Para 11 a 18/11/17
Estamos no meio
da crise histórica das eras? Sim! O retorno de Cristo está sendo atrasado.
Nossa lição sobre "Vencer o pecado" é muito séria!
Um pai pode ter
um problema pesado tentando sustentar sua família, mas a criança não tem como
entender isso ao ponto de dificultar ou obscurecer suas brincadeiras. A criança
pequena pode sentir apenas o seu próprio sofrimento individual de fome. Como se
diz, seu "metabolismo pessoal não permite" nada mais. Ele nunca pode
"unir-se" à angústia de seu pai, ou "sentir qualquer espasmo de
[sua] dor, [ou] uma partícula de [seu] sofrimento". Uma criança pequena
não pode "sentir corporativamente" o que um pai sente
corporativamente por si.
Mas uma mulher
que cresceu "à medida da estatura da
estatura completa" de um homem (veja Efésios 4:13) pode sentir
corporativamente por ele se ela o ama como uma noiva ama o marido. Será que o
nosso problema cósmico é preocupante para o coração de Deus porque somos essa
"mulher" profética que ainda está no estado de infância do coração e
resistiu ao "crescimento"? Ainda não podemos compartilhar corporativamente
o peso do coração que seu Salvador sente? Nossa preocupação ainda é
fundamentalmente centrada no eu? Ainda consideramos (como no passado) que nossa
própria salvação pessoal e individual é a maior preocupação do universo? Ou
podemos começar a sentir uma preocupação com o próprio Cristo?
Nossa lição nesta semana levanta nossos
pensamentos acima da preocupação com a nossa própria salvação pela possibilidade
de sentir uma preocupação por Jesus no grande conflito por Sua causa, além do
nosso bem.
Seu nome ainda é “Emanuel. ...Deus conosco” (Mat.
1:23). Ele ainda é um de nós na humanidade, bem como um com o Pai na Sua
divindade. Ellen White declarou em 1904 que, como consequência da triste
história de rejeição da mensagem de 1888 “em grande medida”, “o desapontamento
de Cristo está além da descrição” (Review and Herald, 15 de dezembro de
1904). O Alto Clamor demorou muito. (*Veja também Mensagens Escolhidas,vol.
1, págs. 234 e 235, e Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos,
págs. 91 a
98).
“Cristo sentiu corporativamente na Cruz”
toda a angústia combinada da humanidade. Mas é justo que não sintamos nenhum
envolvimento corporativo com Ele em Sua angústia e Seu sacrifício — não que, de
forma alguma, ajudemos a nossa salvação pessoal, mas nossas mentes e corações
podem começar a apreciar o que custou a Ele nos salvar. Não devemos nos
contentar em permanecer para sempre na nossa compreensão infantil. A “mui
preciosa mensagem . . . que o Senhor enviou ao Seu povo” em 1888 começou a
enfatizar essa preocupação do coração por Jesus como transcendendo nossas
preocupações egoísticas neste “grande conflito”.
Paulo ficou profundamente impressionado
com o fato de Cristo antecipar, ou pelo menos esperar, que aqueles por quem Ele
morreu, a segunda morte, “sairia” do meio egocêntrico de “Babilônia” com o seu centro
do Velho Concerto de preocupação própria e começaria a “sentir” um espasmo de
Sua dor, uma partícula da Sua angústia. “Não
sabeis”, diz Paulo, “que todos
quantos fomos batizados em Cristo Jesus, fomos sepultados com Ele na Sua morte?”
Isso deve significar algum tipo de envolvimento pessoal. “Fomos sepultados com Ele pelo batismo na
morte ... Nós fomos plantados juntos na semelhança de Sua morte ... Nosso homem
velho foi com Ele crucificado... Se já morremos com Cristo, cremos que também
com Ele viveremos” (Romanos 6: 3-8).
“Estou
crucificado com Cristo”, diz
ele aos gálatas (2:20). É uma e outra vez “com ele”. Isso é envolvimento
corporativo por parte dos crentes. É no sentido de apreciação do coração,
entrando “em” Sua experiência por algo que a Bíblia chama de “fé”, envolvimento
do coração com o Filho de Deus em Sua carreira divina como Salvador do mundo e
do universo. “O governo” do universo está “sobre
Seus ombros” (Isaías 9: 6, não podemos “levantar”, mas podemos apreciar o
peso que Ele carrega!).
Um jovem recém saído do seminário
teológico, sincero e zeloso, estava interessado em pregar o evangelho como Boa
Nova para a sua congregação. Ele tinha uma preocupação: existe um perigo em
pregar demais sobre a cruz, e a graça de Cristo, e Seu amor, e não equilibrar
isso, pregando também sobre a lei, a obediência e o dever? Ele não quer ser
pastor de uma congregação preguiçosa que se aproveite da “graça barata” e vê a sua
religião com uma fina camada de amor e graça que cobre a hipocrisia.
Devemos acreditar no que a Bíblia diz: “Onde o pecado abundou, superabundou a graça”
(Romanos 5:20); “graça barata” é uma mensagem falsa, um desvio em torno da
expiação de Cristo; você não pode pregar demais sobre a graça genuína que “superabundou” do que todo o pecado que o
demônio pode acomodar em uma congregação. Se o que Paulo diz é “a palavra da cruz”
(1ª Cor. 1:18) é claramente apresentado a uma congregação, o pecado e a
hipocrisia não podem florescer entre eles porque essa graça conquista o pecado
e o erradica. O “poder” está no próprio evangelho, não na lei (ver Rom. 1:16).
E Paulo diz: Não duvide, pastor! “O
pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo
da graça ... Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça”. Paulo diz:
“De modo nenhum!” (Ver Romanos 6:14,
15).
Estar “sob a graça” é diferente do que
muitas pessoas superficiais imaginam: significa que você está sob uma nova
motivação que lhe foi imposta por uma apreciação profunda do coração do que
custou ao Filho de Deus salvá-lo do próprio inferno. É onde você vê “a largura, e o comprimento, e a altura, e a
profundidade” do amor de Cristo em Sua cruz (Efésios 3:18). Essa motivação
é muito mais forte do que toda a motivação do medo que você pode usar para dirigir-se
à sua congregação.
O evangelho puro e verdadeiro não é um
perfeito “equilíbrio” entre fé e obras; É uma mensagem de fé que funciona.
Quantas “boas obras”? Infinitamente mais do que o legalismo pode produzir! Não
tenha medo de pregar a salvação pela graça através da fé (Efésios 2: 8, 9).
--Paul E. Penno
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Notas:
O vídeo desta lição do pastor Paulo Penno, em inglês,
está na Internet em: https://youtu.be/EX0V3aFNa50
Esta lição, em inglês, está na
Internet em: http://1888message.org/sst.htm
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Biografia do autor, Pastor Paulo Penno:
Paulo Penno foi pastor
evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da
Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading
Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Foi ordenado ao ministério há
42 anos e jubilado em junho de 2016, Após o curso de teologia fez mestrado na
Universidade de Andrews. Recentemente preparou uma Compreensiva Pesquisa dos
Escritos de Ellen G. White. Recentemente também escreveu o livro “O Calvário no
Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia.” (Este
livro postamos, por inteiro, em Ágape Edições (agape-edicoes.blogspot.com) em
1º de agosto de 2017). Ao longo dos anos o Pr. Paulo Penno, escreveu muitos
artigos sobre vários conceitos da mensagem de justificação pela fé segundo a
serva do Senhor nos apresenta em livros como Caminho a Cristo, DTN, etc. O pai
dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente
escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal orador do
seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015,
realizado na igreja adventista Valley Center Seventh-day Adventist Church
localizada no endereço: 14919 Fruitvale
Road, Valley Center, Califórnia.
Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos
do tradutor.
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