Jesus e a bíblia hebraica, tem muito a
ver com a introdução geral do tema do Santuário, assim, abordaremos os dois ao
mesmo tempo.
O Pastor Jack Sequeira, autor do livro
“Laodicéia”, recentemente publicado pela C. P. B, a Nossa Casa; quando na IASD
de Washington, pregou duas séries de palestras de 27 sermões cada. A primeira
sobre o livro de Hebreus, a segunda sobre o Santuário, à qual deu o nome de “God Show In Tell”, que seria algo como (o plano da salvação em três dimensões),
explicando que “a maioria das pessoas tem dificuldade para entender uma planta,
dai, os engenheiros construírem esboços tridimensionais para que o leigo possa compreender
o projeto a ponto de opinar. Assim, o Santuário, seria a maquete divina do
plano da salvação. Nesta série, citaremos destes estudos.
No sermão Cristo maior que os anjos,
disse: ”Com a morte dos discípulos, a igreja passou a ser comandada pelos
gentios, especialmente os chamados pais da igreja; e a doutrina do Santuário
foi tida como algo aplicável só aos judeus, até o século XIX, quando a igreja
Adventista a ressuscitou. Esta é a única contribuição genuína e exclusivamente
adventista, para o cristianismo. Por que então não causou tanto impacto?
Existindo mesmo muita crítica negativa. Será que temos posto como o povo de
Israel, tanta ênfase em mobiliários, ritos, bodes e touros, esquecendo-nos de
Cristo?”.
No sermão: Cristo, a palavra final
de Deus, o pastor Jack Sequeira disse: “O livro de Hebreus, é a mais clara
e sistemática apresentação de Cristo da Bíblia. O tema do livro de Hebreus é: Jesus é o cumprimento de todas as promessas
do Velho Testamento.” Bem, a ideia capital de Hebreus é uma de excelência,
superioridade, primor; assim Cristo, a tudo, prometido por meio de tipos e
símbolos, sobrepuja. Ninguém em nada O excedeu jamais, não lhe é superior, e
não O suplantará em qualidade poder e sublimidade.
Em consequência disto, a palavra chave do
livro de Hebreus é: Melhor, algo superior e preferível.
Primeiro: Cristo é a melhor revelação
(Hebreus 1:1-4); Segundo: Cristo é a melhor esperança (Hebreus 7:19); Terceiro:
Cristo é a melhor fiança, garantia (Hebreus 7:22); Quarto: Cristo é o melhor
sacerdócio (7:23-28); Quinto: Cristo é o melhor concerto e promessa (Hebreus
8:6); Sexto: Cristo é o melhor sacrifício (Hebreus 9:23); Sétimo: Cristo é a
melhor possessão (Hebreus 1:1-4), e, Oitavo: Cristo é a melhor ressurreição
(Hebreus 11:35). Enfim, Cristo é melhor do que todos os tipos e símbolos
empregados nas promessas do V. T. Cristo é a ancora da alma (Hebreus 6:19,
p.p), segura e firme, e que penetra até o interior do véu (u.p do verso). O
nosso grande consolo e que nos deixa tranquilos, “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje e
eternamente” (Hebreus 13:8).
O livro de Hebreus foi escrito com o
propósito de apresentar a Cristo, pois Ele é a resposta para cada necessidade
humana. Foi escrito, provavelmente, entre os anos de 64 a 67 da era cristã, com a
finalidade de preparar os cristãos judeus em Cristo Jesus, pela providência
divina, para a crise que viria no ano 70 com a destruição de Jerusalém,
desviando a atenção deles do templo e da cidade, para o Salvador Jesus Cristo.
Igualmente hoje, a doutrina do Santuário nos é importante, para desviar nossa
atenção de nossos bens, gorda aposentadoria, sucesso profissional, dinheiro no
banco, etc., para olharmos exclusivamente a Cristo.
Existem mais de duzentos símbolos
bíblicos da aliança de Deus, através do Santuário, diz-nos o Pastor Lesley
Wardinst, cujas obras podem ser encontradas em qualquer loja nos U. S. A, tipo
Cels, chamadas ABC, as Book Store Adventistas.
Entre outros, existiu em nossa igreja, dois bons autores, quanto ao assunto do Santuário, se não os melhores.
Primeiro: O pastor Frederico Carnes Gilbert que escreveu o Livro “O Messias no seu Santuário”, constitui-se de uma série de estudos sobre o santuário e os seus serviços, tanto em tipo, quanto em realidade, na pessoa de Jesus Cristo. O pastor Frederico teve em nossa igreja, como o principal trabalho ser um evangelista aos judeus (Enciclopédia Adventista, págs. 515 e 516).
Segundo: O pastor Millian Lauritz Andreasen, ele estudou profundamente a doutrina do santuário, e foi considerado uma autoridade neste assunto. Por muitos anos foi o principal, ou pelo menos, um dos mais importantes pastores em nossa igreja; escreveu os livros: O Serviço do Santuário e a Epístola aos Hebreus (Enciclopédia Adventista, pág. 43). Vamos citar nesta série das obras desses expoentes da doutrina do santuário. Ficamos surpresos que ao examinarmos obras de teólogos adventistas contemporâneos, estes dois pastores e suas obras não são sequer alistadas, nem mesmo na bibliografia como consultados.
Entre outros, existiu em nossa igreja, dois bons autores, quanto ao assunto do Santuário, se não os melhores.
Primeiro: O pastor Frederico Carnes Gilbert que escreveu o Livro “O Messias no seu Santuário”, constitui-se de uma série de estudos sobre o santuário e os seus serviços, tanto em tipo, quanto em realidade, na pessoa de Jesus Cristo. O pastor Frederico teve em nossa igreja, como o principal trabalho ser um evangelista aos judeus (Enciclopédia Adventista, págs. 515 e 516).
Segundo: O pastor Millian Lauritz Andreasen, ele estudou profundamente a doutrina do santuário, e foi considerado uma autoridade neste assunto. Por muitos anos foi o principal, ou pelo menos, um dos mais importantes pastores em nossa igreja; escreveu os livros: O Serviço do Santuário e a Epístola aos Hebreus (Enciclopédia Adventista, pág. 43). Vamos citar nesta série das obras desses expoentes da doutrina do santuário. Ficamos surpresos que ao examinarmos obras de teólogos adventistas contemporâneos, estes dois pastores e suas obras não são sequer alistadas, nem mesmo na bibliografia como consultados.
Comecemos com o pastor Frederico Gilbert em “O Messias no Seu Santuário,” pág. 5, onde ele diz: “O pecado não
estava incluído no programa de Deus para esta Terra, Satanás é um inovador e
originador do antinomismo, teoria adversa ao princípio da lei. Ele não tinha o
direito de introduzir nesta Terra, desobediência aos mandamentos de Deus; mas o
Eterno Deus nos garantiu em Sua palavra que a raiz e os ramos do pecado serão
destruídos, devem ser consumidos em fumaça e cinzas (Malaquias 4:1, u. p). O
Senhor repetidamente revelou por tipos e lições objetivas contidas nos serviços
e cerimônias do antigo Santuário, os meios que Ele usará através do grandioso
poder do Divino Salvador Jesus, para trazer a um fim, o reino do erro e da
morte; e completa luz deste ensinamento celestial foi dada à presente geração.
Há 2500 anos o profeta Daniel predisse o tempo, quando Cristo haveria de
transferir Seu ministério do lugar Santo para o Santíssimo do santuário
celestial, preparatório para o tempo quando a divina intercessão para a
salvação do homem seria terminada. A este profeta, através do mesmo mensageiro
celestial, Gabriel, foi revelada à sequência dos eventos que culminariam com o
tempo quando pecado e pecadores não mais existirão. O assunto do santuário
celestial e seu ministério ilustrado pela grande parábola do tabernáculo no
deserto e posteriormente pelo templo em Jerusalém como o sacerdócio,
sacrifícios e outros serviços rituais, foi dado para difundir brilhantes raios
de luz celestial sobre todas as nações, tribos, línguas e povos no final do
maior período profético mencionado na Bíblia. a saber, os 2.300 dias de Daniel
8:14. No final desse período o livro selado de Daniel seria aberto e os sábios
entenderiam:
“O assunto do santuário, em conexão com
os 2.300 dias, os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, são perfeitamente
apropriados para esclarecer o passado movimento adventista e mostrar qual é a
nossa presente posição. Estabelecer a fé do vacilante e dar a certeza do
glorioso futuro; esses, tenho frequentemente visto, são os principais assuntos
sobre o que os mensageiros se devem demorar” (Primeiros Escritos, pág. 63).
E, de Obreiros Evangélicos, págs. 302 e 303: “Temos de estar
estabelecidos na fé segundo a luz da verdade que nos foi dada em nossa primeira
experiência. Naquele tempo erro após erro, procurava forçar a entrada entre
nós, ministros e doutores introduziam novas doutrinas. Nós estudávamos as
Escrituras com muita oração e o Espírito Santo nos trazia às nossas mentes a
verdade. Por vezes, noites inteiras eram consagradas à pesquisa das Escrituras
a pedir fervorosamente a Deus Sua guia. Grupos de homens e mulheres devotos se
associavam conosco com este propósito, o poder de Deus descia sobre mim e eu
era capacitada, claramente, para definir e separar a verdade do erro. Ao serem
assim estabelecidos os pontos de nossa fé, nossos pés eram colocados sobre um
sólido alicerce; aceitávamos a verdade ponto por ponto, sobre o esclarecimento
do Espírito Santo. Eu era tomada em visão e explanações me eram dadas; foram
concedidas ilustrações de coisas celestiais e do santuário, e assim fomos
colocados em condições de receber luz que sobre nós resplandecia em raios
claros e distintos. Eu sei que nossa doutrina do santuário, se firma em justiça
e verdade exatamente como a temos pregado por tantos anos. É o inimigo que
desvia certas mentes por veredas estranhas, ele fica feliz quando aqueles que
conhecem a verdade, se empenham em carrear textos bíblicos para embasar teorias
errôneas que não têm base na verdade. As Escrituras são assim desvirtuadas, não
foram concedidas para dar forma concreta ao erro, mas para solidificar
resistência à verdade”.
O santuário e sua purificação podem ligar o interesse do coração daquele
que deseja entender os propósitos do Criador e Redentor na salvação dos justos
e na final disposição do pecado.
Do pastor M. L. Andreasen do prefacio
de sua obra o “Livro de Hebreus”, temos
isto: “O livro de Hebreus apareceu em um tempo crítico da igreja primitiva. A
destruição de Jerusalém estava iminente, todos os sinais declaravam que o
evento não poderia estar muito distante e muitos dos crentes entendiam que isto
seria o fim do mundo, o que não é de se admirar, pois mesmo na mente de alguns
dos apóstolos estes dois eventos estavam entrelaçados; eles indagaram a Jesus “quando acontecerão estas coisas e que sinal
haverá da tua vinda e do fim dos tempos?” (Mateus 24:3, ú.p.). Na página 7,
o pastor Andreasen diz: “Quando Jesus
visitou Jerusalém pela última vez, quando o povo O aclamava como o Rei, Ele
chorou sobre a cidade dizendo: “Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o
que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos. Pois, sobre ti
virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e, por todos os
lados te apertarão o cerco” (Lucas 19:42 e 43).
E mais tarde Ele disse: “Todas estas coisas hão de vir sobre esta
geração” (Mateus 23:36). Isto causou consternação e pânico entre os
discípulos, não lhes parecia possível que Deus iria esquecer-Se de sua cidade e
povo, e como poderia ser que o inimigo ainda que poderoso, destruísse o templo?
Não era ele construído com enormes e maciças pedras? Bem, talvez Jesus não
tenha notado quão grandes eram estas pedras, pois então seria mais cauteloso em
Suas declarações. Assim, quando Jesus ia saindo do templo, Seus discípulos O
pararam para Lhe mostrarem a estrutura do templo (Mateus 24:1). Aparentemente
inconscientes do fato de que Ele poderia saber disto mais do que imaginavam. Ao
caminharem um dos discípulos disse: “Mestre,
veja que pedras, que edifício!” (Marcos 13:1). Na King James temos a
impressão de que o referido discípulo dizia assim: “Mestre, veja que método de
construção, com estas grandes pedras, observe que técnica!”
Era-lhes embaraçoso ouvir de Jesus, predições que criam nunca
ocorreriam; mas Jesus com tal autoridade afirmou: “Não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada” (v. 2),
que nada mais inquiriram; mas devem ter pensado muito a respeito, pois quando
chegou ao Monte das Oliveiras, de fronte ao templo, Pedro, Tiago, João e André
lhe perguntaram em particular: “Mestre, quando acontecerão estas coisas” (v. 4
p.p); e que sinal haverá de Tua vinda e do fim dos tempos? (Mateus 24:3); ou do
fim do mundo (Na versão King James). Jesus não separou em Mateus 24, os eventos
que se referiam à destruição de Jerusalém dos do fim do mundo; é evidente,
entretanto, que um evento é simbólico do outro, e que a profecia é de dupla
aplicação. Embora separados por um longo período, tinham muito em comum. Os
discípulos formularam duas perguntas: quando acontecerão estas coisas?,
referindo-se as pedras que não ficariam uma sobre a outra, quando da destruição
de Jerusalém e do templo, e a outra: que sinais haverá da Tua vinda e do fim do
mundo? Após a ascensão, os discípulos devem ter pesado cada palavra de Jesus, e
as comparado com as profecias do Velho Testamento. Cristo não poderia retornar
enquanto o evangelho não fosse pregado em todo o mundo (Mateus 24:14) e isto
não havia ainda sido feito. Também não ocorrera que o sol e a lua e as estrelas
tivessem testemunhado do cumprimento da profecia e as potências do céu não
haviam ainda sido abaladas (vs. 29 e 30), e, no entanto dissera que todos ou
muitas coisas deveriam ainda ocorrer naquela geração (Mateus 23:26). Assim,
muitos criam que Cristo voltaria em breve. Mas Paulo, na sua epistola aos
Tessalonicenses, os advertiu: “Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto
não acontecerá sem que primeiro venha a apostaria e seja revelado o homem da
iniquidade, o filho da perdição” (Capítulo 2:3 , de 2ª Tessalonicenses).
A carta de Paulo trouxe luz sobre eles, mas também causou
desencorajamento em certa medida. Se houve um tempo em que a igreja muito
precisou de encorajamento, aquele foi um. Os discípulos estavam morrendo um por
um, e, em breve, seria a igreja deixada sozinha, Entretanto, Cristo prometera
que não os deixaria órfãos (João14:18), mas, agora, parecia que exatamente isto
ocorria. Era um tempo crítico. Porque Jesus demorava tanto? O que estava Ele
fazendo? Estava Ele lá nos céus, sentado, olhando os acontecimentos ou realizava
alguma importante obra? Foi nesse tempo
de perplexidade que o livro de Hebreus apareceu com a luz necessária e o
conforto devido. Agora todo o Israel poderia entender bem, que a morte do
sacrifício não era suficiente para expiação; devia haver uma ministração do sangue
para tornar a oferta eficaz. Se isto não for entendido, também por nós,
não compreenderemos o livro de Hebreus. Vamos, portanto repetir esta frase: Devia
haver uma ministração do sangue para tornar a oferta eficaz. No capítulo 9, dos
versos 24 a
28 ouvimos: “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do
verdadeiro, porem no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de
Deus; nem ainda para Se oferecer a Si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote
cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria
necessário que Ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo;
agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou, uma vez por todas, para
aniquilar, pelo sacrifício de Si mesmo, o pecado, E, assim como aos homens esta
ordenado morrerem uma só vez, e depois disto o juízo, assim também Cristo, tendo-Se
oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá
segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.
O de que o povo necessitava, era uma clara concepção do que Cristo
estava fazendo por eles nas cortes celestiais; precisavam de um entendimento do
Santuário Celestial e do seu serviço, isto explicaria a demora em Sua volta e
restauraria sua vacilante fé. Eles viviam no tempo do cumprimento da primeira
parte da profecia de Jesus, a destruição de Jerusalém e do templo. Nós hoje
vivemos na segunda parte, a volta de Cristo nas nuvens de glória. Tanto quanto
havia extravagantes errôneos ensinamentos então, atualmente há os que erram. Há
tanta necessidade de diligente estudo da Palavra de Deus em nosso tempo, quanto
naquela época e, talvez, mais ainda. O livro de Hebreus foi um importante fator
estabilizante na crise daquele tempo antes da queda de Jerusalém. É de se
esperar que a discussão dos temas relativos ao santuário celestial, seja de
alguma ajuda para a igreja hodierna.
Como cristãos que crêem na breve volta de Jesus, devemos estar bem
firmados na fé uma vez dada aos santos. Todos temos que ter os olhos firmados
no grande Sumo Sacerdote e no trabalho que Ele está fazendo no santuário acima,
ou onde Ele sempre vive para fazer intercessão por eles (Hebreus 7:25, u.p). E
que seja o privilégio de muitos de nós, entramos com ousadia no Santo dos
Santos, pelo sangue de Cristo, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou
pelo véu, isto é, pela Sua carne (Hebreus 10:19 e 20). Esta é a esperança e a
oração de quem escreveu Hebreus, e do autor deste livro o Pastor M.L.
Andreasen, no seu tempo, o principal pastor adventista.
O pastor Jack Sequeira, de quem já vos falamos, disse que há grande
controvérsia sobre quem escreveu o livro de Hebreus; uns dizem que foi Lucas,
outros Timóteo ou Barnabas [Atos 4:36 e 13:1 na KJV], outros ainda Pedro, Apolo
ou mesmo Priscila, neste caso seria a única autora feminina no Novo Testamento.
O livro de Hebreus foi escrito provavelmente em hebraico ou aramaico, mas este
manuscrito perdeu-se; o único de que dispomos é o manuscrito grego, e,
linguisticamente parece impossível que Paulo tenha escrito o livro de Hebreus
se o considerarmos do ponto de vista do manuscrito grego, a despeito de
controvérsia temos a iluminação de Ellen G. White de que Paulo foi quem o
escreveu.
O pastor Frederico Gilbert, na página 11 de seu livro, O Messias em Seu Santuário, diz: ”A
primeira menção do santuário na Bíblia está em Êxodo 15:17, “Tu os introduzirás e os plantarás no monte
da Tua herança, no lugar que aparelhastes, ó Senhor, para a Tua habitação, no
santuário, ó Senhor, que as Tuas mãos estabeleceram.”.
O pastor Urias Smith, no seu livro Daniel
e Apocalipse, página 209, diz: “A palavra santuário ocorre no Velho e Novo
Testamentos 140 vezes, e nos dicionários, bem como nos diferentes contextos
bíblicos aonde aparece, significa um santo e sagrado lugar, lugar para
habitação do Altíssimo; assim, não pode ser a Terra, por não ser nem uma coisa,
nem outra. O propósito da construção do santuário era para que Deus pudesse “shakan,” habitar com um povo santo
(Êxodo 25:8). A palavra “shakan,” é
intimamente relacionada com “Shekinah”,
o lugar de repouso de Deus. Como Deus residiu com os filhos de Israel, Ele
deseja habitar no nosso coração pelo Seu espírito. O apóstolo Paulo transmite
essa idéia quando se refere a Êxodo 29:45, dizendo em II Coríntios 6:16, “Que ligação há entre o Santuário de Deus e
os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus Vivente, como Ele próprio disse:
Habitarei e andarei entre eles; Serei o seu Deus e eles serão o Meu povo”. Deus
confiou ao povo de Israel o santuário e os seus serviços (Êxodo 25:1-9), para
serem uma propriedade peculiar dentre todos os povos, para serem um reino
sacerdotal (Êxodo19: 5 e 6). Deus não faz acepção de pessoas, não há
parcialidade com o Criador, Deus escolheu a Abraão para ser uma benção a todos
os povos (Gênesis 12:2 e 3 e Romanos15:8). Com este propósito, das duas
instituições incumbiu Deus de serem os filhos de Israel depositários: “Guardareis os meus sábados e reverenciareis
o Meu tabernáculo, Eu sou o Senhor”. (Lucas 19:30 e 26:2).
Para relembrá-los da íntima relação que existe entre o sábado do Senhor
e o lugar da habitação de Deus é que era lhes constantemente repetido que
deviam ser um povo santo, a fim de que todas as nações dissessem: “...Este grande povo é realmente gente sábia
e entendida” (Deuteronômio 4:6 u.p). Não se deviam misturar socialmente com
as nações gentílicas (Êxodo 33:16 e Números 23:9), mas deviam ser uma benção
para elas (Gênesis 12:2). Entretanto o povo de Deus se trancou em torno de si
mesmos e passaram a se preocupar com a letra da lei e o formalismo da sua religião.
“Cerimônias externas e um conhecimento
teórico da verdade, constituía-se em justiça farisaica. Uma grande decepção da
mente humana nos dias de Cristo, era que um mero assentimento a verdade,
constituía-se em justiça; os fariseus reivindicavam serem filhos de Abraão,
entretanto esta vantagem não os preservava de egoísmo, malignidade, ganância e
a mais baixa hipocrisia. As cerimônias exigidas no serviço de Deus não são
ritos destituídos de sentido, como o dos fariseus hipócritas” (O Desejado de Todas as Nações, págs, 309
e 310).
A palavra hebraica separado (Êxodo 33:16) é mais frequentemente traduzida
como: maravilhoso. Deus queria que Seu povo fosse lembrado pelos povos vizinhos
com uma nação prodigiosa. Hebreus, foi escrito mais como um sermão, do que uma
carta, apontando Jesus e Sua obra aqui na Terra e no Céu, nos ajudando a entender
a grande salvação provida por Deus. A mensagem de Deus para seu povo sempre
foi: Não desanime!
Para quem o livro de Hebreus foi escrito? apesar da concentração do sistema do santuário, o sacerdócio, a historia hebraica e, sem dúvida, a Bíblia hebraica, que requerem um bom entendimento do Velho Testamento para serem entendidas, torna-se plausível entender que, os destinatários da epistola aos hebreus, eram os cristãos judeus, uma posição igualmente assumida pelos eruditos. Primordialmente diríamos que aos cristãos judeus de Jerusalém, mas em verdade a todos os cristãos judeus. O autor escreve a eles como se conhecessem o Velho Testamento bem, não somente a sua história, mas o ritual do santuário revelado em suas páginas. Com relação ao conteúdo da epistola, Hebreus 2:3 diz: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram.”
Para quem o livro de Hebreus foi escrito? apesar da concentração do sistema do santuário, o sacerdócio, a historia hebraica e, sem dúvida, a Bíblia hebraica, que requerem um bom entendimento do Velho Testamento para serem entendidas, torna-se plausível entender que, os destinatários da epistola aos hebreus, eram os cristãos judeus, uma posição igualmente assumida pelos eruditos. Primordialmente diríamos que aos cristãos judeus de Jerusalém, mas em verdade a todos os cristãos judeus. O autor escreve a eles como se conhecessem o Velho Testamento bem, não somente a sua história, mas o ritual do santuário revelado em suas páginas. Com relação ao conteúdo da epistola, Hebreus 2:3 diz: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram.”
Vimos do Pastor Andreasen, no prefácio
de sua obra “O Livro de Hebreus” que
o apóstolo Paulo estava escrevendo aos crentes judeus em Jesus, que estavam em
perigo de descrerem do cristianismo e retornarem ao judaísmo. Eles estavam
perdendo a fé na segunda vinda, achavam que Cristo já deveria ter retornado, e,
conforme o tempo passasse estavam em perigo de perderem as grandes verdades do
evangelho; e o mesmo pode ocorrer conosco hoje. Exatamente para prevenir isto,
o autor de Hebreus, nos dá claras advertências e conselhos. Por exemplo;
capítulo 2:1-4. “Por esta razão, importa
que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais
nos deviemos. Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de anjos, e
toda transgressão e desobediência recebeu o justo castigo, como escaparemos
nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada
inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando
Deus testemunho justamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e
por distribuição do Espírito Santo, segundo a sua vontade”. Depois,
capítulo 3:7 a 4:13, não leremos aqui todos esse texto, mas dos versos 7-10 temos:
“Assim, pois, como diz o Espírito Santo:
Hoje, se ouvirdes a Sua voz não endureçais os vossos corações como foi na
provação, no dia da tentação no deserto, onde vossos pais Me tentaram, pondo-Me
à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos. Por isso, Me indignei
contra esta geração e disse: Estes sempre erram no coração, eles também não
conheceram os Meus caminhos”.
Agora ouçam Deus falando de seu repouso: “Porque em certo lugar assim disse no tocante ao sétimo dia: E
descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera” (capítulo
4:4). Nos versos que se seguem a palavra grega para repouso significa descanso,
como numa simples soneca durante o dia, mas quando chegamos no v.9 e lemos: “Portanto resta ainda um repouso para o povo
de Deus”, a palavra aí é outra, “sabatismós,”
que quer dizer guarda do sábado. Em virtude disto Hebreus 4:9, deve ser assim
lido: “Portanto
ainda é dever do povo de Deus guardar o sábado”.
Agora, um verso que tem causado
polêmica entre os eruditos, capítulo 10:26 “Porque
se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento
da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados.” O pastor Jack Sequeira
no sermão “Cristo Maior Que os Anjos”,
pergunta: O que é o pecado? Geralmente dizemos: é a transgressão da lei; mas
aqui irmãos, é usado no sentido de rejeitar a Cristo, esta é a essência de todo
pecado. João 16:8 e 9 diz: “O Espírito
Santo convence o mundo do pecado, e no final do verso diz: porque não creem em
Mim”. Se rejeitarmos a Cristo, após O conhecermos, não há quem vá morrer
por nós, já não resta sacrifício pelo pecado. Como escaparemos nós se
rejeitarmos tão grande salvação? (Hebreus 2:3, p.p). Não devemos estar
preocupados aqui que cometemos o pecado imperdoável; o autor de Hebreus está
advertindo da final e absoluta rejeição da voz do Espírito Santo, falando a
nós, e isto estou certo não ocorre com quem em singeleza e sinceridade de
coração, com oração esta em busca da verdade. Mas, devemos estar alertas que,
após recebermos o conhecimento da verdade, não devemos ficar cometendo o mesmo
pecado vez após vez, continuamente; este pode ser um meio pelo qual passamos a
não mais ouvir a voz do Espírito Santo a nos apelar.
Estas advertências e conselhos revelam o que estava acontecendo quando o
livro Hebreus foi escrito. Rejeitar ou perder a salvação; afastar-se de clara
proclamação e ensinamento do N.T; perder o divino repouso, por descrença ou
desobediência; pecar deliberadamente; viver uma vida destituída de ética, estes
são apenas alguns dos perigos que os hebreus defrontavam, e nós também. Eis ai,
porque Paulo escreveu esta longa carta, apontando a Jesus; quem era Jesus, o
que Ele fez, o que estava fazendo por eles agora. Sua doença espiritual
ameaçava seu eterno destino.
Cristo é o esplendor da glória do Pai
(Hebreus 1:3); Sua vinda nos inaugurou uma nova era, os últimos dias. Nossa
lição destaca também as designações de Jesus, Filho, Cristo, Capitão da
salvação, nossa segurança, nosso Mediador, nosso Pastor, nosso Sumo Sacerdote,
autor e aperfeiçoador de nossa fé, etc. Mas, é importante sempre nos lembrarmos
de que é o próprio Pai que chama o Filho de Deus (cap1:8), constituindo esta
uma das melhores provas da eternidade de Cristo, e de sua participação na
Divindade. Temos este importante texto: Hebreus 4:15 “Porque não temos Sumo
Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas; antes foi Ele tentado
em todas as cousas, à nossa semelhança, mas sem pecado”.
Vejam, se Jesus foi tentado em todos os pontos, justamente como nós
somos tentados, e, entretanto não pecou, isto significa que Ele tinha que ser
como nós, a fim de defrontar as mesmas tentações. Se, por exemplo, nosso
Senhor, assumiu a natureza de Adão antes da queda, então não se pode
verdadeiramente dizer que Ele foi tentado em todos os pontos como nós o somos.
Por que veja, se Ele foi tentado em uma natureza exatamente superior à nossa,
como Adão tinha no jardim do Éden, então neste texto que aqui estamos
considerando, não pode ser aplicado.
A irmã White, escreveu um panfleto: Cristo Tentado como Nós Somos, e ela faz
a seguinte declaração: “A mais forte tentação do homem, vem de seu
próprio interior”. Há implicação sendo que, se Cristo foi tentado como
nós, então suas mais fortes tentações viriam de dentro também. Muitos negam
isto, mas nos é claramente declarado que Ele foi tentado como nós o somos, e se
Ele foi tentado como nós, então Ele também deve ter experimentado o que
significa ser tentado do interior. E é por esta razão que nossa lição nos chama
a atenção para Hebreus 4:15, vamos lê-lo novamente: “Porque não temos Sumo
Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas, antes, foi Ele
tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”. Gloriosas boas
novas!!!
Amém!
Tradução:
"19 de maio de 1998
A quem possa interessar
Esta carta é escrita para confirmar que Alexandre Snyman é um empregado da Associação da Igreja Adventista do 7º Dia para os estados de Kentucky e Tennessee, na América do Norte, servindo como um de nossos pastores.
Respeitosamente,
ass.:
R. R. Hallock
Presidente."
_______________________________
Alexandre Snyman
O irmão Alexandre Snyman foi pastor
adventista na África por quase toda a sua vida ministerial. Nos últimos anos de
sua vida viveu no estado de Tenessee, nos Estados Unidos, e foi credenciado junto
à Associação da Igreja Adventista nos estados de Kentucky e Tennessee, como se
vê de correspondência que recebi da mesma.
Tradução:
"19 de maio de 1998
A quem possa interessar
Esta carta é escrita para confirmar que Alexandre Snyman é um empregado da Associação da Igreja Adventista do 7º Dia para os estados de Kentucky e Tennessee, na América do Norte, servindo como um de nossos pastores.
Respeitosamente,
ass.:
R. R. Hallock
Presidente."
_______________________________