domingo, 15 de agosto de 2010

O Concerto Eterno, Capítulo 34

O Concerto Eterno, Capítulo 34

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As Promessas a Israel

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Duas Leis

Do precedente será evidente que há duas leis, tal como há dois concertos, ocupando a mesma relação entre si como se dá com os dois concertos, um para com o outro. Uma é sombra da outra, o resultado de colocar o véu da descrença diante da Luz da vida.

“Porque o mandamento é uma lâmpada, e a instrução uma luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida” (Prov. 6:23). Mas Cristo é a única Luz do mundo, a Luz da vida; de modo que a lei viva e verdadeira é encontrada somente nEle. É a Sua vida, porque está em Seu coração, e do coração procedem as fontes da vida[1]. Ele é a Pedra Viva[2], onde encontramos a lei em Pessoa, plena de graça, como também de verdade. Disto, a lei sobre as tábuas era somente sombra, conquanto uma sombra exata e perfeita. Fala-nos exatamente o que encontraremos em Cristo.

Conquanto a lei sobre as tábuas de pedra descreva a perfeita justiça de Deus, ela não tem poder para tornar-se manifesta em nós, não importa quão grandemente possamos desejá-la. Está “enferma pela carne”[3]. É um fiel mapa, indicando-nos o caminho, mas não nos conduz nele. Contudo, Cristo tem “poder sobre toda carne”[4], e nEle encontramos a lei tão cheia de vida que, se somente consentirmos com a lei que é boa, e confessarmos que Cristo veio em carne, ela se manifestará nos pensamentos e palavras e atos de nossa vida, a despeito da fraqueza da carne.

[245] Àqueles que conhecem a lei somente segundo se apresenta num livro, e conseqüentemente pensando que ela se baseia inteiramente em cumpri-la, é uma lei de obras, e como tal nada faz a não ser pronunciar uma maldição sobre eles. Mas para os que conhecem a lei em Cristo, é uma lei de fé, que proclama a bênção do perdão e paz.

Se percebida somente sobre as tábuas de pedra ou num livro, será uma “lei do pecado e da morte” (Rom. 8:2), uma vez que “O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei” (1ª Cor. 15:56). Como, porém, conhecida em Cristo, é “a lei do Espírito de vida [5], “por causa da justiça”[6].

Como “gravado com letras em pedras[7], nunca pode ser nada mais do que “o ministério de morte” [8]. Aquele que prega simplesmente a lei escrita, ditando às pessoas o seu dever de guardá-la, e incentivando-as a fazerem o melhor que possam para observá-la, está apenas ministrando condenação. Mas a mesma lei, escrita nas tábuas de carne do coração “com o Espírito do Deus vivo” (2ª Cor. 3:3), é “vida e paz”[9], e aquele que prega que Cristo “veio em carne” (1ª João 4:2), e que quando Ele habita num homem hoje, é tão obediente à lei quanto Ele foi dezoito séculos atrás[10], um ministro de justiça.

Conhecida somente como um código de regras com as quais temos de fazer nossa vida conformar-se—uma “lei de mandamentos contidos em ordenanças” [11]—é somente um “jugo da servidão”[12], porque os melhores esforços de alguém para observá-la são, por si só, pecado; “pois a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado”[13]; e com cada obra “feita em justiça nossa própria[14], a lei apenas aperta sua pressão mortal sobre nós, e fortalece as barras de nossa prisão. Mas “o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2ª Cor. 3:17). Portanto, em Cristo a lei é a “lei perfeita, da liberdade” (Tiago 1:25).

Quando os judeus no Sinai apresentaram-se voluntariamente para pôr em prática as obras de Deus por Ele, assumiram a própria salvação. Ignoraram a história de Abraão, e o concerto de Deus com ele, a que sua atenção havia sido especialmente atraída. Mas Deus é longânimo, não desejando que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento[15]; e assim, em harmonia com Seu concerto com Abraão, Ele não desprezou o povo, mas empenhou-Se por ensinar-lhes sobre Si mesmo e Sua salvação, mesmo em meio a sua descrença. Ele lhes deu um sistema de sacrifícios e [246] ofertas, e um sistema de cerimônias diárias e anuais que estava exatamente em sintonia com a lei que haviam decidido guardar; ou seja, a lei de obras.

Logicamente esse sistema sacrifical não podia salvá-los mais do que a violada lei de obras, da qual ela se desenvolveu. Qualquer homem que tivesse suficiente entendimento para conhecer a natureza do pecado e a necessidade de expiação, tinha suficiente percepção de que o perdão e a justiça não poderiam jamais ser obtidos pelas cerimônias ligadas ao tabernáculo. O próprio oferecimento de um sacrifício indicava que a morte é o salário e fruto do pecado. Mas qualquer um podia ver que a vida de um cordeiro, bode ou touro não valia tanto quanto a própria vida de um homem. Portanto, nenhum desses animais, nem todos eles juntos, poderiam responder pela vida de um único homem. Milhares de carneiros, ou mesmo um sacrifício humano, não poderia expiar um único pecado. Miquéias 6:6, 7.

Os fiéis entre o povo entendiam isso bem. Davi declarou, após ter cometido um grande pecado, “Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; Tu não Te deleitarias em holocaustos” (Sal. 51:16). E Deus, mediante os profetas, ensinou ao povo: “De que Me serve a Mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor. “Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e nem Me agrado do sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes” (Isaías 1:11). “Vossos holocaustos não Me agradam, nem Me são suaves os vossos sacrifícios” (Jer. 6:20). Neles não havia virtude, pois a lei tinha somente “a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas”, e “não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se chegam a Deus”. Heb. 10:1.

Teria, logicamente, sido melhor, não exatamente a melhor coisa, se o povo houvesse conservado a fé simples e vigorosa de Abraão e Moisés, em cujo caso eles não teriam qualquer tabernáculo, mas aquele “o qual o Senhor fundou, e não o homem”[16]; nenhum sumo-sacerdote exceto o próprio Cristo, feito “Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”[17]; nenhum limite ao sacerdócio, mas cada um deles um sacerdote, “para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo”[18]; nenhuma lei, mas “a lei do Espírito de vida em Cristo”[19]; em resumo, somente a realidade e não a mera sombra. Uma vez que não creram, porém, foi uma maravilhosa exibição da bondade e amor de Deus e [247] longanimidade, que Ele lhes deu o que deve ter servido como uma contínua parábola. A própria “fraqueza e inutilidade” (Heb. 7:18) da lei de obras sempre foi evidente a toda pessoa pensante; e quando a alma se desperta, essa lei, cujo único proveito era a convicção, e cujo único poder era a morte, falava-lhes de Cristo, a quem ela os encerrava impedindo liberdade e vida. Ela tornou-lhes evidente que em Cristo, e nEle somente, podiam encontrar salvação. A verdade tal como se acha em Jesus, é a verdade que santifica.

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Como Vem o Perdão

Outro ponto que é necessário observar particularmente, conquanto já tenha sido plenamente coberto, é que ninguém jamais recebeu salvação ou o perdão de qualquer pecado em virtude da lei de obras ou dos sacrifícios a ela ligados. Ademais, Deus nunca levou o povo a esperar que a lei pudesse salvar, e ninguém que realmente creu nEle jamais imaginou que pudesse. Samuel disse a Saul: “obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros” (1º Sam. 15:22).

O profeta-rei, a partir de um coração derretido por contrição pela misericórdia de Deus escreveu: “Pois não desejas sacrifícios; senão eu os daria; Tu não Te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (Sal. 51:16, 17). Mediante Oséias o Senhor declarou: “Porque Eu quero a misericórdia, e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos” (Oséias 6:6). Em vez de ofertas de animais gordos, o Senhor desejava que o povo tivesse uma atitude em que fluísse “corra o juízo como as águas, e a justiça como o ribeiro impetuoso” (Amós 5:24). Recordem-se do capítulo sobre beber da justiça de Deus.

“Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo” (Heb. 11:4, Almeida Contemporânea). Ele não obteve justiça pelo sacrifício das primícias do rebanho, mas pela fé que o induzia a realizar as ofertas. “Tendo sido Justificados, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rom. 5:1). “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de [248] vós, é dom de Deus”. (Efé. 2:8). E assim era desde o princípio, “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça”[20], e o mesmo é afirmado de Enoque e de Noé e a respeito de todos os patriarcas e profetas.

Após a edificação do tabernáculo, sacrifícios não podiam ser oferecidos em qualquer outro local; contudo, muitas das pessoas estariam necessariamente longe dele. Três vezes ao ano eles iriam ali reunir-se para adorar. Mas não tinham que esperar por essas ocasiões para virem, a fim de receber perdão dos pecados que pudessem ter cometido nesse entretempo. Onde quer que um homem estivesse quando pecasse, e se tornasse cônscio da praga de seu próprio coração, poderia reconhecer o pecado ao Senhor, que estava sempre disponível, experimentar, tal como podemos nós, que “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1ª João 1:9). Isso é demonstrado no caso de Davi, quando o profeta de Deus o reprovou por seu grande pecado. Davi declarou: “Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado” (2º Sam. 12:13).

Quando isso teve lugar, então a alma arrependida e perdoada pôde oferecer “sacrifícios de justiça” (Sal. 4:5; 51:19), que seriam aceitáveis a Deus. Então, o Senhor Se deleitaria com ofertas queimadas e holocaustos sobre o Seu altar. Por quê?—Porque revelavam a gratidão do coração, e porque eram um reconhecimento do fato de que tudo pertencia a Deus, e que tudo dEle procede. Em todo verdadeiro sacrifício há um princípio subjacente de que Aquele que salva a alma é abundantemente capaz de suprir todas as necessidades físicas, mesmo que todo vestígio de bens mundanos fosse consumido. Não é o pensamento do que estamos dando a Deus, mas do que Deus concede a nós, o que torna verdadeiro o sacrifício, uma vez que o único sacrifício real é o de Cristo. Isso foi plenamente manifesto em cada sacrifício que se oferecia. O povo podia ver que não estavam enriquecendo ao Senhor, pois o sacrifício era consumido. Cada um que oferecia inteligentemente—cada um que adorava em espírito e em verdade—simplesmente indicava que dependia somente de Deus tanto para a vida que agora existe, quanto para a vindoura.

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[249] O Velho Concerto Sem Valor

O velho concerto [de Êxodo 19 e 24] portanto, junto com a lei que a ele pertencia, nunca por um momento foi de qualquer mínimo valor no sentido de perdão e salvação do pecado. Foi tornado “sem efeito” desde o próprio princípio. Ver Sal. 89:39[21]. Uma demonstração disso é fornecida pela intercessão de Moisés junto a Deus, quando os filhos de Israel tinham feito o bezerro de ouro e o adorado. Quando Deus disse, “Agora, pois, deixa-Me, para que o Meu furor se acenda contra ele, e o consuma”, Moisés implorou ao Senhor, dizendo:

“Ó Senhor, por que se acende a Tua ira contra o Teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão? Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da Terra? Torna-Te da tua ardente ira, e arrepende-Te deste mal contra o Teu povo. Lembra-Te de Abraão, de Isaque, e de Israel, Teus servos, aos quais por Ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente”. Êxo. 32:10-13.

Nenhuma palavra foi proferida a respeito do concerto que havia recém sido estabelecido, só mesmo o concerto com Abraão. Nenhuma partícula de dependência foi colocada nas promessas que o povo havia feito, mas somente na promessa e juramento de Deus. Se aquele concerto do Sinai tivesse sido de qualquer valor, certamente assim seria quando foi primeiro feito; mas vemos que mesmo então tinha desaparecido de vista. Não tinha mais poder para salvar o povo do que o pergaminho em que havia sido escrito.

Jeremias em anos posteriores orou: “Ó Senhor, embora as nossas maldades testifiquem contra nós, opera Tu por amor do Teu nome; porque as nossas rebeldias se multiplicam; contra Ti pecamos”. “Ah! Senhor! reconhecemos a nossa impiedade e a iniquidade de nossos pais; porque pecamos contra Ti. Não nos rejeites por amor do Teu nome; não abatas o trono da Tua glória; lembra-Te, e não anules a Tua aliança conosco. Porventura há, entre as vaidades dos gentios, alguém que faça chover? [250] Ou podem os céus dar chuvas? Não és Tu, ó Senhor, nosso Deus? Portanto em Ti esperamos; pois Tu fazes todas estas coisas”. Jer. 14:7, 20-22. Era essa toda a intercessão que Deus então desejava, bem como agora, pois Ele dissera: “Volta, ó rebelde Israel, diz o Senhor, e não farei cair a Minha ira sobre ti, porque Eu misericordioso sou, diz o Senhor, e não conservarei para sempre a Minha ira. Somente reconhece a tua iniqüidade: que transgrediste contra o Senhor teu Deus” (Jer. 3:12, 13). Era tão verdade então quanto agora, que “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os pecados”[22].

O poder de Deus como Criador e Redentor, e Sua promessa e juramento, são tudo de que qualquer judeu arrependido sempre dependeu para salvação. Nenhum deles jamais pensou em depender de suas próprias obras ou promessas, como meio de salvação. Em suma, desde os dias de Abel até agora, tem somente havido um meio de vida e salvação; somente um meio de aproximar-se de Deus; somente um Nome sob o céu pelo qual todos os homens devam ser salvos[23]. Desde o tempo em que a salvação mediante a Semente da mulher foi tornada conhecida a Adão e Eva, antes de terem sido expulsos do Éden, não tem havido mais mudança no plano de salvação, nem nos requisitos divinos para salvação, nem no número a quem a salvação foi oferecida, do que tem havido no próprio Deus e Seu trono no céu.

Os homens têm mudado, mas Deus não. Sempre tem havido homens que confiaram em suas palavras e promessas e em cerimônias; mas isso não prova que Deus desejava que assim agissem. Nos dias de Moisés e de Cristo a maioria dos homens confiava sobretudo em forma e cerimônia; e assim se dá hoje. Os homens sempre têm estado mais prontos para se apegarem à sombra do que à substância. Mas isso não prova que nos tempos antigos Deus esperava que os homens fossem salvos pela lei de obras, nem prova que a justificação não é pela fé agora.

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Obras de Super-Desempenho[24]

Tem havido uma tendência entre os homens de multiplicar ritos e cerimônias. Este é o resultado inevitável de confiar em obras para a [251] salvação. Assim era nos dias de Cristo, e assim é agora. Quando os homens criam a idéia de que as suas obras devem salvá-los, ou que eles próprios devem realizar as obras de Deus, não podem contentar-se em tentar realizar mais do que os mandamentos de Deus. Assim, ensinam como doutrina “os mandamentos de homens”[25], adicionando a eles continuamente até que nenhum homem possa sequer enumerar as “boas obras” que são requeridas, muito menos cumpri-las. O jugo que mesmo a princípio é amargo e insuportável, torna-se mais e mais pesado, até que por fim a religião se torna uma questão de mercadoria, e os homens por dinheiro ou qualquer outra consideração compram sua isenção de cumprir as obras que lhes têm sido impostas. E uma vez que é até mais difícil para os homens cumprirem os mandamentos de Deus por seus esforços do que seria realizar os mandamentos de homens, a lei de Deus logo sucumbe em sua estima, até abaixo dos preceitos dos homens.

Tudo isso é a tendência natural e inevitável de uma falha em ver a Cristo nos escritos de Moisés, e entender que sejam quais cerimônias forem que Deus tenha dado, sua intenção, por sua própria ineficácia, era impressionar o povo quanto à absoluta necessidade de depender tão-só de Cristo, em quem somente está a substância.

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O Uso de Uma Semelhança

Uma palavra mais sobre a sombra e a substância. Como temos visto, a lei, outorgada ao povo no deserto do Sinai, era somente uma sombra da lei real, que é a vida de Deus. Isso é freqüentemente instado para depreciação da lei; muitas pessoas parecem pensar que uma vez que a lei é somente uma sombra das boas coisas[26], deveríamos, então, escolher o que a ela se opõe tanto quanto possível. Assim não argumentam os homens em termos temporais. Se temos uma fotografia—uma sombra—de um homem a quem desejamos encontrar, não procuramos um homem cuja aparência não apresenta a menor lembrança da foto, e dizemos, “Este é o homem”. Não; buscamos um homem do qual a fotografia seja a exata semelhança, e então sabemos que temos aquele a quem buscamos. Assim, a lei real é a vida de Deus, e a lei entregue aos filhos de [252] Israel—a sombra das boas coisas—é a fotografia do caráter de Deus.

O único homem em todo o mundo que, em cada particular, preenche as especificações dessa fotografia, é “o homem Cristo Jesus”, em cujo coração estava a lei. Ele é a imagem do Deus invisível, mas a imagem viva—a Pedra Vida. Indo a Ele em fé também nos tornamos pedras vivas, tendo a mesma lei escrita em nós como nEle estava, pois o Seu Espírito nos transforma à mesma imagem viva; e a lei sobre as tábuas de pedra do Sinai será testemunha de que a semelhança é perfeita. Mas se há qualquer desvio particular da perfeita fotografia, a falta de semelhança demonstrará que não somos da verdadeira família de Deus.

-- The Present Truth, 24 de dezembro de 1896

Notas desta edição:

[1] Provérbios 4:23;

[2] 1ª Pedro 2:4 e 5;

[3] Romanos 8:3;

[4] João 17:2;

[5] Romanos 8:2;

[6] Romanos 8:10;

[7] 2ª Cotíntios 3:7;

[8] Idem;

[9] Romanos 8:6;

[10] Lembre-se que este artigo foi escrito em 1896;

[11] Efésios 2:15, KJV; “que consistia em ordenanças”, Almeida Fiel e ARC;

[12] Gálatas 5:1;

[13] Gálatas 3: 28;

[14] Tito 3:5, KJV; “pelas obras de justiça que houvéssemos feito”, Almeida Fiel;

[15] 2ª Pedro 3:9;

[16] Hebreus 8:2;

[17] Hebreus 7:17 e 21;

[18] 1ª Pedro 2:5;

[19] Romanos 8:2;

[20] Gálatas 3:6, Tiago 2:23;

[21] “Abominaste a aliança do teu servo; profanaste a sua coroa, lançando-a por terra”. Salmo 89: 39, Almeida Fiel;

[22] 1ª João 1:9;

[23] Atos 4:12;

[24] Na teologia católico-romana “obras de super-desempenho” (também chamadas de atos de super-desempenho) são aquelas realizadas além do que é requerido por Deus para a salvação. De acordo com o clássico ensinamento das indulgências as obras de super-desempenho, realizadas por todos os santos, formam um tesouro com Deus que a igreja pode aplicar para isentar os pecadores arrependidos das obras de penitência, que de outro modo seriam requeridas deles para alcançarem completa reconciliação com a igreja. Este foi o principal ponto de discórdia quando Martinho Lutero começou as se opor à igreja católica. Colhido de (http://en.wikipedia.org/wiki/Supererogatory);

[25] Mateus 15:9; Marcos 7:7; Colossenses 2:22, e Tito 1:14;

[26] Hebreus 10:1, KJV; Na Almeida consta “sombra de coisas futuras”.