Com
Precisão Matemática em Nível de Hora.
“As Escrituras revelam que os antigos profetas
não somente se preocuparam em anunciar eventos futuros, como também em indicar
o tempo de seu cumprimento: Os 120 anos de graça destinados ao mundo
antediluviano (Gênesis 6:3); os 7 dias que precederiam o início da chuva, a
qual deveria cair por 40 dias ininterruptos (Gênesis 7:4); os 400 anos de
peregrinação da descendência de Abraão (Gênesis 15:13 e Atos 7:6); os 3 dias
para o copeiro e para o padeiro de Faraó (Gênesis 40:12, 13, 18 e 19); os 7
anos de fartura e os outros 7 de fome sobre a terra do Egito (Gênesis 41:26,
27, 29 e 30); os 40 anos de jornada no deserto (Números 14:33 e 34); os 3 anos
e meio de seca no reinado de Acabe (1 Reis 17:1 e Lucas 4:25); o cativeiro de
70 anos (Jeremias 25:11 e 12; 29:10 e Daniel 9:2) e os 7 tempos de loucura de
Nabucodonosor (Daniel 4:16, 23, 25 e 32) foram períodos que delimitaram a
realização dos acontecimentos preditos.” (colhido do site http://www.Concertoeterno.com, do irmão Juarez R. Oliveira, em 27/07/06)
“Não poderiam os profetas ter antecipado
também a época do advento do Redentor?
“A lógica sugere que sim, o que é confirmado
pelo apóstolo Pedro, segundo o qual “os profetas
que profetizaram da graça que vos foi dada’...‘inquiriram e trataram diligentemente’ da salvação, ‘indagando que tempo, ou que ocasião de tempo, o Espírito
de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os
sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir.”
1ª Pedro 1:10 e 11.” Ibidem.
(*grifamos).
A profecia de Daniel 8:14, particularmente a
visão (mareh)
das 70 semana, explicada no cap. 9:24-27, é uma previsão do batismo e morte de
Cristo, com precisão matemática a nível de hora, conforme a encontramos
interpretada na obra Cronological Studies of Daniel 8:14 and 9: 24 – 27,” de autoria do
irmão Juarez Rodrigues de Oliveira, que calcula com detalhes tal precisão.
A História, bem como uma
escritora, há mais de 100 anos atrás, Ellen White, confirmam o ano de 457 a. C.
como sendo o da ordem do rei Artaxerxes. Mas não há informação alguma na
história, nem na Bíblia, do dia e mês daquele ano em que o decreto foi dado.
Como Deus não faz nada sem “revelar
o seu intento aos seus servos os profetas”, Amós 3:7, o irmão Juarez
concluiu que para iniciar a contagem dos 490 anos a exigência é apenas que haja
o decreto. Temos o decreto, ele é de 457, de quando? Não importa, porque Deus
não no-lo revelou.
Entretanto
é importante notarmos que o assunto de Daniel 8:14 é a purificação do
santuário.
O decreto é de 457 a.C., mas
Esdras necessitou de algum tempo para listar os que retornariam a Jerusalém,
Esdras 8; arrecadar bens e donativos, como era a intimação do rei, etc...
Quanto tempo isto levou? Não o
sabemos, só podemos especular, não há fonte alguma disponível: 1, 2, meses?
Imagine o que você entende ser razoável. Acrescente a isto mais o seguinte:
Diz o livro de Esdras que saíram no primeiro mês
(do calendário judaico), chegaram a Jerusalém no 5º mês, Esdras 7:9;
apresentaram as cartas aos governantes de além do rio, assumiram o comando da
província, estabeleceram as novas leis (Esdras 7: 25 e 26) que haveriam de
regê-la, etc..., etc..., em resumo, já
estavam bem avançados no ano 457,
e, como a contagem dos anos é inversa, a dedução a ser feita nos cálculos a
partir de 457 é de -456 para
efeito de subtração do total dos 490 anos (70 semanas X 7= 490 – 456 = 34) e, assim, chegamos ao ano 34 da nossa
era quando as 70 semanas, “separadas para o povo judeu,” terminaram com o
apedrejamento de Estevão e o início do ministério aos gentios.
Não se esqueçam de que o
assunto de Daniel 8:14 é a purificação do santuário, a data oficial deste evento sendo, como era, e sempre foi, o dia 10 de
Tishri, 7º mês judaico (Levitico 16:29). Este dia é chamado pelos judeus de Yom Kippur, o dia mais santo e solene do ano, e, por isso mesmo, tido como
“Sábado”, que já se aproximava, tendo os preparativos sido
feitos para esta primeira celebração após os retornados chegarem a Jerusalém no
1º dia do 5º mês.
O decreto foi feito por Ciro, renovado por Dario, e
complementado por Artaxerxes, mas o ponto que produziu efeito positivo, com o
início da edificação da cidade, foi o grande Dia da Expiação depois do ano de 457 a.C.
(dia 10 do 7º mês) depois que Esdras e os judeus retornaram de Babilônia. No
livro O Grande Conflito nos é dito que “o decreto consumou-se no outono de 457 a. C.”, pág. 327. e que “Para haver perfeita harmonia o
período profético tem que começar no outono de 457”, idem, pág. 410 (grifamos).
Samuel Sheffield Snow escreveu no longo artigo
intitulado Cronologia Profética, no jornal Jubilee Standard, em 5 de Junho de 1844: “As 70 semanas, portanto, começaram no dia 10
do 7º mês. A 69ª semana terminou no 7º mês do ano 27 da nossa era, com a
proclamação do evangelho por Jesus dizendo: ‘O TEMPO ESTá CUMPRIDO” (Marcos 1:15)
Usando-se os seguintes Web sites como http://cosmos.com.pt/cosmos/index.html e http://www.imcce.fr/ephemeride-eng.html, e outros programas astronômicos, é possível
demonstrar que o período profético de 2.300 anos começam em 10 do mês Tishri,
28/29 de outubro do ano 457 a.C., e, sem dúvida, todas as datas envolvidas são
em Jerusalém, que é o ponto de referência, o lugar apontado (Deut. 16:16, Salm.
76: 1 e 2; Luc. 9: 30 e 31). Devido à diferença de fuso horário, a data, no
ocidente, de um modo geral, é 22 de outubro.
Já as 69,5 semanas, partindo-se do mesmo dia, 10 do
mês Tishri, 28/29 de outubro do ano 457, a.C., nos levam ao dia 14/15 de Nisan,
26/27 de abril do ano 31, a.D. Esta data nos permite confirmar que o ano certo
do início da contagem é o ano 457 a.C, em outubro. Daniel diz que a morte de
Cristo, entre diferentes efeitos tinha, também, a finalidade de “...selar a visão e a profecia”, Dan.
9:24 (grifamos).
Assim,
o que fixa, confirma o período profético é o meio da septuagésima semana. Eis
aí talvez a razão porque Deus não permitiu que nenhum historiador, nem escritor
sagrado algum, nem mesmo profeta algum, registrasse, o mês, o dia e a hora da
assinatura do decreto, pois deseja que fixemos os nossos olhos no Messias, o CENTRO da profecia, e que da Sua morte recuemos 69,5 semanas (486,5
anos) para selarmos a profecia.
O irmão Henderson
H. L. Velten, advogado, membro da igreja adventista de Vila Velha, E.S.,
profundo estudioso deste assunto, no site www.adventistas.com nos diz: “Na verdade, as incertezas remanescentes
sobre a datação do sétimo ano de Artaxerxes, bem como a ausência de informação
bíblica quanto ao ponto exato em que o decreto foi expedido, impedem que se
possa dar uma solução definitiva para o problema, enquanto a atenção estiver
voltada apenas para o início dos períodos proféticos de Daniel 8 e 9. Por outro
lado, com os dados disponíveis para a determinação do ano exato da morte
de Jesus,
o meio da última semana da profecia de Daniel pode ser indubitavelmente fixado,
o que ajuda a estabelecer também o início das 2.300
tardes e manhãs e das 70 semanas. Em outras palavras, sendo possível
demonstrar que 31 A.D. foi realmente o ano da morte de Cristo, também será
possível fixar 457 A.C., pois ambas as datas estão separadas entre si por um
período de exatos 486,5 anos, correspondentes às 69,5 semanas de Daniel 9:25 e
27.
Assim, partindo-se deste dia da purificação do
Santuário, 10 de Tishri, às 3 da tarde, que era o auge do cerimonial do dia da purificação do santuário, bem
como foi a hora em que Daniel recebeu a visita do anjo, “... o homem Gabriel ... veio
voando rapidamente e me tocou na hora do sacrifício da tarde...” (Dan.
9:21), e usando-se o ano solar e o mês lunar3, e respeitando-se diversas nuances das
diferenças entre os calendários envolvidos, chega-se exatamente na hora em que Cristo está reunido com os discípulos
à mesa pascoal, na noite da
quinta-feira, após o pôr-do-sol, que já era a sexta-feira, 15 de Nisan, no
calendário bíblico-judaico, dia da crucificação de Cristo.
Como o irmão Juarez faz estes cálculos?4
Ora, Deus é exato, e, portanto, a matemática não
pode desmenti-Lo:
Deve-se tomar como base, como dissemos, o
calendário Divino, bíblico-judaico, luni-solar.
Segue-se, então, o seguinte raciocínio: 486,5 (69,5
semanas X 7 = 486,5) anos solares, constituem 177690.3303 (486,5 x 365,242190 =
177690.3303) dias.
Dividindo esse valor pela quantidade de dias de uma
lunação, obtêm-se 6017.1615 lunações ou meses lunares (177690.3303 / 29,530589
= 6017.1615).
O cálculo da fração 0.1615 é de 4.7692 dias (0.1615
X 29.53059 = 4.7692). A fração 0.7692 dá perto de um terço de dia, isto é,
perto de 8 horas (para o cálculo exato: 0,7692 X 24=18.4608)
O irmão Juarez esteve na Nasa e entre os cálculos
feitos através de informações tipológicas e históricas disponíveis que ele
havia feito, e o cálculo, através de informações astronômicas, feito pelo Jet
Propulsion Laboratory, daquela agencia espacial [California Institute of
Tecnology], detectou-se uma diferença de um minuto.
Vejam
a que precisão as conclusões do irmão Juarez chegaram.
Em
outras palavras, a precisão é a nível de hora.
Não é fabuloso? Entretanto muitos se negam a ver
estas evidências5.
É verdade que estes assuntos intricados, dissuadem o homem moderno, que vive em
correria, sem tempo para nada, mas Deus foi bondoso em nos simplificar tudo.
Nós não necessitamos fazer senão cálculos corriqueiros. Por exemplo, para se
chegar à morte de Cristo basta-se adicionar 486,5 anos a 457 a C, com o cuidado
de se lembrar de que entre as duas eras (pagã e cristã, não foi incluído o ano
zero, o que seria tecnicamente correto como num termômetro). Tudo complicado
para nós, leigos, se encontra na Internet já explicado.
Assim, usando o ano solar
(365.2422 dias) e o mês lunar (29.53059 dias) veremos que se iniciarmos no dia
da expiação (10 de Tishri) e avançarmos 69,5 semanas proféticas, ou 486.5 dias
proféticos, ou 486,5 anos, ou 177690.3303 dias, ou 6017.1615 lunações, ou 6017
lunações mais 4.7692 dias, chegamos exatamente na noite e na
hora da páscoa em que ali na mesa se encontraram, juntos, pela última vez, os dois
cordeiros, o tipo e o antítipo, isto é, no início do dia 15 de
Nisan, dia em
que Cristo seria morto horas depois.
O esquema cronológico é o seguinte:------- à10 de Tishri, 7º mês judaico, 28/29/10/457 a.
C.<------à14/15 de Nisan 26/27 de Abril 31 d.C.
Para se confirmar o começo dos período profético é
necessário recuar-se 69,5 semanas do meio da 70ª semana, isto é de 14/15 de
Nisan, -486,5 anos
= 10 de Tishri, 28/29 de out. de 457 a. C.
Conclusão
“Em recentes anos tem
havido a tendência em nossa igreja em optar por não se estabelecer nenhuma data
precisa para o começo da profecia dos 2300 anos. Há aqueles que culpam os
Mileritas por estabelecerem a data de 22/23 de outubro como o 10º dia do 7º
mês, e tentam justificar a Igreja Adventista do sétimo dia. ... Ellen White
diz, especificamente, que o decreto entrou em vigor no outono [do hemisfério
norte] de 457 a.C. (O Grande Conflito, pág. 327), e, para haver “perfeita
harmonia” (O Grande Conflito, pág. 410), o período profético tem que
começar no outono de 457 a.C.” (Cronological Studies of Daniel 8:14 and 9: 24 – 27,” Juarez Rodrigues
de Oliveira, UNASP, Engenheiro Coelho,
S.P. – Brazil, 2004, pág. 107).
“Logicamente, todas as
datas envolvidas aqui são datas em Jerusalém, que é o ponto de referência,
(Deut. 16:16; Salmo 76:1 e 2; Lucas 9:30 e 31). ... Assim as datas são
firmemente estabelecidas, e nós temos que concordar com Ellen White, que diz:
“‘A
pregação de um tempo definido para o juízo, na proclamação da primeira
mensagem, foi ordenada por Deus. O cômputo dos períodos proféticos nos quais se
baseava aquela mensagem, localizando o final dos 2.300 dias no outono de 1844,
paira acima de qualquer contestação. Os repetidos esforços por encontrar novas
datas para o começo e fim dos períodos proféticos, e o raciocínio falaz que era
necessário para apoiar este modo de ver, não somente transviaram da verdade presente
os espíritos, mas lançaram o opróbrio sobre todos os esforços para se
explicarem as profecias’ (O Grande
Conflito, pág. 457).” (ibidem, pág. 108).
“...quando o período
das 70 semanas terminou, e assim 490 anos dos 2300 foram cumpridos, e 1810
restavam para ser cumpridos, quando terminariam eles? No 10º dia do sétimo mês
de 1844, a.D.’ (Jubilee Standard, de
5 de junho de 1844, por Samuel Sheffield Snow).”
Mas os mileritas esperavam que Jesus voltasse neste dia, e o
desapontamento foi doloroso. Caminhando por um milharal, no estado de Nova
Yorque, Hiran Edson teve uma visão em tempo real. As palavras de Edson parecem
apontar para mais do que um simples discernimento ou compreensão a respeito do
desapontamento. Ao orar, ele teve a certeza de que receberia luz: “—Continuamos em fervorosa oração até que
foi dado o testemunho do Espírito de que nossas orações foram aceitas, e de que
luz seria dada – nosso desapontamento explicado, esclarecido e resolvido.”
Ele assim descreve sua experiência ao sair para fortalecer os irmãos: “—Saímos, e ao passarmos através de um
grande campo, fui parado mais ou menos na metade do campo. O Céu pareceu se
abrir diante de meus olhos...” É interessante que ele não diz: “parei”, mas
“fui
parado”. Edson não nos diz a que horas teve esse discernimento, ou
visão, no dia 23 de outubro; apenas nos diz que foi “após o desjejum.” Porém, é interessante notar que o horário
de 7h da manhã, em Port Gibson, onde Edson estava, equivale a 15h em Jerusalém,
ou seja, o momento do sacrifício da tarde, com o qual se encerrava o
cerimonial do Dia da Expiação. Devemos voltar a repetir, e ter em mente que o
término do período profético de 2.300 anos deve ser considerado com base na
cidade de Jerusalém, pois o início do período profético também está relacionado
a esse local. A profecia começou e terminou em Jerusalém. Todas as revelações
nos momentos cruciais da profecia, sempre envolveram as três pessoas da
Divindade. Primeiramente, no ano 27, a.D., no batismo de Cristo; no ano 31 na
cruz do calvário, e, terceiro, em 34, no apedrejamento de Estevam.
Assim, no quarto ponto crucial da profecia, em 23 de outubro
de 1844, não seria de se esperar que o mesmo ocorresse? Pois foi o que
aconteceu, segundo depoimento do irmão Hiran Edson, ao dizer que foi parado.
Data marcada para a entrada de Cristo no Santíssimo do Santuário Celestial, com a hora precisa das 15 hrs., a hora do sacrifício da tarde, a culminação do dia da expiação.
É bem conhecida entre nós a
história do fazendeiro Hiran Edson, que, ao cruzar um largo campo em companhia
de um amigo, na manhã seguinte à do dia 22 de outubro de 1844, obteve luz sobre
o mistério do Grande Desapontamento. Naquele êxtase, Hiran Edson testemunhou o
momento exato em que o grandioso acontecimento teve lugar. Em outras palavras, sua visão foi
em tempo real. Parte da evidência que nos leva a essa conclusão pode
ser extraída de uma análise sobre a data correta do início do grande Dia da
Expiação em 1844.
Por João Soares da Silveira
(Com base no livro de
Juarez Rodrigues de Oliveira)
(Com base no livro de
Juarez Rodrigues de Oliveira)
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Eu e o irmão Juarez Rodrigues de Oliveira somos
nascidos na cidade de Caratinga, Minas Gerais. Ele é tradutor público juramentado,
membro da igreja adventista na cidade de Vila Velha, Espírito Santo.
O
Pr. Alberto R. Timm, Ph.D, diz, na contra capa do livro “Estudos Cronológicos Relativos a Daniel 8:14 e 9: 24 a 27,” editado
pela imprensa Universitária Adventista, do UNASP, Engenheiro Coelho, que, “Juarez
R. Oliveira começou a estudar os períodos proféticos de tempo no início da
década de 1980. Ele visitou diversas das mais importantes livrarias e
observatórios astronômicos na Europa e nos Estados Unidos, e começou a dialogar
sobre o assunto com muitos escolásticos adventistas e não adventistas pelo
mundo inteiro, o que lhe ajudou a cristalizar os conceitos básicos expressos em
sua obra, que é um marco erudito que não pode deixar de ser profundamente
examinado por quem seriamente deseja estudar os tempos proféticos.”
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