JESUS, NOSSO
REI
Hebreus 1:3 “O Filho, é
o resplendor da glória do Pai, a expressão exata do Seu Ser, sustentando todas
as coisas pela palavra do Seu poder, depois de ter feito a purificação dos
pecados, assentou-Se à direita da Majestade, nas alturas”.
Vamos lidar aqui
essencialmente com o 1° capitulo do livro de Hebreus. O pastor Jack Sequeira,
no sermão: “Cristo, Deus Que Exalta o
Homem”, segunda parte, da série sobre o livro de Hebreus diz: ”Se
compararmos as genealogias de Jesus, a partir de Davi, dadas em Mateus e Lucas,
vemos que são diferentes devido ao fato de um nos dar a linha real, e o outro a
sanguínea. Davi tinha, entre outros, dois filhos (II Samuel 5:14). Um era Salomão
(Mateus 1:16), o outro era Natã (Lucas 3:31), e estas duas famílias, nunca se
encontraram, até os pais de Jesus se unirem em matrimônio. José era descendente
de Salomão, (Mateus 1:16) onde nos é dito que era filho de Jacó; Maria procedia
de Natã (Lucas 3:23, ú.p.), onde nos é dito que José é filho de Eli. Bem, é que
toda descendência era sempre atribuída ao homem; assim, através de Maria, Jesus
tomou o sangue de Davi, e por meio de José, que não era seu padrasto, Jesus foi
gerado por obra do Espírito Santo (Mateus 1:18 u.p), mas, legalmente, Jesus
tinha o direito ao trono de Davi, como vimos duplamente seu ancestral. Assim,
quando a plenitude dos tempos veio (Gálatas 4:4), estas duas famílias se
juntaram e Jesus nasceu.
Embora Hebreus repetidamente apresente
Jesus como nosso Sumo Sacerdote, ali Ele é também tratado como o Rei. Em “O caminho Consagrado para a Perfeição
Cristã”, o Pastor A.T. Jones, na introdução, começando na página 3, diz:
“Na manifestação de
Cristo, o Salvador, está revelado que Ele devia aparecer nos três ofícios;
Profeta, Sacerdote e Rei,” mas devemos ter uma visão do quadro geral destas
três funções, Profeta, Sacerdote e Rei.
“DEle, como Profeta,
estava escrito nos dias de Moisés, ‘Eis
que lhes suscitarei um Profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as
Minhas palavras na Sua boca, e Ele falará tudo o que Eu Lhe ordenar, e será que
qualquer que não ouvir as Minhas palavras, que Ele falar em Meu nome, Eu o
requererei dele’ (Deuteronômio 18:18 e 19). Este pensamento prossegue nas
passagens seguintes, até à Sua vinda.
“DEle como Sacerdote estava
escrito nos dias de Davi: ‘Jurou o
Senhor, e não Se arrependerá, Tu és um Sacerdote eterno segundo a ordem de
Melquisedeque’ (Salmo 110:4). Este pensamento, também prossegue nas Escrituras,
não somente até, mas, também depois da Sua Vinda.
“Dele como rei estava
escrito nos dias de Davi: ‘Eu, porém,
ungi o Meu Rei sobre o meu santo monte de Sião’ (Salmo 2:6). Este
pensamento continua também em toda Escritura, até a Sua vinda, depois da mesma,
e até o fim do livro.
“As escrituras apresentam-No repetidamente
nestes três ofícios de Profeta, Sacerdote e Rei.
“Esta tríplice verdade é
geralmente reconhecida por todos os que conhecem as Escrituras. No entanto, é
verdade que, segundo o que parece, não é tão bem conhecido o fato de que Ele não ocupa esses três ofícios ao mesmo
tempo. Os três ofícios são sucessivos. Ele é primeiramente Profeta, depois
Sacerdote e finalmente Rei.
“Ele era ‘esse Profeta’ [Atos 3:23] quando veio ao
mundo, ‘Mestre vindo de Deus,’ [João 3:2] ‘o Verbo que Se fez carne e habitou entre nós, ... cheio de graça e
verdade’ [João 1:14]. Mas naquele tempo Ele não era Sacerdote, nem o seria
se estivesse mesmo agora na Terra; porque está escrito: ‘Se Ele estivesse na Terra, nem tão pouco Sacerdote seria’ (Hebreus
8:4). Mas, tendo acabado a Sua obra na Terra no Seu oficio profético, e tendo
ascendido ao céu, pondo-Se à destra do trono de Deus, é agora ali o nosso ‘grande Sumo Sacerdote’, que vive ‘para fazer a intercessão por nós’. Como
está escrito: ‘Serás Sacerdote no trono
de Teu Pai, e conselho de paz haverá entre eles ambos’ (Zacarias 6:12 e
13).
“Assim como Ele não era
Sacerdote quando estava na Terra, igualmente não é agora Rei, enquanto está no
céu, como Sumo Sacerdote. Bem, é verdade que Ele é Rei no sentido e no fato de
estar sobre o trono de Seu Pai, sendo, por conseguinte o Sacerdote real e o Rei
sacerdotal, segundo a ordem de Melquisedeque, que embora sendo sacerdote do
Deus altíssimo, era também rei de Salém, que significa rei de paz (Hebreus 7:1 e
2). Mas, este não é o oficio real, nem o trono a que se refere, a promessa, a
profecia a que faz a alusão, é que Ele será Rei sobre o trono de Seu pai Davi,
na continuação do reino de Deus sobre esta Terra.
“Este oficio real é a
restauração e a continuação nEle do diadema, da coroa e do trono de Davi, que
estava interrompido quando por causa da impiedade e maldade do rei e do povo de
Judá e Israel, foram levados cativos para Babilônia, e quando tinha sido
declarado: “E tu, o profano e ímpio
príncipe de Israel, cujo dia vira no tempo da extrema maldade; assim diz o
Senhor Jeová: Tira o diadema, e levanta a coroa; esta não será a mesma; exalta
ao humilde, e humilha ao soberbo. Ao revés, ao revés, ao revés a porei, e ela
não será mais, até que venha Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a
darei”. (Ezequiel 21:25-27).
“Assim, naquele tempo, o
trono, o diadema e a coroa do reino de Davi, foram interrompidos, até que venha
Aquele a quem pertence, sendo-Lhe então entregue, e a quem pertence é somente
Cristo, filho de Davi; e esta vinda não foi a Sua primeira quando veio em Sua
humildade, um homem de dores e acostumado com o sofrimento, mas é a Sua segunda
vinda, quando vier na Sua gloria como o Rei dos reis e Senhor dos senhores,
quando Seu reino partir em pedaços e consumir todos os reinos da Terra, ocupar
toda a terra e permanecer para sempre.
“É verdade que quando Ele
nasceu no mundo um bebê em Belém, nasceu como Rei e era e tem sido desde então
e sempre o verdadeiro Rei; mas, é igualmente verdade que, Ele não tomou nesta
altura esse oficio real, o diadema, a coroa e o trono, indicado na profecia e
na promessa, nem os tomou ainda e nem tomará até vir novamente. Será então que,
manifestará o Seu grande poder sobre a Terra, e reinará realmente com todo o
esplendor do Seu oficio real e da Sua glória; porque na Escritura está relatado
que, depois que o juízo se tinha assentado, e que os livros foram abertos, “um, semelhante ao filho do homem,
dirigiu-se ao Ancião de Dias e foi lhe dado o domínio e a honra e o reino, para
que todos os povos, nações e línguas, O servissem; o Seu domínio é um domínio
eterno, que não passará, e o Seu reino, o único que não será destruído” (Daniel
7:13-14). “Então será que Ele tomará
realmente o trono de Davi Seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o
Seu reino não terá fim” (Lucas 1:32 e 33).
“Na consideração da Escritura, da promessa
e da profecia a respeito de seus três ofícios, de Profeta, Sacerdote e Rei, é
evidente que esses ofícios são sucessivos. Eles seguem um após o outro, não
exercendo todos, nem dois deles ao mesmo tempo. Primeiro Ele veio como Profeta,
Ele é agora Sacerdote e será Rei quando vier outra vez. Ele concluiu Sua obra
como Profeta antes de tornar-Se Sacerdote, e conclui Sua obra como Sacerdote,
antes de e Se tornar este Rei.” [“O caminho
Consagrado para a Perfeição Cristã”, págs. 3 a 6. Na edição de que disponho,
impressa na Alemanha, Dickendorf, está às páginas 5 a 8].
Podemos ver que a
mensagem de 1.888 se encaixa perfeitamente a este estudo e ela é vital para
entendermos esta.
“E como Ele era, e como
é, e como será, assim também deve ser a nossa consideração por Ele.
“Isso quer dizer que,
quando Ele estava no mundo como Profeta, o povo tinha que considerá-Lo neste
oficio. Não O podiam considerar como Sacerdote nem nós podemos considerá-Lo
como Sacerdote, se nos referirmos àquele tempo, porque quando Ele estava na
Terra, não era um Sacerdote. Quando, porém esse tempo passou, tornou-Se um
Sacerdote, Ele é agora Sacerdote. Atualmente, é tão verdadeiramente Sacerdote,
como era Profeta quando esteve na Terra” [“O caminho
Consagrado para a Perfeição Cristã”, pág. 6. Na edição de que disponho, está
na pág. 8].
O outro mensageiro de
1.888, Ellet Joseph Waggoner, no seu livro: “Cristo
e Sua Justiça”, no 1º parágrafo diz: “Em Hebreus 3:1, temos uma exortação
que inclui todos as injunções dadas aos cristãos, e ela é: “Por isso, santos
irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o
apóstolo e Sumo Sacerdote de nossa confissão — Jesus”. Fazer isto que a Bíblia
ordena, considerar
a Cristo contínua e inteligentemente, como Ele é, transformará uma pessoa em
perfeito cristão, porque, por contemplarmos somos transformados. Esta
frase contém os elementos vitais do evangelho, da justificação pela fé. Se
formos contemplar a Jesus, como nosso Sumo Sacerdote, para onde olharemos? Bem,
instintivamente você dirá; para o santuário! Essencialmente é o que estamos
fazendo.
Agora, voltemos ao Pastor Alonzo Trevier
Jones, onde paramos, na página 7: “Não só os Seus três ofícios de profeta,
sacerdote e rei são sucessivos, mas, são sucessivos para uma certa finalidade,
na ordem exata de sucessão dada, ou seja, profeta, sacerdote e rei. O Seu
ofício como profeta era preparatório e essencial para o Seu ofício como
sacerdote, e, Seus ofícios de profeta e sacerdote, nesta ordem certa, são
preparatórios para o Seu ofício como rei. É-nos essencial considerá-Lo neste
três ofícios segundo a sua ordem. Devemos considerá-Lo no Seu ofício como
profeta, não somente no sentido de podermos ser ensinados por Ele, que falava
como nenhum homem falou, mas também para que estejamos aptos a considerá-Lo no
Seu ofício como sacerdote. Devemos considerá-Lo no Seu ofício como sacerdote,
não somente para podermos ter o infinito benefício do Seu sacerdócio, mas
também para sermos preparados para aquilo que havemos de ser, porque está
escrito, “Mas serão sacerdotes de Deus e
Cristo e reinarão com Ele 1000 anos” (Apocalipse 20:6). “E, tendo-O
considerado no Seu oficio de Profeta, como preparação da nossa própria
consideração a respeito dEle com Seu oficio de Sacerdote, é essencial que O
consideremos no Seu oficio de Sacerdote para que possamos considerá-Lo no Seu
oficio de Rei. Vejam, pois, é essencial que O consideremos na Sua função de
Sacerdote a fim de estarmos aptos a considerá-Lo como Rei. Isso é necessário
para podermos estar lá e reinarmos com Ele; porque, mesmo de nós está escrito: “Mas, os santos do Altíssimo receberão o
reino e possuirão o reino para todo o sempre, de eternidade em eternidade” (Daniel
7:18). “E reinarão para todo o sempre” (Apocalipse
22:5). “Sendo o sacerdócio, o oficio, a obra presente de Cristo, desde a Sua
ascensão para o céu, Cristo, no Seu sacerdócio é o estudo mais importante tanto
para todos os cristãos como para todas as demais pessoas”.
Atenção para o Salmo 110, mencionado
extensivamente no Novo Testamento. O verso primeiro apresenta Cristo sendo chamado
de Deus, para assentar-Se no trono de Deus. “Disse
o Senhor ao Meu senhor: assenta-Te à minha mão direita”. O verso dois
menciona o cetro, símbolo da autoridade de um Rei; no verso quatro a concessão
do sacerdócio a Ele para sempre; os demais versos falam de Seu domínio mundial,
Deus subjugará Seus inimigos; o Rei partilhará o reino de YHWH, [vertido em português para Javé].
Um Sacerdote Rei! Um conceito significante, porque um Rei da linhagem de
Davi, legitimamente servindo como um sacerdote, não pode ser achado na historia
de Israel, porque nunca existiu. Assim, achamos aqui uma direta profecia
messiânica; a promessa refere-se ao Messias somente. Jesus, em Mateus 22:41-45,
para dirigir a atenção dos fariseus para alguns vitais e centrais pontos,
concernentes à Sua messianidade, primeiramente perguntou: “De quem pensais ser o Cristo filho? E eles Lhe responderam: De Davi!” Ante
o que citou, no vs. 43, o Salmo 110. “Como
então é que Davi em espírito lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao Meu
Senhor: Assenta-Te à Minha direita.
... Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como pode ser seu filho?” No
pensamento judaico antigo, deveria haver dois messias; um real, da tribo de
Judá e um Messias sacerdote da tribo de Levi. Em Hebreus eles são unidos em um
único Messias, o Sacerdote-Rei, Jesus, um tema que é desenvolvido através de
todo o livro de Hebreus.
O
reinado de Jesus. Como
cristãos, nós cremos na eterna pré-existência de Cristo, Ele não foi criado:
desde a eternidade Ele viveu com o Pai, em determinada capacidade como
legislador e governante. Entretanto, o autor de Hebreus não estava interessado
em discutir a natureza do reino e extensão da jurisdição e autoridade do Filho
antes de Sua encarnação. Para ele, ao contrário, o importante era que a final
realização do reino de Cristo, começou depois de Sua morte, ressurreição e
ascensão ao céu, quando Jesus assentou-Se à mão direita de Deus, após Ele ter
feito a purificação de nossos pecados (Hebreus 1:3). Sua humilhação, através da
encarnação e morte, foi seguida da ressurreição e exaltação (Hebreus 2:6-9).
Primeiro a cruz, depois a coroa (capítulo 12:2).
Vemos a importância do
texto que lhes apresentamos de “O Caminho
Consagrado”, do Pastor Alonzo Trevier Jones, enfatizando que Cristo tem
três ofícios: Profeta, Sacerdote e Rei, e que são sucessivos, não veem ao mesmo
tempo e, pelo que vimos na lição, isto é central ao nosso estudo. Nesta mesma
seção, voltamos ao Salmo 110, agora é Pedro quem o cita no verso 1 o qual é
interpretado como a exaltação de Jesus como rei após Sua ressurreição e
ascensão. O visível sinal daquele evento na terra, foi o dom do Espírito Santo
no Pentecoste; em Atos 5:30-32, Pedro retorna no mesmo tópico. Assim, Jesus
tornou-Se Rei após Ele ter trazido salvação para a humanidade novamente. Vemos
aí a mensagem de Jones, quanto aos 3 ofícios sucessivos de Cristo.
Continuando, salvação e
reinado, são portanto ligados. Como os resultados da salvação nunca findam; o
mesmo ocorre em Seu reino, Seu trono é para todo o sempre. Entretanto, embora
Jesus reine sobre Seus anjos, Seus santos e o mundo celestial, exatamente
agora, inimigos existem que eventualmente serão sujeitados a Ele.
Agora, note novamente a cadeia sucessiva
das funções messiânicas, a cósmica realização de Seu reino está ainda no
futuro, isto virá no fim, quando pecado e pecadores não mais existirão, quando
todos os questionamentos do grande conflito tiverem sidos resolvidos, e quando
Deus e Seu governo permanecerão justificados para sempre.
Oh! Espero que tenham
visto o grande liame aqui com as considerações de A. T. Jones, ao nos falar dos
três ofícios de Jesus como Profeta, Sacerdote e Rei.
Alguns
importantes atributos do rei Jesus, como apresentado em Hebreus. Por exemplo: no capítulo 1 vemos o
bastão real, emblema, ou sinal de realeza, monarquia (v.8), dito ser cetro de
equidade [Salmo
45:6, ú.p.]; um termo essencialmente jurídico, que significa julgar com
imparcialidade, igualdade, serenidade e moderação. Ele ama a justiça e odeia a
iniquidade, (v. 9, p.p.). Reinará para todo o sempre, os teus anos jamais terão
fim (v 12 u.p). Foi coroado com gloria e honra (capítulo 2:7,9 e 10). Testado
na escola da provação, não fazendo caso da afronta dos Seus contra Si mesmo
(capítulo 12:2 e 3), mas, ao contrario, os santifica (capítulo 2:11).
E, finalmente, Hebreus
7:1-3, que fala de Melquisedeque cinco
características básicas: Primeira: Rei de Salém, da paz (V2 u: p).
Isto inclui tranquilidade, sossego, serenidade, concórdia, harmonia, repouso,
silêncio, quietude, etc. Segunda: É também Rei de justiça — a faculdade
de julgar segundo o direito e a melhor consciência. Nos tribunais humanos é “a
arte de dar a cada um, o que é seu,” mas Jesus nos dá o que é dEle, a vida e a
imortalidade. Em Cristo estas duas características do v3, se fundem; “a justiça e a paz se beijaram” (Salmo
85:10, u: p). Ele julga com imparcialidade; Deus não faz acepção de pessoas (II
Samuel 14:14; II Crônicas 19:7 e Atos 10:34). De fato, Ele vai, além disto, Ele
não nos trata de acordo com o que merecemos; ó graça sem igual! Ele vai alem da
equidade. Ele não procede para conosco de acordo com o que merecemos, mas
transcende os limites da nossa concepção do que é justo e equitativo. “Não nos trata segundo os nossos pecados,
nem nos retribui consoante as nossas iniqüidades” (Salmo 103:10). Ó
preciosas palavras! Não devemos nós falar ao mundo, de tão boas novas como
estas? A terceira característica: é o amor e benignidade que Se auto-sacrifica;
e Cristo provou e sofreu a morte por todo homem (Hebreus 2:9, u.p). Depois [Quarta]:
Humildade e liderança servil, não Se envergonhando de nos chamar de irmãos
(Hebreus 2:11). E, quinta: Invariabilidade, mesmo que O desprezemos Ele
ainda nos ama do mesmo modo; é sempre o mesmo (capítulo 1:12). Podemos confiar,
nEle sempre; Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente (capítulo 13:8).
Agora Jesus
Rei por Nós: Isto é, Seu trabalho em nosso favor. Pode salvar completamente
todos que se chegam a Deus por Ele, “vivendo
sempre para interceder” por nós (Hebreus 7:25). Ele é o “autor e consumador da nossa fé” (Hebreus
12:2). “Ele é o rei de justiça, Rei de
Salém, ou seja, Rei de paz” (capítulo 7:2). Ele é quem “santifica” (Hebreus 2:11 e 10:14). Ele é um exemplo (Hebreus 12:2 e
3). Mas, uma melhor passagem para Cristo como exemplo é 1ª Pedro 2:21 “Cristo deixou-nos o exemplo, para seguirmos
os Seu passos”. Mas lembre-se, primeiro Ele nos salva, e depois é nosso
exemplo. Quem não crê em Jesus, não conseguirá seguir-Lhe o exemplo.
Há também a Sua
afinidade, porque também Ele igualmente tomou parte da mesma natureza que temos
(Hebreus 2:14). Lemos em Hebreus 4:15 que Ele foi em tudo tentado como nós o somos,
entretanto, sem pecado. Isso O traz ao nosso nível, e significa que Ele tomou
sobre Si, a mesma natureza que a nossa, como resultado do pecado.
Agora Sua ajuda à raça
humana, para o que Ele tomou sobre Si a semente de Abraão (Hebreus 2:16 e
4:16). E, através de tudo isso, Ele nos proveu um melhor futuro, uma pátria
superior (Hebreus 11:16); a que há de vir (13 e 14).
Embora a epístola aos Hebreus seja toda a
respeito de Jesus, não o é em um vácuo, mas em seus papéis e obra de salvar-nos
das terríveis consequências do pecado. Não é somente a respeito de Jesus nos
redimir da 2ª morte, que é a eterna morte, mas do que Ele está fazendo por nós
agora, para nos ajudar a lutar neste mundo, nos dar paz, poder e segurança ao
combatermos a luta da fé e procurar manter-nos firmes até o fim, quando uma
coroa de glória nos espera. Esta é, em muitos modos, a mensagem do livro de
Hebreus, foi o que Paulo escreveu aos crentes de então e para nós hoje.
E, nesta linha de
raciocínio, tomamos agora alguns pensamentos que nos vêm do “Livro de Hebreus,” escrito pelo pastor
Andreasen, na pagina 55: “Cristo voluntariamente tomou sobre Si os nossos
pecados, cada tentação que nós temos de defrontar Ele enfrentou até que os
dardos do inimigo se esgotaram. Com a ajuda de Deus, que nós também podemos ter,
Ele demonstrou que é possível resistir-se ao pecado e obter constante vitoria
sobre cada tentação. O templo do Seu corpo, que Satanás tentou contaminar,
estava sem mancha. Esta parte de Sua obra Ele terminou antes da cruz.”
Mais adiante o pastor
Andreasen nos diz que, “A segunda fase de Seu trabalho começou no Getsêmani, e
se completou quando na cruz Ele exclamou, ‘Está
consumado!’ (João 19: 30). Devemos lembrar-nos, como já salientamos muitas
vezes que, na cruz, Jesus experimentou por inteiro o equivalente ao que a
Bíblia chama de a segunda morte, eis ai porque naquelas horas de trevas no
Calvário, Ele sentiu-Se eternamente separado de Seu Pai celestial. Quando
Cristo encarou o Getsêmani, Ele manteve um diferente relacionamento com o Pai
daquele que antes tinha. Lembre-se, ‘na cruz Jesus morreu a segunda morte de
cada homem, e pôs em liberdade a raça humana’ (Ciência do Bom Viver, pág. 90). Quando Cristo finalmente clamou: ‘—Está consumado!’ Ele completou a
segunda fase da Sua Obra, mas, havia ainda uma terceira fase à Sua frente, que
incluía Sua audiência à destra de Deus e a demonstração que deve fazer em Seus
santos na terra, um trabalho intimamente relacionado com aquele que Ele devia
fazer no santuário celestial, e vital à nossa salvação. Cristo demonstrou, em
Seu próprio corpo, que é possível ser completamente vitorioso sobre o pecado.
Mas, a pergunta que naturalmente surge é se Seu triunfo foi uma simples
demonstração tornada possível pela Sua singular experiência com o Pai, ou se
outros podem fazer o que Ele fez. Poderia o homem vencer como Ele venceu? Para
completar a obra de Cristo e torná-la eficaz para o homem, tal demonstração
deve ser feita; deve ser patenteado que o homem pode vencer como Cristo triunfou.
Tal manifestação tem longamente sido esperada, mesmo desde a eternidade [Rom. 8:19],
mas a sua execução tem sido adiada; o tempo agora chegou completamente para o aparecimento
dos filhos de Deus. Nos 144.000, a final manifestação se fará; ‘seguiram e seguirão o Cordeiro onde quer
que for’ (Apocalipse 14:4). Eles estarão sem um mediador, enfrentam a morte
e permanecem fiéis.
“’Quando Ele deixar o
santuário, escuridão cobrirá os habitantes da Terra, naquela terrível hora os
justos devem viver na presença de um Deus santo, sem o intercessor’ (O Grande Conflito, pág. 614)”. Assim, o
pastor Andreasen nos fala que, “há três fases
na obra expiatória de Cristo. Na Primeira fase, Ele defrontou
o pecado face a face e venceu. Em instante algum falhou; nenhuma faísca de
pecado contaminou sua pura alma, o templo de Seu corpo era santo, um apropriado
lugar para Deus habitar; Esta fase terminou no Getsêmani. A Segunda fase
inclui o Getsêmani e o Gólgota, ali, os pecados que defrontou e venceu foram
postos sobre Ele para que os leve à cruz e os anule, sendo este o significado
de ‘aniquilar’
em Hebreus 9:26. Na Primeira fase Ele carregou sobre Si os pecados para o
propósito de vencê-los e eliminá-los da vida; na Segunda fase Ele levou os
pecados para o propósito de sofrer e morrer por eles, para que em Sua morte,
Ele possa destruir aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo (Hebreus
2:14). Na Terceira fase, Ele demonstra que o homem pode fazer o que Ele
fez com a mesma ajuda que Ele teve; esta fase inclui a Sua audiência à destra
de Deus, Seu elevado ministério sacerdotal e a final exibição dos santos, na
última luta deles contra Satanás e sua gloriosa vitoria. Então, a pena de morte
que primeiro foi pronunciada sobre a serpente no jardim do Éden, por tanto
tempo adiada, será finalmente executada. Isto foi tornado certo, quando Jesus
repeliu cada ataque de Satanás na terra. Foi feito duplamente certo quando Ele
morreu na cruz do Calvário, destruindo assim a morte e aquele que tem o poder
da morte, e será finalmente executado quando Satanás tiver demonstrado que não
mudou, que matará os Santos, como matou Cristo, e que não hesitará em atacar a
própria cidade de Deus e o próprio Deus.
“Finalmente, ‘pecado e pecadores não mais existirão’
e o completo fim do pecado virá. É à Primeira e à Segunda destas três fases a que
Hebreus 1:3 se refere, estas estão incluídas na purgação pelo pecado. A
Terceira fase está agora em processamento no santuário acima e na igreja aqui
na terra. Cristo quebrou o poder do pecado na obra de Sua vida na terra,
destruiu o pecado e Satanás pela Sua morte, Ele agora está eliminando e
destruindo o pecado em Seus santos na terra, isto é parte da purificação do
verdadeiro santuário. A posse ou coroação de Cristo realizou-Se logo após Sua
ascensão. Ele cumpriu as condições postas sobre Ele, viveu uma vida perfeita e
venceu a Satanás. Ele sofreu e finalmente morreu no Calvário, o sangue foi
derramado pelo e através do qual Ele entraria nos lugares sagrados no Céu, e
agora Ele estava pronto a começar a Sua obra como Sacerdote. Pela coroação Deus
reconheceu o Seu direito ao sacerdócio e assentou-O à Sua mão direita, e o Deus-homem,
toma Seu lugar ao lado do Pai no trono do Universo. A mão direita da Majestade
nos Céus é o lugar de honra ou autoridade, este assento foi dado a Cristo após
Ele ter feito purgação pelo pecado. Ele terminou o trabalho dado a Ele para ser
realizado; saiu vitorioso onde Adão falhou, e ganhou para Si mesmo a aprovação
de Deus e o direito de falar e agir pela humanidade. Gloriosas! Gloriosas boas
novas! Como podemos nos alegrar no que Jesus tem feito por nós!”
O pastor Jack Sequeira, no sermão: “O Evangelho em Três Dimensões,” o
primeiro da série do santuário, nos fala que, “o mesmo era uma ajuda visual de
Deus para entendermos o plano da salvação. Através dele, o evangelho foi
pregado aos judeus do Êxodo, bem como a nós (Hebreus 4:2). Ouça essa gloriosa
mensagem cantada pelo salmista, Salmo 77:11-15: “Recordo os feitos do Senhor, pois me lembro das Tuas maravilhas da
antiguidade. Considero também nas Tuas obras todas , e cogito dos Teus
prodígios. O Teu caminho, ó Deus, está no santuário. Que Deus é tão grande
como o nosso Deus? Tu és o Deus que opera maravilhas e entre os povos, tens
feito notório o Teu poder. Com o Teu braço remiste o Teu povo, os filhos de
Jacó e de José”.
O caminho divino de salvação é revelado
através do santuário, portanto, irmãos tenhamos “ousadia para entrarmos no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, pelo
novo e vivo caminhos que Ele nos consagrou pelo Véu, isto é pela Sua carne”
(Hebreus 10:19 e 20). Salmos 29:9, u.p, na Almeida antiga diz: “No Seu templo tudo diz glória!” O
mobiliário, os rituais, os animais sacrificados, etc., etc. Em outras versões
temos, “no Teu templo, todos dizem
Glória!” O povo ao participar das festas, os sacerdotes ao exercerem as
suas funções, todos falam da glória de Cristo”. 1ª Coríntios 2:9 e 10 diz: “Mas, como está escrito: Nem olhos viram,
nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem
preparado para aqueles que O amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito, porque
o Espírito a todas as coisas perscruta até mesmo as profundezas de Deus”. Está
além da compreensão humana o que nos espera. Em II Coríntios 8:9 diz “Pois conhecemos a graça de nosso Senhor
Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por amor de nós, para que pela Sua
pobreza nos tornássemos ricos.”
Em Hebreus 1 Jesus é apresentado como
maior do que os anjos, mas, começando com o capítulo 2:5, a comparação é agora
primordialmente entre homens e anjos. Por criação fomos feitos menores do que
os anjos, mas por redenção estaremos acima deles. Assim, devido à queda,
estaremos em melhor posição do que se Adão nunca tivesse caído; E há um episódio da notável experiência que será marcharmos para o reino do nosso
Senhor Jesus, de Testemunhos para a
Igreja, vol. I p. 68:
“Vi outro campo, repleto
de todos os tipos de flores, e ao colhê-las exclamei: elas nunca murcharão,
depois eu vi um campo de grama, glorioso para se contemplar. Era de um verde
vivo, e tinha reflexos de prata e ouro ao se balançarem como que orgulhosamente
para a glória do Rei Jesus. Então entramos numa área cheia de todos os tipos de
animais, o leão, o cordeiro, o leopardo e o lobo, todos juntos em perfeita
união; passamos pelo meio deles e eles procederam pacificamente. Entramos então
numa mata não como as escuras e fechadas que temos aqui, não! Mas clara
iluminada e toda gloriosa. Os galhos das árvores balançavam-se para lá e para
cá e nós exclamamos: nos sentimos seguros aqui, e dormiremos na floresta; mas a
atravessamos porque estávamos a caminho do monte Sião!”.
Alexandre Snyman
O irmão Alexandre Snyman foi pastor
adventista na África por quase toda a sua vida ministerial. Nos últimos anos de
sua vida viveu no estado de Tenessee, nos Estados Unidos, e foi credenciado junto
à Associação da Igreja Adventista nos estados de Kentucky e Tennessee, como se
vê de correspondência que recebi da mesma.
Tradução:
"19 de maio de 1998
A quem possa interessar
Esta carta é escrita para confirmar que Alexandre Snyman é um empregado da Associação da Igreja Adventista do 7º Dia para os estados de Kentucky e Tennessee, na América do Norte, servindo como um de nossos pastores.
Respeitosamente,
ass.:
R. R. Hallock
Presidente."
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