sábado, 10 de outubro de 2009

A Liderança Divina nos Êxodos.- Lição 3

Na quarta-feira da semana passada a lição falou de Cidadãos Consagrados, mas optamos pelo tema de Saúde. Esta semana, na quarta e na quinta a lição fala sobre dedicação dos levitas. A propósito destes temas é que queremos lhes apresentar, de O ÊXODO E OS MOVIMENTOS DO ADVENTO, o



Capítulo 8, pág. 48 {30} Liderança Divina

A Coluna que Guia. O Êxodo 13:21, 22; Neemias 9:12. A coluna de nuvem de dia e fogo de noite era o sinal visível da liderança divina do movimento do Êxodo. Pairou sobre o acampamento quando descansaram, e os guiou quando marcharam. Israel manteve os seus olhos na carruagem de nuvem e indicou quando deviam marchar e que caminho eles deviam seguir. Que Cristo era o ocupante do carruagem de nuvem e fogo é evidente de vários textos: 1ª Cor. 10:1-4; Isaias 63:8, 9, 12; Neemias 9:6-15. Foi Cristo que dirigiu e conservou o movimento do Êxodo, e a coluna era o sinal visível da Sua presença e liderança. Foi Cristo que supriu Israel com alimento, tanto físico quanto espiritual; que deu a lei e todas as instruções concernentes ao santuário e seus serviços.

O Movimento do Advento. Cristo é assim também o Líder do Israel moderno no movimento do Advento, 1ª Cor.10:9, 11. Os que pecam neste movimento tentam Cristo o Líder. O povo remanescente de Deus são igualmente guiados e protegidos por uma coluna de nuvem e fogo, ou luz, Isaias 4:5, 6; 49:1-12, 22, 23. "Vi que Deus estava estendendo uma cobertura sobre o Seu povo, a fim de protegê-los no tempo de angustia; e que cada alma que se decidia pela verdade, e era pura de coração, devia ser coberta com a proteção do Todo-poderoso" [Primeiros Escritos, pág. 43]. O que é a luz que guia, e a cobertura e escudo que protege o povo remanescente de Deus em sua jornada para a Canaã celestial?, Salmo 91:1-4; 9-12; 119:105; (*”O mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida.”), Provérbios 6:22, 23; João 1:4, 9, 10.; Jesus disse, "Eu Sou a Luz do mundo," (*João 12:46).

O Sinal Visível. O sinal externo e visível de que o Israel moderno está sob a liderança divina é sua obediência à Lei e às Escrituras, Isaias 8: 20; 1ª João 2:3, 4. O Sábado, como o selo da lei e a marca de lealdade ao verdadeiro Deus, é o sinal de santificação, Ezequiel 20:12, 20. "Há uma grande semelhança entre a nossa história e dos filhos de Israel. Deus dirigiu Seu povo do Egito ao deserto, onde eles podiam guardar Sua lei e obedecer Sua voz. … Então, neste (49) tempo, há uma povo de quem Deus o fez depositário da Sua lei. A esses que os obedecem, os mandamentos de Deus são como um coluna de fogo, iluminando e dirigindo o caminho da salvação eterna" [Testemunhos para a Igreja, vol. 4, pág. 27. Cristo é a Lei viva e a Palavra. "Cada capítulo e cada versículo da Bíblia é uma comunicação de Deus aos homens. … Sendo estudada e obedecida, haveria de guiar o povo de Deus, como guiados foram os israelitas, pela coluna de nuvem durante o dia, e a coluna de fogo à noite" [Patriarcas e Profetas, pág. 504].

Pág. 49 {30) O Agente Humano. Oseías 12:13. O movimento de êxodo foi dirigido e protegido por Cristo através da instrumentalidade humana de Moisés, Seu profeta e porta-voz. Moisés foi ajudado por Arão e Miriã, Salmo 77:20; Miquéias 6:4. O movimento teria se despedaçado, em muitas ocasiões diferentes, se não tivesse sido pelo espírito de profecia que o mantinha coeso. Sem este dom divino os israelitas nunca teriam deixado o Egito, e, depois que deixaram o Egito, eles nunca poderiam ter alcançado Canaã, mas teriam retornado a cativeiro egípcio. Abraão, Isaque e Jacó tiveram o dom de profecia, mas este dom foi retirado durante {31} o tempo em que Israel esteve no cativeiro e escuridão, porque tinham se esquecido de Deus e da Sua lei. (*”Não havendo profecia o povo perece”), Provérbios 29:18; Lamentações 2:9.

Pág. 49 {31) O Caráter de Moisés. Números 12:3. A mansidão é uma das principais qualificações para liderança, e caracterizou todos os profetas de Deus. Moisés não procurou liderança, Êxodo 3:10, 11; 4:10-14. Sempre foi a atitude daqueles a quem Deus escolhe para fazer um serviço especial para Ele, estimar a outros melhor e (*como) mais qualificados do que si mesmos,. Mas Moisés não esquivou-se de responsabilidade. Tinha medo de Israel não crer nele, ou não o aceitasse como seu profeta e líder, Êxodo 4:1, 29-31. Israel logo ficou convencido de que Moisés tinha sido escolhido de Deus para ser Seu porta-voz e líder. Como o fim do período profético aproximava-se, o Senhor começou a preparar Suas agências para a libertação do Seu povo. Moisés nasceu na hora certa e foi treinado para a tarefa, Atos 7:17-22. Os quarenta anos como um pastor na Terra de Mídia, eram uma parte importante da sua preparação para pastorear Israel durante quarenta anos no mesmo deserto.

Pág. 50 {31) Um Movimento de Um Profeta. Não "por profetas,” mas "por um Profeta" foi Israel dirigido e guardado durante sua jornada do Egito às fronteiras da terra prometida. Moisés, o profeta do movimento do Êxodo, morreu um pouco antes de Israel entrar em Canaã. Antes da sua morte, a Moisés foi dada uma visão da terra prometida inclusive a nova terra, Deuteronômio 34:1-4. "Foi-lhe agora apresentada uma vista panorâmica da terra da promessa. Todas as partes do território estenderam-se diante dele, não incerta e obscuramente e numa turva distância, mas mostrado-se claras, distintas e belas à sua encantada visão. Neste quadro foi ela apresentada, não como era então, mas como tornar-se-ia, com a benção de Deus sobre ela, na posse de Israel. Pareceu-lhe ver um segundo Édem" [Patriarcas e Profetas, pág. 472]. "Ainda outra cena abre-se à sua vista, a terra livre da maldição, mais linda que a bela terra da promessa, pouco antes mostrada perante ele. Não há pecado, e morte não pode entrar. Ali as nações dos salvos acham seu eterno lar. Com indizível alegria, Moisés contempla a cena, o cumprimento de uma libertação mais gloriosa que suas esperanças mais brilhantes jamais imaginaram. Suas peregrinações terrenas para sempre no passado, o Israel de Deus por fim entrou na boa terra" [Idem, pág. 477]. Moisés também viu a libertação sob o movimento de Advento nessa última visão.

Pág. 50 {31) O Fardo de Moisés. Moisés estava receoso de que a geração mais jovem, que não tinha testemunhado o poder de Deus no começo do movimento, não conseguiria reconhecer sua liderança divina por todo o caminho. "Antes de deixar sua posição como líder visível de Israel, Moisés foi instruído a relembrar-lhes a história de sua libertação do Egito, suas jornadas no deserto, e, também, a recapitular a lei falada do Sinai. Quando a lei foi dada, somente poucos da presente geração tinham maturidade suficiente para compreenderem a terrível solenidade da ocasião" [ídem, pág. 463]. "Depois de rememorar publicamente a lei, Moisés completou a obra de escrever todas as leis, os estatutos, e os juízos que Deus lhe tinha falado, e todos os regulamentos concernentes ao sistema sacrifical. O livro {32} contendo estes escritos foi posto a cargo dos oficiais designados, e foram, por segurança, guardados ao lado da arca. Ainda o grande líder, receoso (51) de que o povo se afastaria de Deus, em um mui sublime e emocionante discurso, apresenta perante eles as benções que desfrutariam sob condição de obediência, e as maldições que se seguiriam se transgredissem" [Ídem, pág. 466]. Antes de Moisés morrer foi-lhe dada toda a instrução necessária para introduzir os filhos de Israel na terra prometida e estabelecê-los ali. Ele escreveu estas instruções, e Josué simplesmente as executou, como o líder escolhido de Israel, Deuteronômio 34:9, 10.

Pág. 51 {32} A prova do Dom Profético. Deut. 13:1-5. O Senhor disse ao antigo Israel como testar a reivindicação do dom de profecia. A realização de um milagre ou o cumprimento de uma predição não se constitui, em si, evidência suficiente. Os magos de Faraó executaram sinais e a feiticeira de Endor predisse a morte de Saul. Por conjetura baseada no seu conhecimento do passado, por maravilhas da ciência moderna, e por causa da sua capacidade de executar as próprias predições ou planos, Satanás, por seus médiuns humanos e falsos profetas pode executar maravilhas e revelar acontecimentos futuros. Só Deus pode, realmente, ver o futuro. A única prova segura é a vida e ensinos do profeta, que devem estar em harmonia com a palavra e o caráter de Deus, Isaias 8:20. Deus escolhe "homens santos” (*1ª Pedro 1:21) para falar por Ele. E, entretanto, Seus profetas, todos têm sido seres humanos, sujeitos a todos os erros e fragilidades da humanidade. Devem receber a vitória e desenvolve caráteres na mesma maneira que outros fazem, Tiago 5:17. Deuteronômio 18:9-15 é um aviso oportuno tanto para o antigo como o moderno Israel.

Pág. 51 {32} No Movimento do Advento. 1 Cor.1:6-8; 12:1-28; Efésios 4:8-11; Apocalipse 12:17; 19:10. O dom de profecia desempenhou uma parte importante na igreja apostólica. Mas durante a "apostasia" o espírito de profecia com todos os dons do Espírito gradualmente diminuiu em suas operações. Durante a idade média, de escuridão e apostasia, o dom de profecia divinamente foi outorgado apenas ocasional e temporariamente. Com o surgimento da Reforma, os dons espirituais começaram a retornar. Algumas vezes o Senhor deu visões e sonhos a Savonarola, Wycliffe, Lutero, Huss, Jerônimo, João Wesley, e a outros reformadores religiosos para ajudá-los em emergências. Mas não (52) até que a mensagem do Advento começasse a trazer um povo de volta à fé uma vez entregue aos santos, inclusive obediência a todos os mandamentos de Deus, fez o Senhor colocar o dom sobre um profeta permanente na Igreja.

Pág. 52 {32} O Instrumento Escolhido. Em 1842 o dom de profecia foi dado a J. B. Finley,1 um jovem religioso que acreditava na mensagem do advento. Foi-lhe dada uma visão para preparar a igreja para o desapontamento, e, porque ele não entendeu seu significado, recusou seguir instruções para relatá-la. Mais tarde, no mesmo ano, a mesma visão foi dada a William Foy (*Enciclopédia Adventista, vol. 10 da série SDABC, pág. 474), um jovem batista que estava se preparando para o ministério. Pela mesma razão ele recusou relatá-la ao povo do Advento. A visão era contrária a seus ensinos e expectativas concernentes ao futuro, e ele {33} estava certo de que as pessoas não creriam nele. No início de 1844 a mesma visão foi dado a Hazen Foss (*ibidem, págs. 473 e 474) que foi instruído a relatá-la a fim de preparar os adventistas para a amarga decepção que logo iria acontecer. Ele também recusou, e o Senhor lhe disse que o dom seria dado ao "mais fraco dos fracos". Foi outorgado a Ellen G. Harmon, a quem, aos 17 anos de idade, foi dada a mesma visão, que ela fielmente relatou.

Pág. 52 {33} Sua Experiência. "Depois que voltei desta visão, eu estava excessivamente perturbada. Minha saúde era muito precária, e eu tinha só dezessetes anos de idade. Eu sabia que muitos tinham caído por exaltação, e eu estava ciente de que, se eu, de qualquer maneira, me sentisse engrandecida, Deus me abandonaria, e eu seguramente estaria pedida. Fui ao Senhor em oração e O implorei a colocar este fardo em outra pessoa. Pareceu-me a mim que eu não o podia suportar. Caí sobre meu rosto por um longo tempo, e toda a luz que eu podia receber era, ‘Divulga aos outros o que eu revelei a você'. Em minha próxima visão eu intensamente implorei do Senhor, que, se eu devia ir e relatar o que Ele me tinha mostrado, que Ele me guardasse da exaltação. Então mostrou-me que minha oração fora respondida, e se eu viesse a estar em perigo de exaltação Sua mão seria colocada sobre mim, e eu seria afligida com doença". —Primeiros Escritos, pág. 20, 21. A profetisa do movimento do Advento era tão humilde como o humilde Moisés. Assim como Moisés tinha medo de contar a Israel que o Senhor tinha aparecido a ele, também o (53) instrumento escolhido para ser o porta-voz de Deus nestes dias, hesitou em relatar sua visão ao Israel moderno.

Pág. 53 {33} Só Um Profeta. "Por um profeta" tem o Israel moderno sido guiado e protegido, não por "profetas". A Sra. Ellen G. White foi a profetisa do movimento de advento por 71 anos, e ainda continua sendo por seus testemunhos escritos. Em harmonia com o tipo não irá, indubitávelmente haver nenhum outro profeta regular, e, de fato, não há nenhuma necessidade de outro. Como Moisés ela morreu nas fronteiras da Canaã celestial, sem gozar o privilégio da trasladação, mas, antes de sua morte, toda a instrução para a viagem inteira do povo do advento foi escrita em detalhes. Enquanto o dom (*de profecia) indubitável e temporariamente será dado a várias pessoas durante os dias finais, para ajudar o povo de Deus em emergências e crises, não há, realmente, nenhuma necessidade para outro profeta regular, veja Joel 2:28-30. O dever dos líderes agora é executar a instrução dada em tal abundância. Antes de sua morte à serva de Deus foi dada visões da Canaã celestial, para alegrar o povo do Advento até ao fim de sua peregrinação. A ela foi prometida uma parte na herança.

Pág. 53 {33} Dirigido e Preservado. Este movimento teria se despedaçado há muito tempo se não tivesse sido pela direção de Deus pelo dom de profecia. Por este meio os planos de Satanás para romper o movimento foram expostos, e suas falsas doutrinas e enganos foram revelados. Em tempos de crise, instrução veio para guiar a igreja com segurança, e o tempo demonstrou, suficientemente, que a instrução era de origem divina. Por este dom, problemas perplexos foram resolvidos e verdades escondidas reveladas. Nosso êxito ou fracasso, como indivíduos ou como igreja, depende de nossa atitude em relação à instrução dada por este meio.

Pág. 53 {34} A Raiva de Satanás. Apocalipse 12:17. “O dragão irou-se." Do ponto de vista do Satanás há muitas razões por que ele deve odiar o dom de profecia na igreja e perseguir o profeta. Ele sempre fez isto. Por este meio o Senhor revela os planos mais secretos do inimigo contra a igreja, veja 2ª Reis 6:8-17. Por este dom o Senhor dirige e preserva a Sua igreja, e obediência à instrução de Deus pelos Seus (54) profetas traz prosperidade. (*”Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis) 2ª Crônicas 20:20. Os ataques mais amargos feitos contra o movimento de Advento foram e continuarão a ser contra o Espírito de Profecia. Estes ataques crescerão mais frequente e ferozmente ao nós aproximarmos do fim. Cada esforço será feito para subverter a fé e a confiança neste dom e a instrução dada por ele.

Pág. 54 {34} Encontra a Prova. O profeta de Deus dos tempos modernos passa em todos os testes de um verdadeiro profeta, 1ª Tess. 5:19-23. Isto mostra que haverá profecia na igreja remanescente de Deus que será aprovada nos testes de prova e investigação, e que este dom será um instrumento para aperfeiçoar um povo para a trasladação. Onde quer que haja o falso deve haver a verdade. Satanás nunca falsifica o que não existe. Haverá muitos falsos profetas nos últimos dias, Mateus 24:24, 2ª Tess. 2:9-12; Apocalipse 13:13, 14, 16:14. A prova de um profeta verdadeiro não é por aparência nem milagres, nem mesmo pelo cumprimento de predições. As perguntas importantes são, primeiro, a vida do profeta se harmoniza com as Escrituras? E, segundo, as instruções estão em harmonia com a lei e o testemunho dos outros profetas? Quando Canright fazia seus ataques contra a Irmã White e seus escritos, a ele foi publicamente perguntado se ele achava que uma pessoa poderia ser salva, seguindo o exemplo de sua vida e obedecendo as instruções de seus escritos. Sua resposta foi, "Sim".

Pág. 54 {34} Um ser humano. Nenhum profeta de Deus foi jamais plenamente aceito como um profeta por todos os membros da igreja a quem eles ministravam. Sempre foi verdade que, "não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa" [Marcos 6:4]. O grande profeta Elias "era um homem sujeito às mesmas paixões que nós" (*Tiago 5:17) e assim foram todos os outros profetas, inclusive a Irmã White. A concessão do dom de profecia, ou qualquer dos outros dons espirituais, não garante perfeição. Um profeta, como um apóstolo, pastor, professor, ou evangelista, deve desenvolver caráter na mesma maneira como o membro mais humilde da igreja. Ter um dom do Espírito não assegura perfeição nem vitória sobre o pecado. Adiciona responsabilidade para se viver uma vida cristã cuidadosa. Quando o Senhor selecionou Ellen G. Harmon, ela era "a mais fraca dentre os fracos," tanto física (55) como intelectualmente e então Ele demonstrou o que Ele podia fazer por um instrumento tão fraco, veja 1ª Cor.1:27-29. Devemos aprender tirar os nossos olhos do instrumento humano fraco e os fixar sobre o dom divino. O instrumento humano estava sujeito aos erros e fragilidades de carne humana, mas o dom é divino e, portanto, infalível.

Pág. 54 {34} Argumente Necessário "Se o homem tivesse guardado a lei de Deus, como dada a Adão depois da sua queda, preservada por Noé, e observada por {35} Abraão, não haveria nenhuma necessidade para a ordenança da circuncisão. E se os descendentes de Abraão tivessem guardado o concerto, do qual a circuncisão era um sinal, eles nunca teriam sido seduzidos em idolatria, nem teria sido necessário para eles sofrer uma vida de cativeiro no Egito; teriam guardado a lei do Deus na mente, e não teria havido nenhuma necessidade para ser proclamada do Sinai, nem gravada sobre tábuas de pedra. E tivesse o povo praticado os princípios dos dez mandamentos, não teria havido nenhuma necessidade das instruções adicionais dadas a Moisés" [Patriarcas e Profetas, 364]. Em outras palavras, a maioria da instrução ao Israel antigo pelo dom de profecia teria sido desnecessária se eles fielmente tinvessem obedecido a lei e as instruções previamente dadas.

Pág. 55 {35} No Movimento do Advento. O mesmo é verdade hoje. O Espírito de Profecia entre o povo remanescente de Deus não revela luz adicional, mas nos liga de novo às Escrituras negligenciadas. "Se vocês tivessem feito da palavra de Deus seu estudo, com um desejo de alcançar o padrão da Bíblia, e atingir a perfeição cristã, vocês não teriam necessitado dos Testemunhos. … Os Testemunhos escritos não são para dar nova luz, mas para impressionar vividamente sobre o coração as verdades da inspiração já revelada. … Não é trazida verdade adicional; mas Deus tem, pelos Testemunhos, simplificado as grandes verdades já dadas, e na Sua própria maneira escolhida, trouxe-as ante o povo, para despertar e impressionar a mente com eles, para que todos fiquem inescusáveis" [Life Sketches, pág. 198 e 199].

Pág. 55 {35} Mais Testemunho. ... “Deus deu-lhes Sua lei; mas eles não a obedeceram. Ele então deu-lhes cerimônias e ordenanças, para que, no desempenho delas, Deus talvez pudesse ser mantido em mente. Eram tão inclinados a esquecê-Lo e às Suas reivindicações sobre eles, que era necessário manter suas mentes agitadas até compreenderem suas obrigações, e obedecer e honrar seu Criador. Tivessem sido obedientes, e amado guardar os mandamentos de Deus, a multidão de cerimônias e ordenanças não teriam sido exigidas. Se povo que agora professa ser o tesouro peculiar de Deus obedecesse os Seus requerimentos, como especificados na Sua palavra, testemunhos especiais não seriam dados para despertá-los para seu dever, e impressionar sobre eles sua pecaminosidade e temeroso perigo em negligenciar obedecer a palavra de Deus. As consciências foram cegadas, porque luz foi posta de lado, negligenciada e desprezada” [idem., pág. 200, e 201].



Nota do tradutor:



1) Encontrei um artigo da Pacific Press Publishing Association, 1911, em:

dedication.www3.50megs.com/loughborough_propheticgift2.html

com referência a James B. Finley. Este artigo tem por título Dons Proféticos, falando dele, no 8º §, “como relatado em sua autobiografia, em 1842,” o coloca como precedendo a William Foye (sic), Hazen Foss e Ellen G. Harmon (Ellen White).

O parágrafo que se segue à referência a J. B. Finley diz:

“Aproximadamente em 1833, mas mais especialmente a partir de 1840, uma mensagem tem estado soando pela terra, proclamando a vinda de Cristo, perto, à mão, "mesmo às portas.” Em relação a esta proclamação o Senhor Se agradou manifestar o poder do Seu Espírito em várias maneiras, e numa maneira marcante. Em muitos exemplos, não só na América, mas em outros países, o Senhor foi gracioso para com Seu povo que estava empenhado em anunciar as boas novas do retorno de nosso Senhor, falando a eles pelo dom de profecia.”