O CALVÁRIO NO SINAI
A LEI
E OS CONCERTOS
NA HISTÓRIA ADVENTISTA
DO 7º DIA
Por Paulo E. Penno Jr.
M. Div.
Andrews University
[pág. 17] Capítulo 5, Waggoner
falando sobre Gálatas
As lições da Escola Sabatina do 2º triestre de 1886 foram publicadas na revista O Instrutor da Juventude. De abril a julho de 1886, o tema foi sobre a lei. Estas lições foram escritas por E. J. Waggoner. O Pastor Butler escreveu a E. G. White sobre elas:
“... O pastor
Underwood e outros me contaram sobre o efeito dos artigos da revista Signs
of the Times (Sinais
dos Tempos) e as lições da Escola Sabatina, em várias localidades, e
a Lei em Gálatas. As posições tomadas estão causando grande debate, e
despertando um espírito de discussão e controvérsia e criando problemas.”1
“Estas
lições da Escola Sabatina foram montadas num formato de perguntas e respostas
com um texto bíblico fornecendo a resposta. Wagoner perguntou
1. Do que Cristo nos redimiu? Gal. 3:13, primeira parte.
2. O que é guardar os mandamentos? 1ª João 5: 3.
3. Se guardar os mandamentos é amor, pode ser também a
maldição de que Paulo fala?
4. A
quem pertence a maldição da lei? Gal. 3:10 ...2
Através
desta linha de questionamento, Waggoner identificou a lei em Gálatas 3 como os
Dez Mandamentos. Em vista de que estas lições foram estudadas por toda a
igreja, atingiram um público mais amplo do que os leitores da revista Signs
of the Times (Sinais
dos Tempos).
Assim, isso provocou muita discussão e colocou o pastor Butler numa posição em
que sentia que tinha que fazer alguma coisa. Se
alguma coisa fixou controvérsia com a nomeação de Waggone, foi uma série de
nove artigos sobre a lei em Gálatas 3 que ele escreveu para a revista Signs
of the Times (Sinais
dos Tempos).3 Esta foi
a primeira exposição abrangente que publicou sobre esse capítulo. Ele
acreditava que a lei em Gálatas 3 era a lei moral. [pág.18] "Provavelmente não há nenhuma
parte da Escritura que mais comumente se
supõe “dar ajuda e conforto” aos inimigos da lei de Deus, do que o
terceiro capítulo de Gálatas".4 Mas ele
assegurou aos seus leitores que se atentassem ao que diz, descobririam que era
um forte baluarte em defesa da lei de Deus.
Abraão
foi o pai de todos os fiéis crentes em Cristo. O apóstolo Paulo escreveu:
“Sabei, pois, que os que são
de fé são os filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura, previsto que Deus havia
de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão,
dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. De sorte que os que são de fé
são benditos com o crente Abraão.”5
Em
suas próprias palavras Waggoner explicou estes versos:
Tendo mostrado que mesmo
Abraão não foi justificado diante de Deus por suas próprias obras, Paulo mostra
que a promessa não era para ninguém senão os filhos de Abraão; e como os filhos
de Abraão são os únicos que têm a mesma fé que ele tinha, somente aqueles que
são de fé podem receber a promessa.6
Então
Waggoner cita Gálatas 3:10 que os pastores Butler, Canright e Smith aplicaram à
lei cerimonial: "Todos aqueles,
pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição, porque está escrito:
Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no
livro da lei para fazê-las". Ele colocou o dedo no apoio bíblico para
identificar a lei aqui neste versículo. Waggoner explicou: "Estas palavras
são citadas de Deuteronômio 27:26, e Jeremias 11:2-4, que em ambos os lugares
têm referência inconfundível aos dez mandamentos".7
O
apóstolo Paulo explicou a maldição da lei: "Cristo
nos resgatou da maldição da lei, fazendo-Se maldição por nós; porque está
escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a benção de
Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos
a promessa do Espírito" (Gálatas 3:13, 14). A maldição da lei era
sobre o pecado e a desobediência resultando na morte. Cristo foi feito uma
maldição por nós para que, por meio da fé, recebêssemos a bênção de Abraão.
[pág.19] Waggoner estava
plenamente consciente da posição controversa que estava tomando sobre a lei em
Gálatas 3. Ele observou: "Já que alguns ... supuseram que o terceiro
capítulo de Gálatas se refere principalmente à lei cerimonial, pode não ser
errado mostrar brevemente por que é impossível que a lei cerimonial seja o
sujeito da narrativa nesse capítulo".8
Primeiro,
as ordenanças nunca condenaram ninguém. Elas ensinaram o evangelho na "Era
Judaica". Segundo, nem nós, nem os gentios gálatas, poderíamos dizer que
foram redimidos da lei cerimonial. Mas nós, gentios, estamos sob a condenação
da lei moral e encerrados por ela. Ela expôs toda a humanidade como pecadores.9
O
apóstolo Paulo explicou a relação entre a lei e a promessa: "Mas digo isto: Que tendo sido o
concerto anteriormente confirmada por Deus em Cristo, a lei, que veio
quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a
promessa" (Gálatas 3:17).
Waggoner
apontou que a lei "era a base" ou "fundamento da promessa"
ou "um dos termos do concerto". Sobre este ponto ele estava de acordo
com outros escritores adventistas. Um pouco mais adiante disse: "Como os
mandamentos eram a condição do concerto abraâmico, assim eles são parte do que
é conhecido como ‘o segundo concerto’, que é em todos os aspectos o mesmo feito
com Abraão. Veja
Jer. 31:33, e Hebreus 8:10."10
A
partir desses comentários podemos ver que Waggoner não entendeu o novo concerto
como começando com o primeiro advento de Cristo. O novo concerto foi ratificado
pelo sangue de Cristo. Mas "o concerto foi confirmado em Cristo a Abraão
... em antecipação" (*Gál. 3: 17, 6).
"Os
mandamentos eram a condição do concerto abraâmico ... Cristo ensinou ... a
obediência à lei ... Mateus
5: 17-19; 19:17 e Lucas 16:17.11
A
exposição posterior de Waggoner tratava de Gálatas 3:15: "... Se a aliança
de um homem for confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta." Waggoner
explicou: "É admitido, mesmo pelos antinomianos, que a lei de Deus estava
em plena força até a morte de Cristo, e, portanto, Gálatas 3:15 deve
convencê-los de que está em plena força agora".12 Assim,
Waggoner não era um dispensacionalista do concerto nem um antinomista, embora
concordasse com os antinomianos que a lei em Gálatas 3 era os Dez [pág.20] Mandamentos. Os
antinomianos tentaram acabar com a lei porque eram dispensacionalistas do
concerto.
Onde Waggoner realmente se distinguiu de seus
contemporâneos adventistas estava em ver o concerto feito por Deus com Abraão como
"em todos os aspectos" o novo concerto. O velho
concerto, por outro lado, foi feito pela promessa de Israel a Deus como uma
nação no Sinai. Pegando
a fraseologia de Gálatas 3:17 Waggoner perguntou:
Qual
foi o concerto que "foi confirmado perante de Deus em Cristo"?
...(*referindo-se aqui a Gál. 3:17)
A promessa era que Abraão deveria ser "herdeiro do mundo" (Romanos
4:11), e que em sua descendência todas as nações seriam abençoadas. A condição
era que ele deveria andar diante de Deus e ser perfeito, Gên. 17:1-8. Mas esse
não foi um concerto tal como foi feito com os israelitas em Horebe. Esse não
continha nenhuma referência a Cristo, e nenhuma provisão para o perdão dos
pecados; o feito com Abraão foi confirmado "em Cristo" (Gálatas 3:17)
e estabelecido, não na condição de que ele deveria ser justo por seus próprios
esforços sem ajuda, mas sob a condição de ter a justiça da fé. Comparar Rom.
4:11 com 3:22-25. Isto naturalmente envolveu o perdão de seus pecados; e assim
vemos que o concerto com Abraão (que é o referido neste capítulo) foi
exatamente o mesmo que "o segundo concerto", feito conosco. O concero
feito em Horebe, e chamado "o primeiro concerto", embora fosse posterior
àquele feito com Abraão, era, como aprendemos antes, apenas com o propósito de
mostrar ao povo a necessidade da ajuda prometida no abraâmico ou segundo
concerto.13
Para
Waggoner a condição do novo concerto dado a Abraão era a lei de Deus. A
condição foi cumprida por Cristo que deu "a
promessa do Espírito pela fé" (Gálatas 3:14). Havia apenas uma condição para a salvação. Waggoner disse: "A fé de Cristo é a única condição da salvação".14
Por
que então a lei? Waggoner contemporizou a pergunta (*distraiu os oponentes com a pergunta).
"Se somos salvos pela graça, que necessidade temos nós da lei?"15 O apóstolo Paulo respondeu: "Foi ordenada (*adicionada) por causa das transgressões, até [pág.21] que
viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos
anjos na mão de um Medianeiro" (Gálatas 3:19).
Já havia registro de George Butler tratando com
Ellen White sobre a lei "adicionada". Ele escrevera à Sra. White:
"Seria
uma pílula muito amarga para muitos de nossos principais irmãos ser compelidos
a ver a ideia ensinada em geral, de que a lei adicionada por causa da transgressão
foi a própria lei moral".16
Ele
acreditava que toda a igreja se venderia ao antinomianismo se a interpretação
da lei cerimonial de Gálatas 3:19 fosse renunciada
A
ideia de que a lei fosse "adicionada" soou como se acabasse de
existir no Monte Sinai. Nenhum Adventista do Sétimo Dia respeitador da lei
ouviria tal coisa. Eles acreditavam que a lei era co-existente com Deus. Não
era de admirar, então, que Butler e outros considerassem a lei
"adicionada" como o típico sistema de reparação (*a lei cerimonial)
dada a Moisés.
Mas
Waggoner apontou que as palavras "falada" ou "enfatizada"
eram mais precisas do que a constante da Versão King James
"acrescentada" (Gálatas 3:19). "Foi falada por causa da
transgressão." Wagoner afirmou: "... a lei já existia e era conhecida
pelo homem, embora apenas pela tradição, mas agora o Senhor a acrescentou em
forma escrita".17
Uma
passagem paralela à qual Waggoner se referiu foi Romanos 5:20: "Veio, porém a lei para que a ofensa
abundasse". Waggoner explicou: "O 'entrar' da lei estava no
Sinai. Por que ela entrou? — Para que a ofensa (pecado) que anteriormente
existia podesse abundar."18 Este
foi o primeiro uso que Lutero fez da lei. A lei foi registrada no Sinai para
que reconhecessem sua total pecaminosidade. "...Era necessário que os
homens vissem a verdadeira natureza do pecado, a fim de que pudessem buscar a
graça que está em Cristo, a qual somente pode tirar o pecado".19
D.
M. Canright representou os irmãos do Leste quando escreveu sobre a "lei
adicionada".
...A
segunda lei foi acrescentada para apontar para a semente prometida até que Ele viesse.
... Por que essa lei foi dada? . ... "Foi acrescentada por causa das
transgressões, até que a semente
venha". Então não era a lei moral; pois isso não [pág.22] aponta para Cristo,
nem diz nada sobre a vinda da semente, enquanto a lei dos sacrifícios, dos
tipos e das sombras, relaciona-se inteiramente com a semente prometida.20
Assim,
Canright viu a lei em Gálatas 3 como a lei cerimonial. Além disso, ele
interpretou a vinda da semente como sendo o primeiro advento de Cristo
antecipado pelos sacrifícios e tipos. Ao fazer isso, negava a função da lei
moral ao nos apontar para Cristo como o único meio de resolver o problema do
pecado.
No
entanto, Waggoner manteve em vista o alcance total da promessa de Deus a
Abraão. A cruz era de importância estratégica na ratificação do concerto, mas
seu cumprimento final não seria completo "...
até que viesse a posteridade [a
semente, KJV] a quem a promessa tinha sido feita ..." (Gálatas 3: 19).
O
que é a vinda da semente? Certamente, não em última análise, o primeiro advento
de Cristo, Waggoner respondeu. Deus prometeu a Abraão: "E a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos" (Gênesis
22:17). Os inimigos de Cristo e Satanás não seriam removidos até a segunda
vinda (Apocalipse 19: 11-21).21
O
Apóstolo Paulo prosseguiu: "Mas,
antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para
aquela fé que se havia de manifestar" (Gálatas 3:23). Waggoner
observou: "A ideia de escravidão está em toda parte ligada ao pecado. É um
mestre cruel".22 A lei
"mata" o seu violador. Ele foi mantido "em separado"
(*protegido). A única maneira de escapar era "a fé" de Jesus que
trouxe doce libertação da morte certa. Waggoner viu o movimento desta passagem
em Gálatas 3 como descritivo da ação da lei sobre o coração do pecador
individual. Ele não via esta passagem através do paradigma de um velho concerto
tipológico sucedido pelo novo concerto dispensacionalístico; por mais bíblico
que possa ser (ver, por exemplo, 2ª Coríntios 3; Hebreus 9: 1).
Waggoner
assegurou que a lei não se referia às cerimônias porque nunca precederam a fé
em Cristo. O pecador cria em Cristo primeiro como seu Salvador do pecado, e
então pela fé em seu Substituto trazia o sacrifício prescrito. A lei cerimonial
nunca deteve o pecador, mas era possível ser detido pela lei moral antes de
levar o pecador à fé de Cristo.23
[pág.23] Em seguida, Waggoner
deu atenção ao verso. "Portanto, a
lei foi o nosso aio para nos levar a Cristo, para que fôssemos justificados
pela fé" (Gálatas 3:24). Ele explicou: A lei serviu como um oficial
correcional na prisão. Trancava seu violador. Além disso, a lei, sob a
convicção do Espírito Santo, literalmente levava o pecador a Cristo. A lei
cercava o pecador através da culpa pessoal. Não forneceu nenhum recurso para a
liberdade. O pecador só aprendeu de Cristo, que era a encarnação perfeita da
lei, como andar em retidão e consequente liberdade.
O
apóstolo Paulo falou da vinda da "fé". “Mas, depois que veio a fé, já não
estamos debaixo de aio” (Gálatas 3:25). Em Cristo jazia a lei perfeita da
liberdade. O pecador perdoado andava livre nEle. Portanto, o crente não estava
mais sob a lei, mas sob a graça. Ele caminhava em perfeita harmonia com a lei
por causa de Cristo. Quando o pecador perdoado e purificado caminhava em
harmonia com a lei por meio de Cristo, ele "não
estava mais sob o aio". A lei não tinha nada contra quem estava em
harmonia com ela.
Referindo-se
à frase a "lei foi o nosso aio", Waggoner comentou:
O
tempo passado só pode ser usado aqui por aqueles que vieram a Cristo e foram
justificados pela fé, como Paulo mostra no versículo seguinte. Uma vez que a
lei era o nosso aio para nos levar a Cristo, ainda deve ser o aio (tutor) para
aqueles que não estão em Cristo, e deve manter essa função até que todo aquele
que aceitar Cristo seja trazido a Ele. Portanto, o tempo de graça permanece.
Mas a lei levítica perdeu a vigência há centenas de anos; portanto, não pode
ser a lei aqui referida.24
Na
visão de Waggoner, Gálatas 3:24 não era um texto dispensacionalista tipológico.
Não diz que a lei foi abolida na cruz. O que Gálatas 3:24 diz foi que, para o
cristão, a função da lei como um oficial correcional terminou quando ele foi
libertado por Cristo, o Salvador do pecado. Assim, o "aio" tinha um
papel na vida de cada pecador, independentemente de viver na antiga dispensação
ou na nova dispensação.
_____________________________
Notas Finais:
1) G. I. Butler, carta a Ellen G. White, de 23 de agosto
de 1886, Mount Vernon, Ohio. Ênfase dele;
2)
E. J. Waggoner, “Lição 13 da Escola Sabatina. — Redimido da Maldição da Lei," Revista The Youth’s Instructor (O Instrutor da
Juventude) de 30 de junho de 1886, pág. 103;
3. Esta série decorreu de 8 de julho a 2 de setembro de
1886;
4.
E. J. Wagoner, “Comments on Galatians 3. nº 1” (Comentário nº 3 sobre Gálatas 1.) Signs of the
Times
de 8 de julho de 1886, pág. 406;
5. Gálatas 3:7-9;
6) E. J. Wagoner,
“Comments on Galatians 3. nº 1” (Comentário
nº 3 sobre Gálatas 1) Signs of the
Times
de 8 de julho de 1886, pág. 406;
7) Ibidem;
8. E. J. Wagoner, “Comments on Galatians 3.
nº 9” (Comentário nº 3 sobre Gálatas 9.) Signs of the Times de 2 de setembro de 1886), pág. 534;
9) Ibidem;
10)
E. J. Wagoner, “Comments
on Galatians 3. nº 2” (Comentário nº 3 sobre Gálatas 2.) Signs of the
Times
de 15 de julho de 1886, pág. 423;
11) Ibidem;
12) Ibidem;
13) Ibidem;
14) E. J. Wagoner, “Comments on Galatians 3.
nº 3” (Comentário nº 3 sobre Gálatas 3.) Signs of the
Times
de 22 de julho de 1886, pág. 438;
15) Ibidem;
16)
G. I. Butler, carta a Ellen G. White, de 20 de junho de 1886, Madison,
Wisconsin;
17) Ibidem;
18)
Ibidem;
19)
Ibidem;
20) D. M. Canright, The Two Laws (As Duas Leis) Review
and Herald, Battle Creek, Michigan: 1886, págs. 9, 10. Ênfase dele;
21)
E. G. Waggoner, “Comments on Galatians 3.
nº 4” (Comentário nº 3 sobre Gálatas 4.) Signs of the Times de julho de
29, 1886, pág. 454;
22.
E. J. Wagoner, “Comments on Galatians 3. nº 8” (Comentário nº 3 sobre Gálatas 8.) Signs of the
Times de 26 de agosto de
1886, pág. 518;
23)
E. J. Wagoner, “Comments on Galatians 3. nº 9” (Comentário nº 3 sobre Gálatas 9.) Signs of the
Times de 2 de
setembro de 1886, p. 534;
24) Ibidem.
_____________________________