Para 26 de agosto a 2 de setembro de 2017
Esta semana temos uma bela apresentação da visão de 1888 dos dois concertos1 em nosso guia trimestral das lições da Escola Sabatina sobre Gálatas. Varre a confusão de anos de mal-entendido e explica os concertos de maneira simples. Ao estudar esta lição, "cada fibra do meu coração disse: 'amém'".2 Esta lição dez é realmente uma bênção.
O estudo de sábado à tarde nos diz: "As duas alianças não são
questões de tempo, em lugar disso, elas são um reflexo de atitudes
humanas." Durante anos, o entendimento popular tem sido de que a principal
questão para resolver as preocupações com os concertos era se a pessoa vive
antes ou após a cruz. Este foi o entendimento de alguns dos nossos pioneiros.
Jones e Waggoner apresentaram uma compreensão mais acurada. “Os dois concertos existem hoje. Os dois
concertos não são questões de tempo, mas de condição. Que ninguém se envaideça
de que não possa estar debaixo do velho concerto, pensando que o tempo deste concerto
passou." (Ellet J. Waggoner, As
Boas Novas, pág. 100).
A lição de domingo explica os princípios fundamenteis de um concerto.
Waggoner diz isto assim:
“O concerto e a promessa de Deus são uma e a mesma coisa... “Os concertos
de Deus com os homens não podem ser nada mais do que promessas a eles. ...
“Depois do Dilúvio, Deus fez um “concerto” com todos os animais da
terra, e com cada ave, mas os animais e as aves não prometeram nada em troca,
Gênesis 9:9-16. Eles simplesmente receberam a favor da mão de Deus. Isso é tudo
que podemos fazer — receber. Deus nos promete tudo o de que precisamos, e mais
do que podemos pedir ou pensar, como um presente. Nós Lhe damos a nós mesmos, e
isto nada é. E Ele nos dá a Si mesmo, e isto é tudo. O que causa todo o
problema é que mesmo quando os homens estão dispostos a reconhecer o Senhor em
tudo, querem fazer barganha com Ele. Eles querem que ela seja uma situação de
igual para igual, um negócio "mútuo," uma transação em que eles
possam se considerar em pé de igualdade com Deus ...
“O evangelho era tão pleno e completo nos dias de Abraão, como sempre
havia sido e sempre será. Nenhuma adição a ele ou mudança de suas disposições
ou condições poderia ser feita após o juramento de Deus a Abraão. Nada pode ser
tirado dele, como então existia, e coisa alguma pode jamais ser exigida de
qualquer homem mais do que o que era exigido de Abraão. (Ellet J. Waggoner, As Boas Novas, pág. 71 e 73).
A lição de segunda-feira nos leva ao "concerto abraâmico" e
reforça a mensagem de Waggoner citados acima. Deus prometeu a Abraão tudo. No
entanto, a Abraão não foi requerido prometer nada. A palavra de Deus diz: "E creu ele no Senhor, e imputou-lhe
isto por justiça" (Gênesis 15:6). Este é o segredo de entrar no novo
concerto — crendo em Deus como Abraão o fez. Você notará que a narrativa
apresentada em Gênesis revela que esta era uma fé ativa. A fé de Abraão em Deus
o levou a finalmente oferecer-Lhe o filho prometido. “Considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o
ressuscitar” (Heb.11:18, ú.p.). Esta era fé verdadeira!
A lição de segunda-feira também menciona a forma notável pela qual Deus
confirmou o concerto com Abraão. "Porque,
quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem
jurasse, jurou por Si mesmo, Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e
multiplicando te multiplicarei. E assim, esperando com paciência, alcançou a
promessa. Porque os homens certamente juram por alguem superior a eles, e o
juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda contenda. Por isso,
querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do Seu conselho aos herdeiros da promessa, Se interpôs com
juramento: Para que, por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus
minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refugio em reter
a esperança proposta" (Heb. 6:13-18).
Deus hipotecou a Sua própria existência como a garantia do concerto.
Isto era o significado dos símbolos da Sua presença que passou entre os corpos
dos animais que Ele instruiu Abraão para preparar, Gênesis 15. Assim, temos a
certeza de que Deus é suficientemente capaz de realizar tudo o que Ele
prometeu.
A lição de terça-feira se concentra em um momento em que a fé de Abrão
vacilou. O envolvimento com Agar, e o fruto dessa união, é uma antiga lição
para nós, dos resultados terríveis da incredulidade. "Assim Abraão foi
levado a depender e confiar simplesmente na promessa de Deus somente, por tudo
que a promessa continha. E se Abraão tivesse ficado firme desde o princípio e
se recusado a seguir a sugestão de Sara em relação a Agar, não teria havido
nenhum problema familiar, como ocorreu entre Sara e Agar; Ismael nunca teria
nascido, e Abraão nunca teria sido chamado a oferecer Isaque (*porque havia
passado no primeiro teste de fé). Se ele não tivesse desde o princípio “duvidado da promessa de Deus por
incredulidade" (Rom. 4:20), mas tivesse sido forte na fé, dando glória
a Deus, plenamente convencido de que o que Ele tinha prometido era poderoso
também para realizar, a justiça poderia ter sido imputada a ele por todo o
tempo" (Alonzo T. Jones, Review and
Herald, de 3 de julho de 1900).
Na quarta-feira fomos informados, "Em vez de responder às promessas
de Deus com humildade e fé, os israelitas responderam com autoconfiança."
Assim Waggoner diz: "Em suma, a lei foi dada para mostrar-lhes que não
tinham fé, e que por isso não eram verdadeiros filhos de Abraão, e, portanto,
estavam em claro caminho para perder a herança. Deus teria colocado a Sua lei
em seus corações, se tivessem crido, assim como Ele a colocou no coração de
Abrahão. Mas quando eles não creram, e ainda professaram ser herdeiros da
promessa, foi necessário mostrar-lhes de maneira marcante que sua descrença era
pecado. A lei foi falada por causa da transgressão, ou (o que é a mesma coisa)
por causa da incredulidade do povo" (Ellet J. Waggoner, As Boas Novas, pág. 74).
A igreja de hoje é composta por aqueles representados por Isaque, assim
como os representados por Ismael. Portanto, a lição de quinta-feira adverte:
"Como descendentes espirituais de Isaque, não devemos ficar surpresos
quando sofremos dificuldades e oposição, mesmo dentro da própria família da
igreja."
O “Resumo” de sexta-feira é excelente. Declara: "As histórias de
Agar, Ismael e os filhos de Israel no Sinai ilustram a loucura de tentar
confiar em nossos próprios esforços para realizar o que Deus prometeu." Que
possamos honestamente crer nisto.
Mark Duncan.
O irmão Marcos
Duncan é um engenheiro, que vive na cidade de Fort Wayne. Na igreja adventista
que frequenta, localizada no endereço: 228 W. Lexington Ave, Fort Wayne, Indiana, 46.807, USA. ele é
ancião, pianista, e professor da escola sabatina, mas também faz parte da mesa
administrativa da igreja, na comissão audiovisual e tecnológica.
Nota
do tradutor:
1) Diferentes
palavras têm sido usadas para “alianças” que Deus fez
com os homens: testamentos; concertos;
convênios; contratos, pactos; etc... Preferimos a palavra “concerto” pelo amplo
uso que dela fez a serva do Senhor e os mensageiros de 1888. Após dois mil anos
de escrita a palavra de Deus, hoje “concerto” é uma palavra que melhor retrata
o que a ideia quer expressar. Entretanto nenhuma destas palavras diz
explicitamente que o novo concerto é — um ajuste
unilateral que Deus fez com o homem.
2) Foi Ellen G. White quem disse: “Eu tenho apresentado por 45 anos os
inigualáveis encantamentos de Cristo ... Deus tem apresentado este assunto para
mim em visão de modo que o vejo tão claramente, e quando outros (referindo-se aqui
a Waggoner e Jones) o apresentaram, cada
fibra do meu ser disse amém!” (Materiais
de Ellen G. White sobre 1888, vol. 1, págs. 348 e 349).
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