O irmão membro da Igreja
adventista do Ibes, em Vila Velha, ES, nos mostra um gráfico para melhor
entendermos a profecia
ENTENDENDO
O GRÁFICO:
- Cálculo do Dia do Mês. Em 2.300 anos há 28.447 meses completos. Retrocedendo 28.447 meses desde o dia 10 do sétimo mês (Tishri), chega-se evidentemente ao dia 10 de algum mês.
- Cálculo do Mês. Em 2.300 anos há 121 ciclos completos de 19 anos e mais um ano de 12 meses. Depois de um ciclo completo, os meses judaicos voltam a ocupar a mesma posição dentro do ano solar em que estavam no começo do ciclo. Retrocedendo 121 ciclos desde o sétimo mês, chega-se naturalmente ao sétimo mês. Retrocedendo ainda os 12 meses restantes, chega-se novamente ao sétimo mês.
- Cálculo do Dia do Mês. Em 486,5 anos há 6.017,1615 meses lunares. Avançando 6.017 meses lunares desde o dia 10 do sétimo mês, chega-se ao dia 10 de algum mês. Avançando 4,7 dias, equivalente a 0,1615 mês, chega-se ao dia 15.
- Cálculo do Mês. Avançando 486 anos desde o sétimo mês, chega-se ao sétimo mês. Avançando 6 meses, equivalente a 0,5 ano, chega-se ao primeiro mês (Nisan).
Conclusão. As 2.300 tardes e manhãs
começam e terminam na data anual da Festa da Expiação e as 69,5 semanas
proféticas, começando à hora do sacrifício da tarde dessa mesma data, avançam
até a noite de 14 para 15 de Nisan, quando o sacrifício pascal era comido.
“Um apelo ao coração: João 20: 27 a 31.
“Um apelo à razão: Lucas 1:1 a 4.”
“Agora leia O Grande
Conflito, págs. 431 e 432, e faça sua própria decisão.” (ibidem, pág. 109).
Notas:
1) Imprensa
do UNASP, campus de Engenheiro Coelho, Home Page:
http://www.unaspress.unasp.br — O Dr. Alberto R. Tim nos
relata na contra-capa deste livro que “Juarez Rodrigues de Oliveira ... desde
1980 começou a estudar aqueles períodos proféticos de tempo ... Na década de
1990 ele visitou diversos dos mais importantes observatórios de astronomia,
Bibliotecas da Europa e dos EUA e começou a dialogar sobre o assunto com
eruditos adventistas e não-adventistas em todo o mundo ... e isto ajudou a
cristalizar os conceitos expressos no presente volume ... que é um marco
escolástico ... destas profecias de tempo.” Está sendo providenciada a tradução
para o português.
2) Isto
eliminou aquela velha explicação de que não existe o ano zero. É lógico que
não, e desde jovem eu quebrei a cabeça com este argumento que, já então, me
parecia irreal. A transição entre as duas eras se processou assim: -4, -3, -2,
-1; 1, 2, 3, 4, ... etc
3) O
ano judaico é lunisolar, pois “Deus fez o Sol para
governar o dia e a Lua para governar a noite...”, Gen. 1:16 e Salmo 136: 8 e 9. O dia de 24 horas é constituído segundo a
Bíblia, primeiro da parte escura, a noite, e, depois da parte clara, o dia.
Considere que há diferença de glória entre estes dois astros, Salmo 15:41, e
que Acaz tinha um “relógio de sol”, 2º Reis 20:11, ú.p. “Farei voltar
dez graus a sombra do relógio de Acaz, pelos quais já declinou com o sol.”, Isaias 38:8.
4) Primeiro,
saiba que o ano solar é de 365,242190 dias (isto é, 365 dias e a fração de
0.242190 de um dia). O mês lunar é de 29,530589 dias (29 dias e a fração de
0,530589 de um dia). Estes dados nos são revelados nos livros e sites de
astronomia.
5) Há os que opõem muitas
objeções: a) “—Se eu for ficar preocupado com lua, lunação, mês lunar, eu vou
ficar lunático”; b) Outros dizem: “—A salvação é muito simples, Cristo derramou
Seu sangue por nós e já estamos salvos, glória, aleluia!!!” É verdade, a
salvação é simples, mas Cristo mesmo nos chama a atenção, em Mateus 24:15 para
compreendermos certos detalhes desta profecia. “As páginas do Antigo Testamento estão repletas de referências
proféticas ao Redentor do mundo, descrevendo Sua derrota aparente e Seu triunfo
final. No entanto, sem uma indicação clara quanto ao tempo de Sua manifestação,
a identificação do Messias estaria profundamente comprometida. Um leitor de
Isaías 53, por exemplo, ficaria a se indagar “a quem se refere o profeta—Fala de Si mesmo ou de algum outro?” Atos 8:34. Tal dúvida seria
pertinente, visto que o próprio Isaías fora martirizado; e, além dele, muitos
outros já haviam sofrido injustamente. Para não dar margem a tais incertezas,
Deus revelou certos períodos de tempo que atingissem a própria época do
Messias, delimitando o início de Sua obra terrestre bem como o seu
encerramento.”
Em O Conflito dos Séculos, página 457, nos é dito que a pregação do
tempo do juízo, na proclamação da 1ª mensagem Angélica, foi ordenada por Deus. “Agostinho, bispo de Hipona, e um dos maiores
expoentes da fé católica de todos os tempos, fez alusão a essa impressionante
profecia, declarando que “Daniel determinou até o número de anos que passariam
antes do advento e paixão de Cristo. O cômputo seria longo reproduzi-lo aqui,
além de que outros já o fizeram antes de mim” (SANTO AGOSTINHO, A Cidade de Deus, tomo 2, capítulo XXXIV, n.º 1). Realmente, antes dele, muitos
eminentes escritores cristãos já haviam tratado do tema, dentre os quais podem
ser citados: Tertuliano; Clemente de Alexandria ; Hipólito, Júlio Africano
(todos no terceiro século) e Eusébio de Cesárea (no quarto século), que, embora
apresentem inúmeros equívocos exegéticos em suas obras, ao menos demonstraram
interesse pelos cômputos proféticos. “O Senhor Jesus deu importância a essa
profecia, para nossa advertência, sendo, em realidade, Seu legítimo Autor. Em
Mateus 24:15, fazendo referência ao texto das 70 semanas e conectando-o ao
evento da destruição de Jerusalém, a se verificar no ano 70 da Era Cristã, Ele
advertiu: “Quando, pois, virdes o abominável da
desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda).” Ver Daniel 9:27.
Depreende-se desse texto que Jesus não somente reconhecia a importância da
profecia de Daniel, aplicando-a ao Seu tempo, mas ainda recomendava o seu
estudo e correta compreensão.”
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