domingo, 1 de agosto de 2010

O Concerto Eterno, Capítulo 12.

O Concerto Eterno, capítulo 12.

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As Promessas Para Israel

AS PROMESSAS PARA ISRAEL

Uma Visão Geral

“Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade, porquanto teve por fiel Aquele que lho tinha prometido. Por isso também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar. Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela donde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não Se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade”, Heb. 11:8-16.

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Todos Herdeiros

A primeira coisa que observamos nesta passagem é que todos esses foram herdeiros. Já aprendemos que o próprio Abraão seria não mais do que um herdeiro nesta vida presente, porque deveria morrer antes que sua semente retornasse do cativeiro. Mas Isaque e Jacó, seus descendentes imediatos, eram igualmente herdeiros. Os filhos eram herdeiros com o seu pai da mesma herança prometida.

Não somente isso, mas de Abraão “descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar”1. Esses eram também herdeiros da mesma promessa, porque “morreram na fé, sem terem alcançado as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra”2. Marquem isto, a vasta multidão dos descendentes de Abraão; “morreram na fé, sem terem alcançado as promessas”. Observem que é dito “promessas”. Não se tratava simplesmente de uma parte que não receberam, mas o todo. Porque todas as promessas são em Cristo somente, que é a semente, e elas não poderiam ser cumpridas para aqueles que são Seus antes que o sejam a Ele. E mesmo Ele ainda aguarda que Seus inimigos sejam-Lhe postos por escabelo de Seus pés.

Em harmonia com estas palavras, de que morreram em fé, não tendo recebido as promessas, mas confessando serem estrangeiros e peregrinos sobre a Terra, temos as palavras do rei Davi centenas de anos depois da libertação do Egito, “sou um estrangeiro Contigo e peregrino como todos os meus pais.” Sal. 39:12. E quando, no auge do seu poder, ele entregou o reino ao filho Salomão, na presença de todo o povo, declarou: “Porque somos estrangeiros diante de ti, e peregrinos, como todos os nossos pais; como a sombra são os nossos dias sobre a terra, e, sem Ti não há permanência.” I Crô. 29:15.

A razão por que essa inumerável multidão não recebeu a prometida herança é exposta nestas palavras: “Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós, não fossem aperfeiçoados3. Os detalhes adicionais serão considerados quando alcançarmos o tempo deles.

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Uma Cidade e País

Abraão buscava uma cidade que tinha fundamentos, cujo edificador e construtor é Deus. A cidade com fundamentos é descrita em Apo. 21:10-14 e 19: “E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu, e tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente; e tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, e do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. “E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas”.

Esta é uma descrição parcial da cidade pela qual Abraão aguardava. Seus descendentes também esperavam pela mesma cidade, pois lemos descrições dela nos antigos profetas. Eles poderiam ter um lar nesta Terra, se assim tivessem desejado. A terra dos caldeus era tão fértil quanto a terra da Palestina, e lhes seria suficiente como um lar temporal, bem como qualquer outra terra. Mas nada disso os satisfaria, pois “agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não Se envergonha deles, de Se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade”4.

Esta passagem conservada em mente nos guiará em todos os nossos estudos subseqüentes dos filhos de Israel. Os verdadeiros filhos de Abraão nunca esperaram pelo cumprimento da promessa sobre esta Terra atual, e sim com respeito à Terra feito nova.

Isaque, uma Ilustração

Este desejo por uma pátria celestial fez com que os verdadeiros herdeiros se saíssem bem nos negócios temporais, como ilustrado pela vida de Isaque. (100) Ele peregrinou na terra dos filisteus, e semeou naquela terra. Isaque semeou naquela terra, “e colheu naquele mesmo ano o cêntuplo; porque o Senhor o abençoava. E engrandeceu-se o homem, e ia enriquecendo-se, até que se tornou mui poderoso, e tinha possessão de ovelhas, e de gado, e muita gente de serviço; de maneira que os filisteus o invejavam. ... E disse Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós; porque muito mais poderoso te tens feito do que nós. Então Isaque partiu dali e fez o seu acampamento no vale de Gerar, e habitou lá”. Gên. 26:12-17.

Conquanto Isaque fosse mais poderoso do que as pessoas em cuja terra ele habitava, ele os deixou a pedido deles, mesmo quando estava prosperando abundantemente. Ele não lutou pela posse de uma propriedade terrena.

O mesmo espírito foi manifestado após ter ido habitar em Gerar. Os servos de Isaque cavaram novamente os poços que haviam pertencido a Abraão, e também cavaram no vale e encontraram águas vivas. Mas os pastores de Gerar porfiaram com eles, dizendo: “Esta água é nossa”. Então partiram dali e cavaram outro poço; mas os pastores de Gerar reivindicaram esse também. “E partiu dali, e cavou outro poço; por este não contenderam; pelo que chamou-lhe Reobote, e disse: “Porque agora nos alargou o Senhor, e havemos de crescer na terra”. Ler Gên. 26:18-22.

“E apareceu-lhe o Senhor na mesma noite e disse: Eu Sou o Deus de Abraão, teu pai; não temas, porque Eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão, Meu servo. Isaque, pois, edificou ali um altar e invocou o nome do Senhor; então armou ali a sua tenda, e os seus servos cavaram um poço”, versos 24 e 25.

Isaque tinha a promessa de um país melhor, ou seja, uma pátria celestial, e, portanto, não contenderia pela posse de uns poucos quilômetros quadrados de terra neste planeta amaldiçoado pelo pecado. Por que deveria fazê-lo? Não era a herança que o Senhor lhe havia prometido; e por que deveria lutar por uma parte na terra em que era um peregrino? É verdade, ele tinha que viver, mas permitiu que o Senhor dirigisse isso para ele. Quando forçado a sair de um lugar, partia para outro até finalmente encontrar repouso, e daí disse: “O Senhor concedeu-nos um lugar”. Nisso ele revelou o verdadeiro espírito de Cristo, que, “quando O injuriavam, não injuriava, (101) e quando padecia não ameaçava, mas entregava-Se Àquele que julga justamente”. I Ped. 2:23.

Nisto temos um exemplo: Se somos de Cristo, então somos semente de Abraão, e herdeiros conforme a promessa. Portanto, devemos realizar as obras de Cristo. As palavras de Cristo, “não resistais ao mal; mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quiser pleitear contigo5, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa” (Mat. 5:39, 40), são tidas por muitos cristãos como fantasiosas e inteiramente impraticáveis. Mas elas têm o objetivo de serem postas em prática na vida diária. Cristo as praticou, e temos outro exemplo no caso de Isaque.

“Mas perdemos tudo que temos neste mundo, se praticarmos o que o texto diz”, ouvimos dizerem. Bem, mesmo assim não estaremos em pior circunstância do que Cristo, o Senhor, quando esteve aqui na Terra. Devemos recordar que “vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas”6. Aquele que cuida dos pardais, é capaz de cuidar daqueles que Lhe confiam a sua situação. Vemos que Isaque prosperou, mesmo sem “lutar pelos seus direitos”. A promessa que lhe foi feita também nos é dirigida pelo mesmo Deus. “Quando eles eram ainda poucos em número, sim, mui poucos, e estrangeiros nela,’ na terra; ‘quando andavam de nação em nação e dum reino para outro povo, não permitiu que ninguém os oprimisse, e por amor deles repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos Meus ungidos, e não maltrateis os Meus profetas” 7. Sal. 105:12-15. Esse mesmo Deus ainda toma conta daqueles que depositam sua confiança nEle8.

A herança que o Senhor prometeu a Seu povo, a semente de Abraão, não é para ser obtida por contenda, exceto com armas (102) espirituais—a armadura de Cristo—contra as hostes de Satanás. Aqueles que estão em busca do país que Deus prometeu, declaram que são estrangeiros e peregrinos nesta Terra. Não podem valer-se da espada, mesmo em autodefesa, muito menos por conquista. O Senhor é o seu defensor. Ele diz: “Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Pois é como o espinheiro no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, em terra salgada e inabitável. Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde”. Jer. 17:5-8. Ele não prometeu que todos os nossos malfeitos serão corrigidos de imediato, ou mesmo nesta vida; mas Ele não se esquece do clamor do pobre, e disse: “Minha é a vingança; Eu recompensarei” Rom. 12:19. “Portanto também os que padecem segundo a vontade de Deus confiem as suas almas ao fiel Criador, praticando o bem”. I Ped. 4:19. Podemos fazer isso em total confiança de que “o Senhor sustentará a causa do oprimido, e o direito do necessitado”. Sal. 140:12.

A Infidelidade de Esaú

O caso de Esaú fornece outra prova incidental de que a herança prometida a Abraão e sua semente não foi de caráter temporal, a ser desfrutada nesta vida, mas eterna, a ser compartilhada na vida por vir. O relato é assim apresentado:--

“E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo, e estava ele cansado; e disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso se chamou Edom. Então disse Jacó: Vende-me hoje o seu direito de primogenitura. Então replicou Esaú: Eis que estou a ponto e morrer; e para que me servirá primogenitura? Ao que disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe, e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó. Jacó deu a Esaú pão e o guisado e lentilhas; e ele comeu e bebeu; e, levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú o seu direito de primogenitura”. Gên. 25:29-34.

(103) Na epístola aos Hebreus Esaú é chamado de “pessoa profana”, porque vendeu o seu direito de primogenitura9. Isso mostra que havia algo além de insensatez na transação. Poder-se-ia dizer que foi infantilidade vender um direito de primogenitura por causa de uma refeição de lentilhas e carne, porém foi pior do que infantilidade. Foi impiedade. Isso mostrou que ele era infiel, nada sentindo a não ser desprezo pela promessa de Deus a seu pai.

Notem estas palavras de Esaú, quando Jacó lhe pediu para vender a sua primogenitura: “Eis que estou a ponto e morrer; para que me servirá o direito de primogenitura?”10 Ele não abrigava qualquer esperança além da vida presente, e nada via além disso. Ele não tinha segurança de coisa alguma que ja não possuísse na vida presente. Sem dúvida estava faminto. É provável que sentisse como se realmente estivesse a ponto de morrer; mas mesmo a perspectiva de morte não fez diferença para Abraão e muitos outros. Eles morreram em fé, não tendo recebido as promessas, mas foram persuadidos por elas e as abraçaram. Esaú, contudo, não tinha tal fé. Ele não cria numa herança além da sepultura. Seja o que desejasse obter, ele o queria agora. Foi assim que vendeu a sua primogenitura.

A atitude de Jacó de modo algum deve ser elogiada. Ele agiu como suplantador, que era a sua disposição natural. O seu caso é uma ilustração de uma fé rude e sem inteligência. Ele cria que havia algo quanto à promessa de Deus, e respeitava a fé de seu pai, conquanto ainda não possuísse nada dela. Cria que a prometida herança a seus pais seria concedida, mas tinha tão pouco conhecimento espiritual que supunha que o dom de Deus precisava ser adquirido por dinheiro. Sabemos que mesmo Abraão pensou, certa ocasião, que ele próprio precisava cumprir a promessa de Deus. Assim Jacó sem dúvida imaginou, como muitos ainda o fazem, que “Deus ajuda aqueles que se ajudam”11. Posteriormente ele entendeu melhor, e foi plenamente convertido, e exerceu fé tão sincera quanto a de Abraão e Isaque. O seu caso deveria ser um incentivo para nós, no que mostra o que Deus pode fazer com alguém que tem uma disposição muito antipática, desde que se submeta a Ele.

O caso de Esaú é-nos apresentado como uma advertência. O apóstolo escreve:--

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da (104) graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem; e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou”. Heb. 12:14-17.

Esaú não foi a única pessoa tola e profana, que existiu neste mundo. Milhares têm agido do mesmo modo que ele, mesmo quando o culpam por sua insensatez. O Senhor nos chamou a todos para compartilhar a glória da herança que prometeu a Abraão. Ele “nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, incontaminável e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, que mediante a fé estais guardados para a salvação já prestes para se revelar no último tempo”. I Ped. 1:3-5. Essa herança de justiça devemos obter mediante a obediência de fé,obediência à santa lei de Deus, os dez mandamentos. Mas quando aprendem que ela requer a observância do Sábado do sétimo dia, o Sábado observado por Abraão, Isaque e Jacó, e todo Israel, meneiam a cabeça. “Não”, dizem eles, “não posso fazer isso; eu gostaria de poder fazê-lo, e vejo que é uma obrigação, mas se eu o fosse observar, não poderia sobreviver. Ficaria desempregado e passaria fome com a minha família”.

Essa foi a forma como Esaú raciocinou. Ele estava a ponto de morrer de fome, ou, pelo menos, assim imaginava, e desse modo abandonou deliberadamente o seu direito de primogenitura em troca de algo para comer. Mas, na sua maioria, os homens nem sequer esperam até estarem aparentemente a ponto de morrer de fome, antes de venderem seus direitos de herança por algo para comer. Os homens geralmente não passam fome para servir ao Senhor. Somos inteiramente dependentes dEle para nossa vida em todas as circunstâncias, e se Ele nos guardar quando estamos pisoteando a Sua lei, Ele certamente será capaz de nos guardar quando O estivermos servindo. O Salvador declara que preocupar-nos quanto ao futuro, temendo passar fome, é característica dos pagãos, e nos oferece esta positiva garantia: “buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”, Mat. 6:33. O salmista declara: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi (105) desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão.”12 Mesmo que percamos a vida por causa da verdade de Deus, estaremos em boa companhia. Veja Heb. 11:32-38. Cuidemo para não considerar com leviandade as promessas de Deus, a ponto de desprezarmos a herança eterna em troca de uma migalha de pão, e quando for por demasiado tarde, descobrir que não há mais oportunidade para arrependimento.

“Meu Pai é rico em casas e terras,

Ele segura a riqueza do mundo em Suas mãos;

De rubis e diamantes, de prata e ouro,

Seus cofres estão repletos—Ele tem riquezas inimagináveis.

“Eu sou filho de um Rei, o filho de um Rei;

Com Jesus, meu Salvador, sou filho de um Rei.

“O próprio Filho de meu Pai, o Salvador dos homens,

Outrora jornadeou sobre a Terra como o mais pobre dentre todos;

Mas agora Ele está reinando para sempre no alto,

E me dará uma casa no céu além.

“Eu outrora era desprezado estrangeiro sobre a Terra,

Um pecador por escolha, e um alienado por nascimento;

Mas fui adotado, meu nome escrito,—

Um herdeiro de uma mansão, uma veste e uma coroa.

“Uma tenda ou uma chácara, que me importam?

Estão construindo um palácio para mim ali!

Conquanto exilado do lar, ainda assim posso cantar,

Toda glória seja a Deus, eu sou filho de um Rei!”13

The Present Truth, 23 de julho de 1896

Notas desta edição:

1 Hebreus 11:12;

2 Hebreus 11:13;

3 Hebreus 11:40;

4 Hebreus 11:16;

5 O leitor consciente verá nisto uma exortação para evitar processos legais. Se alguém lhe processar por causa de uma capa, é melhor acertar com ele oferecendo-lhe tanto a sua capa quanto o seu paletó do que ir a um tribunal. Esta é sabedoria prática. Os processos judiciais assemelham-se a loterias; muito dinheiro é gasto nelas e muito pouco conseguido. Logicamente se dirá, “Se não defendermos os nossos direitos as pessoas tomarão tudo quanto possuímos”. E assim seria se Deus não tivesse cuidado do Seu povo. Mas defender os direitos de alguém não significa de modo algum preservá-los, como muitos têm demonstrando a alto custo.

6 Mateus 6:32;

7 Referência a I Crônicas 16:22;

8 Salmo 5:11; 9:10; 17:7; 36:7; I Crônicas 5:20; Provérbios 30:5; Jeremias 39:18; Veja também: Salmo 4:5; 11:1; 16:1; 25:20; 31:1; 40:3; 56:3, 4 e 11; 71:1; 73:28; 118:8 e 9; 146:3; Hebreus 2:13, etc.;

9 Hebreus 12:16, “E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura.”

10 Gênesis 25:32

11 "Deus ajuda aqueles que se ajudam Esta é provavelmente a frase mais freqüentemente citada que não é achada na Bíblia. Isto é realmente uma citação de Benjamin Franklin e apareceu em Poor Richard's Almanac em 1757. Aliás a Bíblia ensina o contrário. Deus ajuda também o desamparado! (veja Isaias 25:4). No entanto, isto não é uma razão para inatividade. Se você necessita de um trabalho, peça a Deus que lhe ajude a encontrá-lo, mas não cruze os braços, vá em procura de um, e esgote todas as suas possibilidades, confiante no poder de Deus.

12 Salmos 37:25;

13 Hino 468 do Hinário Adventista americano, com o título Um Filho do Rei; Veja a 2ª frase da 3ª estrofe, “Um pecador por escolha, e um alienado por nascimento”, são duas verdades bíblicas (duas condições da humanidade após a queda) que o mundo cristão tem confundido unicamente com a última. Lembre-se: somos pecadores por escolha, mas temos a natureza pecaminosa por status, isto é, por sermos filhos do 1º Adão. Não o localizei no hinário em português, nem no antigo Cantai ao Senhor. É provável que estivesse no antigo hinário Adventista, que veio antes de Cantai ao Senhor.