medida menores do que os daqueles dos hebreus, mas maiores. Haverá tentação a ciúmes e murmurações, e haverá franca rebelião, como registrados do Israel antigo. Sempre haverá um espírito para levantar-se contra a reprovação de pecados e erros. Mas (186) a voz da reprovação será silenciada por causa disto?. … Haverá homens e mulheres que desprezam a reprovação, e cujos sentimentos sempre se levantarão contra isso. Não é agradável ter apontados os nossos erros” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 3, pág. 358 e 359]. Esta profecia foi cumprida {121} depois da reunião de 1888 quando, ano após ano, o profeta do Movimento do Advento lembrou à Igreja e aos seus líderes o que acontecera em Mineápolis e as conseqüências terríveis daquela rebelião contra a luz celeste e a divina liderança.

Pág. 186 {122} Atitudes Conflitantes. Durante todos os anos em que a Igreja tem estado jactando-se do seu progresso e prosperidade em aumento do número de membros, instalações, instituições e empreendimento de missões mundiais, o Senhor pelo espírito de profecia esteve repreendendo os membros da Igreja dos seus pecados e apostasia: da perda do seu primeiro amor que resultou em mornidão e pobreza espiritual. A reprovação não foi entendida ou apreciada por aqueles sob o engano laodiceano, e, por isso, os Testemunhos foram praticamente deixados de lado e por muitos praticamente rejeitados. Não conseguindo entender a manifesta contradição entre a atitude da Igreja e a agência profética do movimento pelo qual Deus fala, a tendência tem sido questionar a autoridade da última e concluir que o profeta de Deus foi por demais pessimista.


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