sábado, 17 de outubro de 2009

Para a lição 4 - Libertação à Meia-noite,

Para a lição 4 desta semana, aguardem na quinta-feira (ou 6ª) as introspecções desta semana. Entretanto hoje, sábado 17/10/09 queremos lhes apresentar o Capítulo 6, Libertação à Meia-noite, do livro

O Êxodo e os Movimentos do Advento (em Tipo e Antítipo), de autoria do Pastor Taylor G. Bunch. Quem foi ele você vê neste Blog na postagem do dia 01/10/09. Ali também você vê outras explicações úteis para entender este capítulo.

Este capítulo vai bem ao ponto de muitos aspectos do que a lição 4 nos traz para estudarmos: "Trombetas, sangue, nuvem e fogo."


O Êxodo e os Movimentos do Advento

(em Tipo e Antítipo), de autoria do Pastor Taylor G. Bunch

Capítulo 6 — Libertação à Meia-Noite

Pág. 35 {21} A Páscoa. Êxodo 12:3-14. Escape da décima e última praga de Egito era possível só aos israelitas que passassem o sangue do cordeiro morto (*nas ombreiras e) na verga das portas de suas moradias. Ao o anjo da morte atravessar a terra de Egito ele passou pelas casas dos que tiveram o sinal de sangue. Tanto quanto o relato diz, isto era a única coisa jamais requerida dos israelitas para protegê-los das pragas. Porque suas casas foram passadas por alto e seus primogênitos protegidos, a libertação foi chamada de Páscoa (*passar por, em inglês), e, sob direção divina, um memorial foi instituído para comemorar o acontecimento.

A Marca de Deus. Êxodo 12:13. O sangue espalhado no batente de porta era um símbolo de redenção, um sinal de propriedade de Deus, uma promessa de segurança, e uma marca de obediência. Esta marca garantia a segurança dos que a exibiam ante a ira e julgamento de Deus. A libertação do cativeiro e da última praga dependiam da fé no sangue salpicado que era simbólico do sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus. O anjo da morte passou por cada casa que tinha a marca de aprovação e proteção de Deus. Sua espada vingadora era desembainhada em cada lar na terra. A marca era um sinal exterior de obediência e mostrava que os residentes eram devotos do Deus verdadeiro e eram obedientes à Sua vontade.

O Antítipo. Ezequiel 9:1-9. Os anjos da morte aqui representam as sete últimas pragas, e só os que têm a marca de Deus serão livrados. Esta marca é um sinal exterior do caráter de Deus que é comunicado por fé no sangue aspergido do Cordeiro de Deus. Indica que todo pecado foi lavado no sangue purificador de Cristo. Deles o Revelador diz: "Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram suas vestes, e as branquearam no sangue do Cordeiro" [Apoc. 7:14]. O anjo assinalador da visão de Ezequiel é seguido pelos anjos de morte que preterem esses que tem a marca protetora. Esta (36) marca é um sinal de sua sujeição ao Deus verdadeiro e assegura sua libertação das sete últimas pragas e do cativeiro e perseguições de Babilônia.

Pág. 36 {21} O Sábado. Êxodo 20:12 e 20; Apocalipse 7:1-3. O sábado é o sinal do Criador, ou do verdadeiro Deus, e também de redenção ou santificação. É um sinal exterior de caráter que foi purificado de todo pecado pelo sangue de Cristo, Isaias 56:2. O sábado é, portanto, o sinal do sangue espargido de Cristo que, só ele, pode santificar-nos e fazer-nos santos. É o selo ou marca que garante (*que livra) os receptores armas dos anjos de matança representando a ira de Deus. "É um sinal de propriedade, uma marca de posse, uma promessa de segurança, um selo de serviço, um símbolo de redenção" [Pulpit Commentary]. "Este selamento garante a segurança dos selados ao o julgamento do grande dia passar pelas nações” [Seiss].

Pág. 36 {21} Libertados à Meia-Noite. Êxodo 11:4; 12:29. A libertação de Israel do Êxodo do Egito aconteceu à meia-noite durante a {22} última praga. A preparação necessária era ter o sangue colocado no batente de porta e ter tudo arrumado e pronto para partir. Eles deviam estar vestidos com suas sandálias nos seus pés e seus cajados nas mãos, Êxodo 12:11-13. Exatamente à meia-noite o anjo de morte aos egípcios e de libertação aos israelitas atravessou a terra. Aí surgiu um pranto de lamentação dos egípcios e um brado de libertação do povo de Deus. As hostes de Israel tinham sido organizadas para a viagem e todas preparações tinham sido feitas. Os 430 anos tinham findado, e o movimento profético começou do Egito para Canaã, da escravidão para liberdade.

Pág. 36 {22} A Sentença de Morte. Êxodo 14:5-31. A libertação final dos israelitas aconteceu no Mar Vermelho, ao transporem os domínios do Egito. Aqui foram salvos da sentença de morte que foi o ato final no drama de sua peregrinação egípcia. O decreto do faraó era que fossem trazidos de volta em cativeiro ou destruídos, Êxodo 15:9. O povo de Deus estava, aparentemente, numa armadilha sem nenhuma possibilidade humana de fuga. A perspectiva do ponto de vista deles parecia sem esperança. Eles ou deveriam retornar ao Egito para um cativeiro mais cruel, (37) ou encarar a sentença de morte. Era uma prova de fé e a libertação era repentina e inesperada. O Senhor abriu o Mar vermelho e os dirigiu à liberdade.

Pág. 37 {22} Também À Meia Noite. Êxodo 14:19, 20. A libertação no Mar vermelho aconteceu à noite. Toda noite eles foram protegidos por uma guarda de anjos entre eles e o inimigo. De acordo com os versos 24 e 25, os egípcios foram destruídos durante a vigília da manhã, entre as duas da manhã e o nascer do sol. Desde que vários milhões de homens, mulheres e crianças tiveram que fazer a travessia, com todos os seus pertences, inclusive o gado, indubitavelmente foi necessário várias horas para fazer o percurso. Estima-se que o Mar Vermelho neste ponto mede, pelo menos uma milha, e, provavelmente, cinco milhas de largura ou mesmo mais. As 600 carruagens de Faraó, com talvez 100.000 soldados estavam no meio da passagem ao amanhecer. Isto nos faz crer que a abertura do Mar Vermelho, para sua libertação, foi à meia-noite.

A Distância. George Stanley Faber declara que "O Mar vermelho nesse lugar é aproximadamente doze milhas de largura. ...No tempo de Diodoro (*historiador grego que viveu de 90 a 30 a. C.,) era três braças de profundidade" [18 pés] (* = 5 metros e meio). George Rawlinson (*1812-1902, historiador britânico) escreveu: "Esta parte pode ter sido uma de largura considerável. Os israelitas entrando sobre ele, talvez à meia-noite, percorreu a distância, que não pode ter excedido uma milha (*1 quilômetro e seiscentos metros), com todos os seus pertences, no curso de cinco ou seis horas, a coluna de fogo retirando-se, ao os últimos israelitas entrarem no solo oceânico, e colocando-se na retaguarda deles. Assim protegidos, fizeram o travessia em segurança, e o alvorecer os via acampados sobre as margens de Ásia" [Pulpit Commentary].

Pág. 37 {22} A Sentença de Morte Inverteu-se. A sentença de morte decretada sobre os israelitas reverteu sobre as cabeças dos egípcios, Êxodo 14:24-30. Os inimigos do povo de Deus foram todos destruídos e os israelitas ficaram livres deles para sempre. "E não sobreviveu {23} nem um deles". Em relação à destruição dos egípcios, teve lugar uma impressionante tempestade acompanhada por trovões, relâmpagos e terremotos, Salmo 77:15-20. "Forte chuva desceu do céu, trovões terríveis e relâmpagos, com lampejos de fogo; raios também foram lançados sobre eles; nada (38) havia ali de algo costumeiro a ser enviado por Deus sobre os homens como indicação de Sua ira, que não aconteceu nesta ocasião" [Josefo na sua obra Aniguidade dos Judeus, vol. 2, pág. 16].

Pág. 38 {23} O Cântico de Libertação. Êxodo 15. Com os próprios olhos os israelitas testemunharam a destruição de seus inimigos e viram seus corpos mortos ao longo da margem. (*Flavio) Josefo (*historiador judeu que viveu de 37-96 a. C.) declarou que um vento leste com a maré carregou os corpos dos egípcios à margem oriental onde os anfitriões de Israel podiam vê-los, e que Moisés os desnudou de suas armaduras e armas, para equipar o próprio exército. —( Aniguidade dos Judeus, vol. 2, 16.) A canção de libertação é chamada "a canção de Moisés" porque foi indubitavelmente composto por ele para comemorar o acontecimento e celebrar seu triunfo. A canção é dividida em duas partes. Os versos 1-12 celebram a libertação que acabara de ser experimentada. Os versos 13-18 são potenciais dos resultados que eram para vir no futuro por causa da libertação do Mar vermelho. Os versos 19-21 dão-nos a conclusão da canção, dando seu fundo histórico e a parte que Miriã teve na celebração.

O Antítipo. O Israel Moderno também experimentará uma dupla libertação do poder e ira da moderna Babilônia. A primeira libertação é da sentença de morte e a segunda do próprio mundo no segundo advento, Daniel 12:1, 2. Este texto enumera quatro acontecimentos importantes: 1º) O fim do tempo de angústia; 2º) as pragas desse tempo; 3º) a libertação do povo de Deus, e 4º) a ressurreição especial. A sentença final de morte é predita em Apocalipse 13:15. A libertação desta sentença virá antes da ressurreição parcial e, portanto, antes da segunda vinda de Cristo e a final libertação deste mundo.

Pág. 38 {23} Nenhum Escape Aparente. Como o antigo Israel no Mar vermelho, o povo de Deus aparentemente ficará preso numa armadilha sem nenhuma possibilidade de fuga. Eles devem ceder sua sujeição a Deus e retornar a Babilônia ou serem mortos. "Quando a proteção das leis humanas vier a ser retirada desses que honram a lei de Deus, haverá em diferentes nações, um movimento simultâneo para sua destruição. Ao o tempo designado no decreto se aproximar, as pessoas conspirarão (39) para extirpar a odiada seita. Será determinado dar, numa noite, um golpe decisivo, que totalmente silenciará a voz de discórdia e reprovação” [O Grande Conflito, pág. 635]. "Esta foi uma hora pavorosa, de terrível agonia para os santos. Dia e noite eles choraram a Deus por libertação. Aparentemente, não havia nenhuma possibilidade de fuga" [Primeiros Escritos, pág. 283].

Pág. 39 {23} A Proteção dos Anjos. Exatamente como uma companhia de anjos poderosos vigiava entre os israelitas e os egípcios, por toda a noite de seu juízo e livramento, assim também o Israel moderno enquanto sob sentença de morte será protegido por anjos mensageiros. (*E criará o Senhor sobre todo o lugar do monte de Sião, e sobre as suas assembléias, uma nuvem de dia e uma fumaça, e um resplendor de fogo flamejante de noite”) [Isaias 4:5, 6; Salmo 91]. "Pudessem os homens ver com visão celestial, eles {24} veriam as companhias de anjos que superam em força estacionadas sobre esses que mantiveram a palavra de paciência de Cristo. Com simpatizante ternura, anjos testemunharam sua angústia, e ouviu suas orações. Esperam a palavra de seu Comandante livrá-los de seu perigo. … Embora um decreto geral tenha fixado o tempo quando os guardadores dos mandamentos podem ser posto à morte, seus inimigos irão em alguns casos antecipa o decreto, e antes do tempo especificado, se esforçarão por tirar suas vidas. Mas nenhum pode passar os guardiões poderosos estacionados sobre cada alma fiel" [O Grande Conflito, pág. 630, 631]. "Como os santos deixaram as cidades e as aldeias, eles foram perseguidos pelos maus, que procuraram matá-los. … Anjos de Deus protegeram os santos. —E W. 284. Isto é o que aconteceu na saída de Israel antigo de Egito.

Pág. 39 {24} Livramento à Meia-noite. Todas as leis entram em vigor à meia-noite, e isto será verdade da lei de pena de morte. Portanto a libertação do povo de Deus da ira e poder da moderna Babilônia acontecerá à meia-noite. "É à meia-noite que Deus manifesta Seu poder para a libertação de Seu povo” [O Grande Conflito, pág. 636]. "Foi à meia-noite que Deus escolheu para livrar o Seu povo” [Primeiros Escritos, pág. 285]. Então segue uma descrição de sua libertação, da ressurreição especial, e, mais tarde, da vinda de Cristo e a ressurreição geral dos justos. Parece evidente que a libertação final do mundo na vinda de Cristo acontece de noite, e, provavelmente, à meia-noite. Pode ser durante a mesma noite ao a libertação da sentença de morte, embora hája um sequência de acontecimentos, que, entre os dois, possa tomar mais tempo.

Pág. 40 {24} A Sentença de Morte Revertida. Aos maus nunca será permitido executar sua sentença de morte contra os justos, mas Deus executará Sua sentença de morte contra eles [Apocalipse 14:9-11; 18:5-8; 19:19-21]. Não será deixada uma pessoa má. Os justos verão a destruição de seus inimigos [Salmo 91:3-8]. Protegidos da ira e artifícios de seus inimigos por anjos guardiões, a fé e resistência paciente do povo de Deus finalmente são recompensadas. Como os israelitas no Mar vermelho eles testemunham a vingança de Deus sobre seus perseguidores, e os vê recompensados com a mesma sentença de morte que eles tinham esperado executar sobre os justos.

Uma Tempestade Horrível. Em conexão com a libertação do povo de Deus e a destruição dos maus haverá uma grande tempestade de chuva com pedras de granizo, trovão, relâmpago, e um grande terremoto, veja Jeremias 4:24-27; Ezequiel 38:19-22; Apocalipse 16:17-21. "Há um terremoto poderoso. … As montanhas são sacudidas como uma cana no vento, e pedras de diversos tamanhos são atiradas por todos os lados. Há um bramir como de uma tempestade que se aproxima. O mar é chicoteado em fúria. Há o grito agudo do furacão, como a voz de demônios com a missão de destruir. A terra inteira se ergue e se incha como as ondas do mar. Sua superfície está se quebrando. Suas fundações parecem estar cedendo. As cadeias de montanhas estão afundando. Ilhas habitadas desaparecem. Os portos marítimos que tornaram-se como Sodoma pela maldade, são engolidos pelas furiosas águas. … Grandes pedras de saraiva (*granizo) ... fazem seu {25} trabalho de destruição. As cidades mais orgulhosas da terra são destruídas. … Relâmpagos ferozes caem dos céus, envolvendo a terra em chamas. Acima do rugido impressionante de trovão, vozes, misteriosas e horrorosas, declara o destino dos ímpios" [O Grande Conflito, pág. 637, 638. Isto é o que aconteceu na destruição dos egípcios no Mar vermelho só que, no fim (*quando “o sétimo anjo derramar a sua taça no ar,” Apoc. 16:17) o mesmo acontecerá numa escala mundial.

Pág. 40 {25} O Cântico de Libertação. Apocalipse 15:2-4. Como o triunfante Israel nas margens do Mar vermelho celebrou sua libertação em canção, assim o libertado povo do advento repetirá a mesma canção no mar de vidro porque passaram pelas mesmas experiências. "À beira do mar de vidro," o povo de Deus (41) alegra-se sobre seus inimigos que, "como uma grande mó" "lançada no mar", afunda para nunca mais se levantar. Apoc. 18:20, 21; 19:1-3. Em conexão com as descrições de libertação final e a canção de vitória, os mesmos termos e ilustrações são usados como são achados na descrição da experiência do Êxodo do antigo Israel, e o cântico de Moisés cantado no Mar vermelho. Como Miriã, a profetiza do movimento de êxodo dirigiu a celebração no Mar vermelho, pode ser que o cântico de triunfo do remanescente de Israel, que passará pela crise final, será dirigida pela profetiza do movimento do Advento. Ao menos parece apropriado que deva assim ocorrer. A canção de triunfo é o cântico do Cordeiro. Jesus, o Cordeiro de Deus, ganhou Sua vitória no Jardim do Getsêmani por volta da meia-noite. Sua vitória da meia-noite tornou possível nossa libertação da meia-noite.

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