Para 18 a 25 de Nov. de 2017
A lição indaga, no rodapé da parte de sexta-feira, sob o título Perguntas para Consideração, aquela
velha antiga indagação: “Quem você acha que é o homem de Romanos sete? — Paulo,
antes ou depois da conversão? Ou este capítulo fala de alguma coisa completamente
diferente? Que explicação você tem para a sua resposta?
Também a lição cita, na introdução (Sábado à Tarde) O Comentário Bíblico, volume 6 da série SDABC,
pág. 553, referente a Romanos 7: 14
a 25: “As principais questões são quanto a ser ou não
autobiográfica a descrição dessa intensa luta moral, e, nesse caso, se a
passagem se refere à experiência de Paulo antes ou depois da conversão.”
E no § seguinte a lição diz: “Os estudiosos da Bíblia divergem se
Romanos 7 era a experiência de Paulo antes ou depois da conversão.”
Por tudo isto precisamos considerar este assunto com muita atenção:
Leiamos Romanos 7: 7 a 12 “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o
pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não
dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou
em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento,
reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me
era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e
por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.”
A lei produz a consciência do pecado, particularmente dos 10
mandamentos, que determina o “não cobiçarás.” Teria Paulo escolhido apenas um
dos mandamentos por acaso, apenas como ilustração de como o pecado o convencia?
Não!!! Cobiçar significa desejar. E mediante a convicção do Espírito Santo,
Paulo descobriu que estava fazendo a coisa certa, ansiosamente obedecendo a
Deus, pelas razões erradas. Conquanto seus atos exteriormente parecessem
irrepreensíveis, os seus motivos eram distorcidos. O 10º mandamento unifica a lei,
avaliando nossos desejos com relação a cada um dos outros nove. Jesus tornou
este ponto bastante claro quando disse que o ódio é apenas um passo preliminar
para o assassinato. O desejo é uma antecipação ao adultério, e a ausência de
ação positiva para com o semelhante quebra a intenção da lei. Tudo isto
encontramos em Mateus 5: 21 a
48. Há somente um curto passo entre o desejo e a ação. O único ingrediente que
falta é a oportunidade com imunidade. Neste sentido Jesus nos chama a um tipo
radical de obediência, e a obediência penetra nossos corações.
Vamos ler mais, Romanos: 7: 13 e 14,
“Logo tornou-se-me o bom em
morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em
mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse
excessivamente maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou
carnal, vendido sob o pecado.”
Note cuidadosamente agora os versos seguintes Romanos: 7: 15 a 19, “Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero
isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero,
consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora
já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que
em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está
em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o
mal que não quero esse faço.”
Agora, permita-me destacar a operação do princípio da inimizade implantada por Deus entre o homem e Satanás
em Gênesis 3:15. Deus estava falando com a serpente, mas isto era um símbolo de
Satanás, porque Satanás era, essencialmente, a serpente, responsável por tentar
o homem e levá-lo ao pecado no jardim do Éden. Como vê, não tivesse sido por
esta inimizade, que foi introduzida entre o homem e a serpente, o apóstolo
Paulo poderia dizer que prosseguiria no pecado e o desfrutaria isso, e quanto
mais prosseguisse no pecado, mais gostaria dele. Isto, porém não é o que ele
diz; ele nos diz, em vez disto, que o bem que eu quero este não faço, mas o mal
que não quero este faço. Ele não deseja cometer os pecados que praticava, mas o
fazia, de qualquer modo, devido à sua natureza pecaminosa. Aí está o problema
com o ser humano. Agora, Deus, logicamente, tira vantagem disso, e pelo
processo pelo qual Ele salva o homem do
pecado, remove: a) a penalidade dos
pecados do passado; b) o poder
contínuo do pecado (* para que possamos vencê-lo hoje, pelo poder que Ele nos
transmite); e, por fim, c) quando
Cristo retornar, removerá a própria presença do pecado, remontando até o
sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Neste processo que Ele concebeu é
visto em tantos este conflito descrito aqui pelo apóstolo Paulo, assim leiamos
os versos 19 a
24, “Porque não faço o
bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não
quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em
mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem
interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que
batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado
que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo
desta morte?”
Aqui está um relato da experiência do apóstolo Paulo, ao ampliar suas
reflexões em Romanos 7: 13 a
24. Como dissemos, a lição indaga, na parte de sexta, aquela velha antiga
pergunta que é assim expressa: Estes versos se referem à sua experiência
anterior à conversão, posterior à conversão, ou ambas? Isto precisamos
considerar com muita atenção; encontramos aqui um homem que, aparentemente,
está defrontando um dilema. Ele deseja fazer o que é certo, mas não parece
fazer as coisas certas. Ele não deseja fazer o que é errado, mas prossegue
praticando as coisas erradas. Compare isto com Gálatas 5: 16 e 17, “Digo, porém: Andai
em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça
contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro,
para que não façais o que quereis.”
Agora, é-nos feita a pergunta, e
precisamos defrontá-la novamente: estas coisas que não podemos fazer, como
resultado deste conflito destacado em Gálatas 5: 17, são coisas boas ou coisas
más? Se isto, como muitos creem, são as coisas boas que não podemos fazer,
então temos aqui um problema, pois estas não são boas novas que o evangelho diz
ser. Veja, o que nos é transmitido aqui é um quadro da luta entre a carne e o
Espírito. É-nos dito que um é contrário ao outro; não são compatíveis. O Espírito
milita, ou luta, contra a carne. A carne, logicamente, representa as coisas
más. Gálatas 5: 19 e 21 nos dizem “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são:
adultério, prostituição, impureza, lascívia, ... Invejas,
homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das
quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não
herdarão o reino de Deus.” Todas estas
são coisas más, as obras da carne. O Espírito as combate. Agora, se como
resultado disto, o Espírito Santo lutando contra a carne e estas coisas más,
ainda descobrimos que nada podemos fazer a não ser coisas más, e não somos
capazes de fazer coisas boas, então parece que a carne é mais forte do que o
Santo Espírito. Nós não cremos isto! O Espírito Santo é mais forte do que a
carne, e subjuga a carne, e a mantem sob controle. Mesmo que a natureza pecaminosa continue a
existir e continue a fazer coisas más o Espírito é mais forte e nos guarda de
praticar coisas más. Assim não podemos
fazer estas coisas más que desejamos realizar. Encontramos, contudo, em Romanos
7, um quadro diverso, lá nos é descrito um homem que deseja fazer coisas boas
mas é incapaz disso.
A diferença entre os dois quadros é simplesmente esta: Em romanos 7 estamos tratando com o
apóstolo Paulo em sua condição de pré-conversão, enquanto em Gálatas 5 estamos
tratando com um homem convertido, alguém em quem o Espírito de Deus começou a
operar.
Vejamos Romanos 7:25, imediatamente depois de Paulo fazer a pergunta: “quem me livrará do corpo desta morte?” vem
a resposta: “Graças a Deus por Jesus
Cristo, nosso Senhor, de maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo
da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado?” Quando o apóstolo
Paulo formula aquela pergunta, “quem me
livrará do corpo desta morte,” há uma tradução que diz, e muitos acham que
seria a versão correta: “Quem me livrará
deste corpo de morte?” O que o apóstolo Paulo está transmitindo aqui, é a
terrível prática, entre alguns tiranos, em prender o corpo da vítima
assassinada ao corpo do criminoso; face a face, braços com braços, perna com
perna, e assim por diante, e este era forçado a carregar este cadáver em
decomposição com ele envolvido por toda parte a que fosse. Se abrisse os olhos
veria a face, em lenta decomposição, do homem ao qual assassinou. Era uma forma
terrível de morrer, simplesmente indescritível. O apóstolo Paulo compara esse
peso do pecado a essa vítima do assassinato, àquele corpo ao qual estava
acorrentado. Assim, quando diz, ‘quem me livrará
deste corpo de morte?” obtém a resposta, “Graças a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor,” e daí declara, “de maneira que eu, de mim mesmo, com a
mente sou escravo da lei de Deus,” isto é o que desejo fazer, é o que a
minha mente me indica a fazer, “mas,
segundo a carne, da lei do pecado.” Porque a carne está fortemente
inclinada à prática de coisas más, portanto a carne serve à lei do pecado.
Mas devemos prosseguir. Lembre-se que a divisão de capítulos na palavra
de Deus, foi estabelecida por conveniência, há muito tempo atrás. Elas nem
sempre se situam nos melhores lugares. Aqui está uma indicação em que temos que
continuar o pensamento do capítulo 7, prosseguindo ao capítulo 8, “Portanto, agora
nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo
a carne, mas segundo o Espírito.” Há uma mudança aqui. Não mais andamos segundo a
carne, mas segundo o Espírito, porque Jesus Cristo veio à nossa vida. O verso
2, do capítulo 8, assim reza: “Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me
livrou da lei do pecado e da morte.” Assim, a
carne, como lemos no verso 25 do cap. 7, que serve à lei do pecado, está agora
subjugada, e ele foi feito livre da lei do pecado e da morte. Agora leiamos os
versos 3: “Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava
enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do
pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne.” Jesus
provou que o pecado não tem desculpa para existir, mesmo na carne humana caída.
É por isso que entendemos do verso 3, que Deus enviou Seu Filho na mesma carne
que você e eu temos, nossa natureza humana caída, deteriorada e pecaminosa. Mas
mesmo Jesus tomando esse imperfeito equipamento caído, não obstante
desempenhou, perfeitamente, o seu ato de vida. E porque foi capaz de ter um
desempenho de vida perfeito, nesta carne pecaminosa, Ele condenou o pecado
nessa carne, por provar que ele não tem razão para a sua existência, nem mesmo
na natureza caída.
Verso 4, “Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não
andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Assim —
andamos no Espírito, e o Espírito é mais forte do que a carne, e subjuga a
carne, de modo que não faremos as coisas más que instintivamente desejamos
fazer. E em Gálatas 5: 16 e 17 não há problemas com estes versos quando
consideramos ambas as passagens: “Note agora este texto chave, o verso 16, Digo, porém: Andai
em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne milita
contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro,
para que não façais o que quereis.
Você não fará coisas más, o verso 17 explica, sem qualquer sobra de
dúvida ou controvérsia. Portanto podemos começar a compreender o que está envolvido
nesta experiência de Paulo em Romanos 7; aqui o apóstolo Paulo está falando de
si mesmo como alguém que pertence à raça humana, o homem como homem; e isto foi
antes de Cristo ter vindo à sua vida, em Sua plenitude, e quando o fez ele anda
no Espírito e, então, a sua natureza má é subjugada e ele se acha incapaz de
fazer coisas más. Anteriormente, tudo quanto podia fazer, eram as coisas más
que não desejava.”
“Provavelmente, a melhor exposição que encontrei sobre isto, nos vem do
teólogo britânico Alexander Buss, ele escreve em sua obra Saint Paul’s
Conception of Christianity (A Concepção
de Cristianismo de São Paulo). Vou dar atenção a uma porção deste livro, que se
refere a Romanos 7. Diz ele, “a demonstração toma a forma de uma confissão
pessoal. Na primeira parte de sua doutrina do pecado, o apóstolo descreveu, em
cores sombrias, os pecados de outros homens. Nesta parte ele detalha a sua
própria experiência em termos bem rígidos:
“—sou carnal, vendido sob o pecado ...
não faço o que quero, mas o que detesto isto faço” (*versos 14 e
15). E ele presume que, neste aspecto, ele não é uma exceção. Pessoal em forma,
a confissão, é, na realidade, a confissão da humanidade, de todo homem “ker sarks nós,” palavra grega com o
sentido de carne, quer dizer, vivendo na carne. O ego, que fala, não é o ego individual de são Paulo mas o ego da raça
humana. É inútil, portanto, perguntar se ele se refere ao período antecedente à
sua conversão, ou ao período posterior à sua conversão. A questão prossegue
sobre a visão demasiado literal e prosaica da passagem, como se fosse uma peça
de biografia exata, em vez de ser uma representação altamente idealizada da
fraqueza humana na esfera moral. Do mesmo modo que o artista se inspira em sua
própria experiência, a referência deve ser considerada como principalmente
relativa a um período de pré-conversão, pois, faz-se claro, no capítulo
seguinte, que o apóstolo está longe de considerar a condição moral do cristão
como uma de fraqueza e miséria, como a detectada no capítulo 7. Portanto, não
precisa ser negado que o conflito entre a carne e o Espírito pode reaparecer
mesmo na vida de alguém que anda no Espírito; mas deixamos de perceber o
significado didático dessa passagem, se a tomamos como meramente biográfica, em
lugar de considerá-la como típica e representativa. Que ela tem o intento de
ser típica, é manifesto da maneira abstrata em que se fala da carne. Não é a
carne de São Paulo que está em falta, é a carne que todo homem carrega, a carne
em que habita o pecado. O que precisamente o apóstolo quer dizer por
“Sarks,” é uma questão para futura consideração. Nesse entretempo, o
ponto a ser observado é que a palavra não denota algo meramente pessoal, mas
representa uma idéia abstrata. O que habita na carne não é o bem, mas o pecado.
Eu sei, diz o apóstolo, esperando que todo homem que tem qualquer simpatia com
o bem, faça eco a tal reconhecimento.”
Depois, na página 144, ele conclui declarando “A pecaminosidade humana é
de tal modo a tornar a pergunta não sem importância, como a própria lei de Deus
que provoca o pecado à atividade, não sendo ela própria pecaminosa. Contudo há
um lado brilhante neste cenário, a lei faz mais do que trazer à consciência a
depravação humana. Ao fazê-lo ela ao mesmo tempo torna o homem ciente de que há
mais nele do que o pecado — uma mente em simpatia com os ideais morais
incorporados na lei, e o homem interior, num estado de protesto contra os atos
do homem exterior. A ação da lei sobre a carne, por um lado, e sobe a
consciência por outro, fazem sentir que eu sou dois, não um, e essa dualidade
é, ao mesmo tempo, minha miséria e minha esperança. Minha miséria por esta
desgraça de seguir por dois caminhos. Minha esperança por eu sempre sentir que,
a minha carne, e o meu pecado, conquanto meus, não são eu próprio. Deste
sentimento, todo homem compartilha. No lado luminoso, bem como no escuro, São
Paulo é o porta voz da raça. Ele expressa não somente a necessidade universal
de redenção, mas o desejo universal disso. É o dia da meditação de uma
humanidade oprimida pelo pecado.
A doutrina apostólica do pecado não é lisonjeira, mas nem é
indiscriminada; não é uma doutrina de total libertação da depravação; reconhece
o bom elemento na natureza humana em média. Como descrito, este elemento parece
fraco e ineficaz, mas o fato importante a observar é que ali está, e, caros
amigos, o que está lá, é a inimizade, que foi colocada entre o homem e a
serpente, no próprio início.
Às vezes sou indagado a respeito do verso 22 de Romanos 7: “Porque, segundo o homem interior, tenho
prazer na lei de Deus.” E a pergunta que me vem é “—esta é a experiência de
uma pessoa não convertida?” Ora, sim!!! Pois nesta própria carta, Rom. 2:14 e
15 p.p., lemos, “quando os gentios, que
não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei,
para si mesmos são lei; eles mostram a obra da lei escrita em seus corações,
testificando jutamente a sua consciência, e os seus pensamentos.” Isto nos
faz remontar a uma passagem anteriormente citada do Espírito de Profecia, Parábolas de Jesus, pág. 385:
“Onde quer que haja
um impulso de amor e simpatia, onde quer que o coração se comova para abençoar
e amparar os outros, é revelada a operação do Santo Espírito de Deus. Nas
profundezas do paganismo os homens que não tiveram conhecimento da lei escrita
de Deus, que nunca ouviram o nome de Cristo, têm sido bondosos com Seus servos,
protegendo-os com o risco da própria vida. Seus atos mostram a operação de um
poder divino. O Espírito Santo implantou a graça de Cristo no coração do selvagem,
despertando nele a simpatia contrária à sua natureza e à sua educação. A "luz verdadeira, que alumia a todo
homem que vem ao mundo" (João 1:9), está-lhe brilhando na alma; e esta
luz, se atendida, lhe guiará os pés para o reino de Deus.”
E há também uma passagem paralela, em O Desejado de Todas as Nações, página 638:
“Há, entre os gentios,
almas que servem a Deus ignorantemente, a quem a luz nunca foi levada por
instrumentos humanos; todavia não perecerão. Conquanto ignorantes da lei escrita
de Deus, ouviram Sua voz a falar-lhes por meio da Natureza, e fizeram aquilo
que a lei requeria. Suas obras testificam que o Espírito Santo lhes tocou o
coração, e são reconhecidos como filhos de Deus.”
Assim, vemos como a queda do homem no jardim do Éden, foi seguida,
imediatamente, pelo estabelecimento por Deus de inimizade entre o homem e a
serpente, e, como Ele diz, “a sua semente
e a tua semente, que é Cristo” (Gal. 3: 16, KJV). Isto se cumpriu na
experiência de Jesus no Calvário.
O “RESUMO” da lição 8 do 3º
trim. de 2010 dizia que “unicamente a
morte para o eu natural e os desejos pecaminosos torna possível um novo estilo
de vida em Cristo” (Edição dos professores, pág. 101).
Satanás prejudicou o plano de Deus para a raça humana quando Adão e Eva
caíram diante de suas tentações. Eles, por seu turno, transferiram a natureza
humana caída aos seus descendentes. Deus não nos condena por termos tal
natureza; em vez disto, Ele criou um meio para que dela escapemos, e esse meio
é Jesus Cristo, e a concessão do Espírito Santo.
____________________
Este artigo foi
adaptado da gravação que fizemos da lição 6 do 2º trimestre de 1999, “A
Natureza do Homem,” comentada pelo Pr. Alexander Snyman. Acréscimos que fizemos em citações estão antecedios por asteriscos.
O irmão Alexandre Snyman foi
batizado na Igreja Adventista do sétimo dia na África do Sul depois de
participar de uma campanha evangelística em Durban. Ele recebeu seu treinamento ministerial na faculdadde
adventista “Walla Walla College” e
tornou-se um evangelista dedicado, servindo primeiramente como um evangelista
na Associação do estado do Colorado. Em seguida, foi enviado para o campo na
Missão do leste Africano. Retornando para a América, ele serviu por 25
anos na Associação do sul da Califórnia antes de se aposentar pela Associação
do estado do Tennessee. Mesmo jubilado o Pr. Alexandre Snyman continuou a
trabalhar, em rítimo intenso em todo o mundo, espalhando a mensagem de 1888, de
Cristo e Sua justiça, fazendo várias viagens à Europa, Uganda, África do Sul,
Indonésia, Austrália e Nova Zelândia. Desde agosto de 2008 o Pr. Alexandre
Snyman está dormindo, aguardando no túmulo o retorno de Jesus.
____________________